Com 6.183 MW de capacidade
instalada, Brasil duplica produção de energia eólica
Geração
média nos seis primeiros meses deste ano foi de 1.831 MW
As
usinas eólicas brasileiras aumentaram em 114% a produção de energia no primeiro
semestre de 2015, quando comparado com o mesmo período do ano passado
As
usinas eólicas brasileiras aumentaram em 114% a produção de energia no primeiro
semestre de 2015, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. No fim
de junho do ano passado, essa matriz era responsável por 1,4% do total gerado
de energia no ano no Sistema Interligado Nacional (SIN). Atualmente, ela
representa 3% de toda a energia produzida no Sistema Integrado Nacional.
De
acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a geração
média nos seis primeiros meses deste ano foi de 1.831 MW médios, diante de 856
MW médios alcançados no mesmo período do ano anterior.
A
capacidade instalada de usinas eólicas no Brasil chegou a 6.183 MW ao final do
primeiro semestre de 2015, quase o dobro em relação ao mesmo período do ano
passado, quando a capacidade era de 3.106 MW.
Atualmente,
o Rio Grande do Norte segue na liderança em capacidade instalada da fonte, com
2.243 MW, seguido por Ceará (1.233 MW), Rio Grande do Sul (1.300 MW) e Bahia
(959 MW).
No
primeiro semestre de 2015, as usinas eólicas do Rio Grande do Norte geraram 642
MW médios de energia, montante 142% maior do que o produzido nos seis primeiros
meses do ano passado.
O
Rio Grande do Sul, com 288 MW médios, registrou aumento de 91% em relação ao
montante gerado no mesmo período de 2014. Já no Ceará foram 363 MW médios,
aumento de 48% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a Bahia
quase triplicou sua geração eólica, com 391 MW médios (+283%).
Relevância
De
janeiro a julho de 2015, entraram em operação cerca de 1.437 MW de usinas
eólicas, e ainda estão previstos cerca de 1.636 MW até o final do ano. Para o
ano 2016 já estão previstos cerca de 3.100 MW e para 2017 cerca de 1.985 MW,
contribuindo para ampliação da fonte eólica e a diversificação da matriz de
energia elétrica brasileira. (ecodebate)
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