Somente em março, a fonte
apresentou incremento de 29% em relação ao mesmo mês de 2019, segundo CCEE.
A geração de energia solar
fotovoltaica cresceu 21,7% no primeiro trimestre de 2020 na comparação com o
mesmo período do ano passado, informou a Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE). Somente em março, a fonte apresentou incremento de 29% em
relação ao mesmo mês de 2019.
A geração de energia elétrica
no Sistema Interligado Nacional (SIN) recuou 1,9% no primeiro trimestre, com o
volume consumido chegando a 66.532megawatts (MW) médios. No período, a produção
hidrelétrica recuou 2,5%, assim como as eólicas geraram 15,8% menos do que nos
mesmos meses do ano passado. Diante desse resultado, a geração termelétrica
cresceu, cerca de 7,4%.
Contabilizando apenas o mês
de março, a geração de energia elétrica recuou 0,7%, na comparação com o mesmo
mês em 2019, para 65.089 MW médios, com destaque para a queda de 14,2% da
geração de térmicas e de eólicas. Nesse contexto, a geração de hidrelétricas
teve elevação de 2,1% em relação a março do ano passado.
Ainda de acordo com os dados
da CCEE, o consumo de energia no primeiro trimestre caiu 1,9% na comparação
anual, de 67.740 MW médios para 66.449 MW médios. “O comportamento do consumo
não reflete totalmente os efeitos das medidas de isolamento social para
combater a pandemia do coronavírus, que tiveram início a partir do dia 21 de
março”, explica a entidade.
Considerando apenas os
resultados de março, o consumo recuou 0,8% frente ao mesmo mês de 2019. O
mercado regulado apresentou queda de 2,5%, para 44.912 MW médios, enquanto o
mercado livre viu a demanda crescer 3,4%, para 20.077 MW médios. A CCEE aponta
que esse comportamento ocorre em razão da migração de consumidores.
Excluindo os efeitos das
migrações, em março, o consumo seria 0,5% menor no mercado regulado e 1,4% no
mercado livre. “A redução do consumo de energia no mercado livre, excluindo o
efeito da migração das cargas novas, é explicada pela queda no consumo de 11
ramos de atividade que correspondem a cerca de 56,4% do total demandado no
mercado livre. Dentre essas quedas, destacam-se os setores de transporte
(-21%), serviços (-16%), veículos (-13%) e têxteis (-9%)”, destaca a entidade.
(portalsolar)
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