Segundo
a Aneel, maior parte da potência instalada se concentra em projetos comerciais
e residenciais, ambos segmentos com mais de 1 GW.
A
geração distribuída (GD) atingiu 3 gigawatts (GW) no Brasil. De acordo com
dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o segmento totaliza 242
mil usinas e mais de 315 mil unidades consumidoras. A geração solar
fotovoltaica representa a ampla maioria de todas as conexões.
A maior
parte da potência instalada se concentra em projetos comerciais e residenciais,
ambos segmentos com mais de 1 GW. Na sequência, vem as classes rural (370 MW),
industrial (305 MW), poder público (39 MW), serviço público (3 MW) e iluminação
pública (571 KW).
De
acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o
país totaliza 300 mil unidades consumidores de energia solar na GD. São 2,8
gigawatts de potência instalada na mini e microgeração distribuídas, com mais
de R$ 14,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012. Entre o final de
abril e o final de maio, o mercado apresentou um crescimento de 5,1% no número
de unidades consumidoras.
Apesar
desses avanços, o Brasil continua com um mercado muito pequeno, com apenas 0,3%
dos 84,4 milhões dos consumidores de energia elétrica fazendo uso do recurso da
energia solar. Para efeito de comparação, países como Austrália, China, Estados
Unidos e Japão já ultrapassam a marca de 2 milhões de sistemas solares
fotovoltaicos.
Atualmente,
o mercado de GD é afetado pelas restrições e impactos econômicos impostos pela
pandemia de COVID-19. Porém, a expectativa é de que o segmento retome o
crescimento tão logo o momento mais agudo da crise sanitária seja superado. A
avaliação do setor é que o encarecimento do custo de energia irá estimular os
investimentos.
“O
consumidor que pensava em fazer um investimento em GD pode não fazer agora por
uma questão de caixa, mas dificilmente irá cancelar esses planos. A expectativa
é de que as vendas sejam retomadas quando houver um cenário mais positivo para
a normalização das atividades econômicas” disse a vice-presidente de geração
distribuída da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Bárbara
Rubim, em entrevista recentemente publicada pelo Portal Solar.
O
presidente do conselho de administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, afirma
que o sistema fotovoltaico é investimentos que traz um retorno superior ao
oferecido no próprio mercado financeiro. “Como o juro real no Brasil está mais
baixo, os consumidores têm buscado alternativas de investimentos com retornos
mais rápidos, como é o caso da energia solar”. (portalsolar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário