sábado, 30 de outubro de 2021

Barueri terá usina termelétrica movida a lixo que abastecerá mais de 200 mil famílias

Barueri receberá usina termelétrica movida a lixo capaz de abastecer mais de 200 mil famílias.
Projeto que transforma gás metano do lixo em energia elétrica custou R$ 100 milhões em SP.

A usina termelétrica movida a lixo vai consumir cerca de 300 mil toneladas de resíduos por ano e alimentar mais de 320 mil pessoas.

A Orizon Valorização de Resíduos venceu o leilão de energia nova A-5, realizado pelo Ministério de Minas e Energia, para geração de energia elétrica a partir de resíduos sólidos urbanos e Barueri receberá a primeira usina termelétrica movida a lixo da região. É uma enorme iniciativa da companhia para combater a crise energética no país com uma matriz limpa, renovável e de alta eficiência.

Termelétrica movida a lixo usará o modelo “Waste to energy” como padrão de funcionamento.

A primeira Unidade de Recuperação Energética da América Latina, no modelo “Waste to energy” (WTE) será implantada em Barueri (SP), pela controlada URE-BA. A empresa será capaz de gerar energia para o consumo de 320 mil pessoas, utilizando 300 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos por ano. Serão 20 MWe de potência instalada, gerando 140,1 GWh/ano para a venda. O WTE é reconhecido como alternativa de tratamento de resíduos em grandes centros urbanos, onde não existem mais grandes áreas disponíveis para a instalação de aterros sanitários.

Este será o primeiro empreendimento a adotar uma solução que irá contribuir para a construção do “Ciclo Positivo do Resíduo”, transformando passivos ambientais em fonte de geração de energia renovável. Será a primeira unidade do país a cumprir as premissas da nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos, complementando todo um processo de reciclagem.

O custo de geração ficará em R$ 549 por MWh (megawatt-hora), deságio de 14% em relação ao teto previsto na concorrência. O valor é equivalente ao da última térmica a gás natural a entrar em operação no país, a GNA 1, no norte-fluminense, que recebe R$ 552 por MWh gerado.

Em meio à crise energética MME realiza seu primeiro leilão com possibilidade de participação de projetos de geração movidos a resíduos sólidos urbanos

“Representa uma contribuição extremamente relevante, sobretudo neste cenário de crise energética com uma matriz limpa, renovável e de alta eficiência, já que se encontra próxima aos grandes centros urbanos”, disse em nota o diretor-presidente da empresa, Milton Pilão.

A geração de energia a partir do lixo tem hoje participação marginal na matriz energética brasileira, mas o setor espera grande crescimento a partir da aprovação do novo marco do saneamento básico, que prevê concessões também para a gestão do lixo nas cidades.

Segundo a Abetre (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos e Efluentes), o Brasil gerou 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos em 2019, volume com potencial para produzir energia suficiente para abastecer todo o estado de Pernambuco. “O resultado vai ao encontro do nosso objetivo de modernizar o parque brasileiro e substituir usinas mais caras por empreendimentos mais baratos, disse o presidente da CCEE (Câmara Comercializadora de Energia Elétrica)”, Rui Altieri.

O governo realiza mais dois leilões de energia este ano. O primeiro, já em outubro, vai contratar térmicas para operação por um prazo de cinco anos, como medida emergencial para recuperar os reservatórios das hidrelétricas.

Sobre a empresa

A estratégia central da Orizon é extrair cada vez mais valor das milhões de toneladas de lixo que chegam nos seus chamados ‘ecoparques’ — seja transformando-as em biogás e gerando energia a partir dele, aumentando o percentual de reciclagem e reuso dos materiais ou até vendendo créditos de carbono. (clickpetroleoegas)

“Gerando sua própria energia – O sol como seu aliado”

Climatempo apresenta “Gerando sua própria energia – O sol como seu aliado”.
O boletim aborda o crescimento da geração solar e a expectativa para o futuro com a utilização de fontes renováveis.

A energia fotovoltaica é considerada atualmente a fonte de energia limpa que mais cresce no mundo. Baseado nesse crescimento e com foco na própria geração de energia solar, o boletim mensal da Climatempo, que já está disponível na Biblioteca do Portal CanalEnergia, traz como tema “Gerando sua própria energia – O sol como seu aliado”.

A matriz energética brasileira conta com mais de 173.279 MW, sendo 1,8% desse total proveniente da solar. De acordo com o informativo, é possível estabelecer uma relação de sazonalidade nessa modalidade de geração. No inverno observa-se uma curva de produção muito próxima da registrada via dados observados de radiação. Isso ocorre devido a pouca nebulosidade.

Já no verão, nota-se uma capacidade de geração maior, influenciada pela grande quantidade de radiação que chega na Terra. Porém a curva não é tão perfeita uma vez que também há maior quantidade de nebulosidade associada, o que impacta na produção de energia. Além dessas influências diretas, alguns estudos concluem que temperaturas do ar elevadas como no caso do verão, associadas a maior incidência de radiação solar na superfície da Terra, afetam de forma significativa a eficiência dos sistemas fotovoltaicos, provocando uma redução do valor da tensão e, consequentemente, diminuição no potencial de geração.

Outro ponto destacado no boletim da Climatempo, é que com a intensificação da crise energética nacional, a expectativa de ampliação do uso de outras fontes renováveis aumenta, principalmente de fontes eólicas e solares. Incentivo não apenas às grandes geradoras, mas também através de uma nova perspectiva, como a geração solar residencial, que já é responsável por 72,6% do total gerado por essa matriz. (canalenergia)

Gurgel Itaipu E400: a história do primeiro carro elétrico brasileiro

O primeiro automóvel elétrico brasileiro era silencioso, limpo e eficiente, mas sucumbiu às limitações tecnológicas do século passado.
Estilo futurista rompia com o padrão retilíneo da Gurgel.

Louvado por uns e contestado por outros, o engenheiro João Augusto Conrado do Amaral Gurgel jamais causou indiferença com os automóveis que produziu em Rio Claro (SP). Apesar da notoriedade dos fora de estrada Xavante e X-12, ele também é lembrado por desbravar os caminhos da sustentabilidade.

Primeiro elétrico produzido em série na América Latina, o Itaipu E-400 foi desenvolvido pela Gurgel para atender um desafio proposto pela Eletrobras para renovação de sua frota: os interessados deveriam criar um veículo capaz de transportar 250 kg, ter autonomia mínima de 65 km e velocidade máxima entre 50 e 60 km/h.

Apresentado em 1981, o E-400 mantinha a proposta do protótipo Itaipu avaliado por QUATRO RODAS em julho de 1974: era silencioso, limpo e eficiente, com linhas futuristas e três tipos de carroceria: picape cabine simples, picape cabine dupla e furgão de carga.

Para-brisa dianteiro era do VW Brasilia.

Sua elevada eficiência energética resultava em um custo operacional muito inferior quando comparado a utilitários com motores a combustão: seu consumo oscilava entre 0,27 e 0,35 kWh/km. O nome E-400 fazia referência à capacidade de carga de 400 kg e sua autonomia era de 80 km.

O rendimento impressionou o presidente da República João Figueiredo e gestores governamentais, que encomendaram vários Itaipu E-400 para frotas estatais de companhias de energia elétrica e de telefonia. Entre os clientes privados estavam o Banco Itaú, a Companhia de Cigarros Souza Cruz e o empresário Nicolau Scarpa Jr.

Avaliado pelo jornalista Claudio Carsughi na edição 251 (junho de 1981), o E-400 era impulsionado por um motor Villares acoplado a um câmbio VW de quatro marchas. Ao contrário do Itaipu dos anos 1970, o E-400 apresenta comandos convencionais nos pedais do freio e na embreagem.

O pedal do acelerador comandava cinco cames para dosar a voltagem das oito baterias do tipo chumbo-ácido fornecidas pela C&D, variando de 30 volts no primeiro estágio até 96 volts no último, sempre alternando a amperagem ao colocar as baterias em paralelo ou em série. O motor de corrente contínua tinha potência nominal de 10 kW a 3.000 rpm.

Baterias ficavam entre os eixos.

Cada bateria pesava cerca de 80 kg, o que significava mais de 1/3 da massa total do E-400. Pesando sempre acima de 1,5 toneladas, o sistema de freios era sobrecarregado com freqüência, situação agravada pela falta de assistência. Os pneus radiais 175/70 SR 13 eram um paliativo frente à arcaica suspensão dianteira da Kombi.

Para acionar o sistema é preciso mover uma chave geral entre os bancos dianteiros. A única habilidade exigida do condutor era um intervalo de tempo maior entre as trocas de marcha, para evitar trancos na transmissão. O carregador das baterias era fornecido pela Thornton Eletrônica e levava cerca de oito horas para atingir sua carga total.

“O Itaipu E-400 só era entregue aos consumidores após um treinamento operacional, no qual demonstrávamos a autonomia mínima de 80 km e os cuidados com a manutenção”, conta Nilson Roberto Chaves, ex-funcionário da Gurgel. “Para receber o carro, era necessário atingir um nível de aproveitamento de no mínimo 50%”.

Além do velocímetro, o painel recebia um amperímetro e dois voltímetros.

Apesar da eficiência e do baixo custo operacional, o E-400 não conseguiu superar o eterno ponto fraco dos automóveis elétricos: as baterias caras, limitadas e com vida útil muito curta. “Iniciamos os estudos com baterias do tipo tetrapolar, mais leves, duráveis e potentes, mas já não havia mais interesse do mercado”, conta Chaves.

Foram produzidas 76 unidades do Itaipu E-400 e 11 unidades do seu irmão maior E-500, sendo conhecido o paradeiro de 25 delas. “Muitos foram registrados nos órgãos de trânsito com o nome do fabricante ou de outros modelos da Gurgel. A maioria teve o motor Villares trocado por um Volkswagen, dificultando a localização de unidades remanescentes”,  relata o antigo mobilista Tiago Songa.

A produção do E-400 foi encerrada em 1982. O E-500 teve sua produção encerrada no ano seguinte, mas sua carroceria acabou dando origem ao utilitário G-800, com pequenas alterações no estilo e com a adoção de motores Volkswagen movidos a gasolina ou etanol.

Ficha Técnica – Gurgel Itaipu E-400 1982

- Motor: elétrico de 96 volts; alimentação, 8 baterias de 12 volts, tipo chumbo-ácido; potência, 10 kW a 3.000 rpm.

- Câmbio: manual de 4 marchas, tração traseira.

- Dimensões: comprimento, 382 cm; largura, 163 cm; altura, 164 cm; entre-eixos, 196 cm; peso, 1.570 kg.

- Pneus: radiais 175/70 SR 13 (Dimensões: comprimento, 382 cm; largura, 163 cm; altura, 164 cm; entre-eixos, 196 cm; peso, 1.570 kg.

Pneus: radiais 175/70 SR 13.

Gurgel Itaipu foi o primeiro carro elétrico nacional, mas morreu por problemas que existem até hoje.

O Itaipu E150 pesava 460 kg, sendo 320 kg apenas das baterias de 3,2 kW que entregavam o equivalente a 4,2 cv. Peso, autonomia e recarga foram barreiras para o pequenino. (quatrorodas.abril)

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

GM pulveriza carro elétrico mais barato do mundo que roda 305 km por carga

General Motors pulveriza carro elétrico mais barato do mundo que roda 305 km por carga; ManoEV custará R$ 17000 e faz a montadora americana Tesla tremer.
NanoEV GM – General Motors – o carro elétrico mais barato do mundo.

General Motors fez o carro certo, pelo preço certo, com alcance suficiente, no lugar certo, na hora certa. O minúsculo elétrico custa 10 vezes menos que o modelo americano e faz Tesla tremer.

Após sucesso absoluto em suas mãos, com o Mini EV, que se tornou o carro elétrico mais vendido na China, devido, majoritariamente, ao preço inicial de cerca de US$ 4.500, a joint venture Saic-GM, que fabrica e vende automóveis das marcas Chevrolet, Buick e Cadillac na China Continental, teve a ideia de aproveitar esse sucesso para bombar as vendas de um carro ainda mais barato, o Wuling NanoEV, que deverá custar o equivalente a US$ 3100 ou R$ 17.000 ao câmbio atual. O minúsculo veículo foi uma aposta ousada da General Motors para um nicho de mercado estranho, em que coisas que copiam a identidade de produtos famosos ganham notoriedade pela clonagem explícita, como é o caso recém anunciado pelo Click Petróleo e Gás, em que uma montadora chinesa clonou a icônica Kombi da Volkswagen, logo após fabricar descaradamente uma cópia elétrica do Fusca.

Há muito mais no charme e sucesso deste carro, que oferece exatamente o que os consumidores querem e nada que não querem. Em apenas alguns meses, o Wuling Hong Guang Mini EV, revelado pela General Motors na China, em agosto de 2020, tornou-se um dos veículos elétricos mais vendidos no país. O carro pequeno alcançou tanta popularidade que é comparado como igual ao Tesla Model 3.

No caso do Mini EV, a proposta era de um mini carro urbano despretensioso e com preço bem baixo, como esse segmento adota. Os US$ 4.500 (R$ 22.710, dez vezes menos que o produto da Tesla) enaltecidos pela imprensa global não são nada perto do que há por lá, mas o Hong Guang tem um diferencial.

O carrinho tem 2,50 m de comprimento, 1,60 m de entre eixos, 1,52 m de largura e 1,61 m de altura. É tão pequeno quanto o Baojun, mas é mais fraco. Em vez de 39 cv e 11 kgfm, tem 33 cv e 8,5 kgfm. A bateria tem a mesma capacidade, 28 kWh, e garante autonomia de 305 km no ciclo NEDC, que costuma ser otimista. Com 860 kg, sua velocidade máxima é de 100 km/h.

GM simplesmente viu 270.000 unidades serem vendidas em apenas nove meses. Com sede em Liuzhou, a Wuling está botando as mangas de fora com outros produtos que serão de alcance global e o Mini EV se aproveita disso também.

Confira baixo o carro elétrico mais barato do mundo!

Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ugaJgs7leFI&t=5s

O Mini EV faz tanto sucesso na China que a General Motors quer comercializá-lo na Europa

Com a Shanghai-GM por trás, o Mini EV significa que não é um clone sem qualidade, feito por uma montadora rústica do interior da China, mas sim um player pronto até para ir além das fronteiras do país.

A ambição da divisão chinesa é atingir 1,2 milhão de unidades vendidas em 2022! Isso é quase como todas as montadoras de elétricos do país em 2020.

Com vendas 100% online, a marca chinesa fala diretamente com os clientes, ouvindo os consumidores e fabrica o que eles querem, como a versão Macaron (cores alusivas a frutas e doces), enquanto oferece 20 cores e um monte de adesivos para personalização, inexistente nas marcas tradicionais.

Tal é o entusiasmo que a SAIC e a General Motors têm pelo seu sucesso que querem comercializá-lo na Europa. Para isso, eles já estão em negociações com uma empresa na Letônia para alcançar custos competitivos de fabricação.

Indo nesse caminho, o Mini EV é um sério candidato a carro elétrico mais vendido do mundo, que custa 10 vezes menos que o modelo americano, o que faz Tesla tremer.

Montadora chinesa clona a icônica Kombi da Volkswagen, logo após fabricar descaradamente uma cópia elétrica do Fusca.

A indústria chinesa ainda não abandonou alguns velhos hábitos, e a multinacional Volkswagen não ficou nem um pouco lisonjeada com a fabricante de carros elétricos ORA, que faz parte do grupo Great Wall Motors. A marca apresentou recentemente um clone do Fusca no Salão do Automóvel de Xangai. Nomeado de ORA Punk Cat, o veículo tem os mesmos traços do icônico carro da montadora VW. Como se não bastasse, outra montadora chinesa, a SongSang Motors, fez o clone da icônica Kombi, será que vai dar “pano para manga”?

A montadora chinesa lançou um novo modelo inspirado em um já existente. Neste caso é a SongSang Motors que apresentou o SS Summer, uma van com design retrô claramente baseado na Volkswagen Kombi ou Tipo 2, conforme pode ser visto abaixo.

Clonaram a Kombi na China

Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Obi4hkdsfw0. (clickpetroleoegas)

Complexo industrial de “gigafábricas” da Ford abrigará novos picapes elétricos

Complexo industrial de “gigafábricas” da Ford abrigará novas picapes elétricas, carros autônomos, baterias e muito mais.
O Blue Oval City, novo complexo industrial que abrigará a produção das F-150 elétricas e de baterias.

Ford aplicará um mega investimento em seu novo complexo industrial que contará com 4 fábricas que produzirão novas picapes elétricas, carros autônomos e baterias. O complexo terá uma área de 15 km2.

A Ford anunciou em 28/09/21, uma nova fábrica de picapes nos EUA e três novas “gigafábricas” de baterias, carros autônomos e picapes elétricas. Dois desses novos empreendimentos fazem parte de um mesmo complexo nomeado de Bue Oval City. O complexo terá mais de 15 km2 na cidade de Stanton, no estado americano do Tennessee, projetado para ser nulo em emissões de carbono.

No novo complexo da multinacional Ford serão fabricadas as novas picapes elétricas da Série F. Além disso, também será composto por uma das montadoras de baterias, que são fruto de uma parceria com a fabricante coreana SK Innovation.

A parceria entre as empresas foi anunciada em maio. As outras duas fábricas anunciadas ficarão no BlueOvalSK Battery Park, que será instalada no estado do Kentucky e servirão para abastecer as novas linhas de carros autônomos e elétricos Ford e Lincoln. Juntas, as fábricas produzirão cerca de 86 GW anuais.

Multinacional projeta a geração de mais de 11 mil empregos

A Ford e a SK desejam investir US$ 11 bilhões para construir os dois parques industriais e gerar mais de 11 mil novos empregos, onde 6 mil serão no Blue Oval City e 5 mil nas duas fábricas do Kentucky. A produção das baterias para picapes elétricas, carros autônomos e elétricos deve ser iniciada em meados de 2025.

De acordo com o presidente e CEO da Ford, Jim Farley, em comunicado à imprensa, esse é o momento da empresa, o maior investimento da história para auxiliar na construção de um futuro ainda melhor para os EUA e o mundo. Recentemente, a Ford anunciou planos para a fabricação de seu modelo F-150 Lightning, que teve sua pré-venda aberta em maio e vendeu 20 mil unidades em apenas 12 horas.

A empresa deseja fabricar 15 mil picapes elétricas no próximo ano, 55 mil em 2023 e 80 mil em 2024. Já para 2025, as produções das fábricas devem chegar a 160 mil unidades com a chegada da segunda geração do veículo.

A empresa investirá US$ 30 bilhões nos elétricos até 2025 e projeta que cerca de 40% das suas vendas sejam de modelos eletrificados até 2030. O investimento em fábricas de baterias acompanha a tendência do mercado dos EUA em correr atrás do crescimento no segmento, que está sendo dominado por companhias asiáticas.

Ford investe em carros autônomos para diversificar a indústria automotiva

Além dos investimentos na produção de baterias, a Ford também anunciou recentemente que lançará um serviço de delivery com carros autônomos em parceria com a Walmart, rede de supermercados e a Argo AI, plataforma que desenvolve sistemas de direção com Inteligência Artificial.

As entregas serão ofertadas nas cidades americanas de Austin, Texas, Miami e Washington, ainda este ano. O serviço utilizará carros da montadora que serão equipados com o sistema de direção independente da Argo AI para realizar as entregas do Walmart. As entregas serão ofertadas dentro de áreas de serviço definidas que podem ser ampliadas com o tempo. (clickpetroleoegas)

China avança na transição energética e promete abandonar a queima de carvão

Termelétrica a carvão.

A energia renovável é agora a opção mais barata em quase todos os lugares do planeta e a China fabrica todo o equipamento necessário à geração de energia solar e eólica

O presidente chinês Xi Jinping anunciou em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas um passo importante para controlar as emissões de gases geradores do efeito estufa.

Depois de reiterar promessas acerca de providências a serem tomadas em seu próprio país, Xi disse que a China vai começar a ajudar outros países a controlar essas emissões, apoiando projetos de energia renovável que substituirão usinas que queimam carvão.

A China financia muitos projetos de infraestrutura em economias em desenvolvimento, como parte de seus esforços na política externa; isso geralmente lhe traz vantagens colaterais, como envolver profissionais e empresas chinesas.

Quando esses projetos são voltados à produção de eletricidade, geralmente envolvem a fonte mais usada da China, o carvão. Assim sendo, o número de usinas a carvão construídas nos países parceiros da China é grande e levanta dúvidas legítimas sobre a possibilidade de que sejam cumpridas metas globais de emissões de carbono.

A China já havia se comprometido a atingir a neutralidade de carbono até 2060, apesar de prever que suas emissões crescerão até o final dessa década. No entanto, seus bancos de desenvolvimento continuaram a financiar usinas a carvão e suas empresas, a construí-las. No entanto, XI foi enfático em seu discurso, afirmando explicitamente que a China não desenvolverá novos projetos de geração de eletricidade a partir da queima de carvão no exterior.

A mudança faz sentido para todos os envolvidos. A energia renovável é agora a opção mais barata em quase todos os lugares do planeta e a China fabrica todo o equipamento necessário à geração de energia solar e eólica, podendo vende-los para seus projetos no exterior e continuar lucrando com isso.

Gigante energética abandona geração por carvão.

O Japão e a Coreia do Sul já haviam tomado a mesma decisão, o que é bom para todo o planeta. Prejudicados deverão ser apenas os que estão no negócio de produção de carvão. (ecodebate)

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Casa dos Ventos e Unigel serão parceiros por 20 anos prá construir complexo eólico em BA

Casa dos Ventos e Unigel firmam parceria de 20 anos para construção de um novo complexo de energia eólica na Bahia.
Unigel e Casa dos Ventos fecham parceria no valor de R$ 1 bilhão para construção do complexo de energia eólica Babilônia Sul, na Bahia.

A Unigel, a maior produtora de acrílicos, fertilizantes nitrogenados e estirênicos da América Latina e a Casa dos Ventos fecharam um contrato de compra e venda de energia limpa, com duração de 20 anos. O acordo é o primeiro da petroquímica brasileira no setor de energia eólica e faz com que a construção do projeto Babilônia Sul, que terá capacidade de gerar 360 MW de potência, saia do papel na Bahia.

Complexo eólico reduzirá a emissão de 200 mil toneladas de dióxido de carbono por ano

De acordo com Roberto Noronha, presidente da Unigel, o contrato com a Casa dos Ventos assegurará que “parte importante” da energia utilizada pelo grupo, que tem como foco reduzir a pegada de carbono, venha de fontes renováveis.

A expectativa é que 200 mil toneladas de carbono deixem de ser emitidas por ano e o executivo afirma que a sustentabilidade virou uma pré-condição quando qualquer projeto é avaliado. Por estar em processo de oferta pública inicial de ações (IPO), a Unigel não afirmou a potência adquirida ao lado da Casa dos Ventos.

Complexo de energia eólica em BA receberá cerca de R$ 2 bilhões em investimentos e o contrato recém-firmado faz parte de uma opção de compra de participação futuramente. Caso a Unigel exerça a opção, será capaz de se tornar sócia da usina de energia eólica e entrar na categoria como uma autoprodutora de energia, conseguindo garantias de suprimento e custos ainda mais competitivos no mercado.

Acordo estratégico da Unigel e Casa dos Ventos promete gerar novos empregos

O contrato das duas empresas entra em vigor em 2024, com a substituição de parte da energia de fontes não sustentáveis, que são utilizadas atualmente. Segundo Noronha, o acordo com a Casa dos Ventos é estratégico, já que coloca a companhia no caminho da meta de ter uma grande parte da energia que consome vinda de fontes renováveis, como a energia eólica.

Após investir R$ 500 milhões para voltar com as operações em 2 fábricas de fertilizantes arrendadas da Petrobras na Bahia e em Sergipe, a petroquímica anunciou que investirá na 1ª unidade de produção de amônia verde no país, localizada em Camaçari, na Bahia.

A unidade, que iniciará suas atividades até o fim de 2022, demandará a contratação de mais energia, de preferência renovável, para obter amônia por meio do hidrogênio da água e do nitrogênio do ar. De acordo Noronha, a companhia está buscando novas oportunidades de contratação de energia eólica e solar.

Casa dos Ventos planeja tornar seus projetos eólicos em plantas híbridas

Já para a Casa dos Ventos, a nova parceria fomentará o desenvolvimento do projeto na Bahia, que terá, ao total, cinco sociedades de propósito específico. A mobilização dos empreendimentos iniciou este mês e os aerogeradores já foram comprados junto à Vestas.

Novos acordos voltados para a usina eólica já estão prosseguindo junto a clientes do ambiente de contratação livre, afirma o diretor de Novos Negócios da empresa eólica, Lucas Araripe. O executivo afirma também que os setores eletro intensivos, como mineração petroquímica, têm sido grandes demandantes de compra de energia em longo prazo. (clickpetroleoegas)

Enel X vai construir nove usinas solares para o Bradesco

Quase 19 mil painéis serão responsáveis pelo atendimento de mais de 300 agências do Bradesco em 3 estados.

A Enel X e o Bradesco firmaram um contrato para o desenvolvimento e construção de nove usinas fotovoltaicas de geração distribuída nos estados do Rio de Janeiro, Ceará e Goiás. Com capacidade para 11 MWpm, as plantas serão responsáveis por gerar energia para mais de 300 agências do banco nos três estados pelo prazo de 10 anos, com possibilidade de prorrogação do prazo contratual.

As unidades estão sendo instaladas nos municípios de Quixeré, no Ceará; Buriti Alegre, em Goiás; e Seropédica e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Ao todo, serão 18.550 painéis solares, distribuídos em uma área total de 246.431 m2. A previsão é que as usinas iniciem as operações em junho de 2022. (canalenergia)

Vendas de elétricos supera a de carros diesel em agosto

UE: vendas de elétricos supera a de carros diesel em agosto/21.
O feito teve lugar nesse último mês de agosto, segundo revelam dados reunidos pela empresa especializada em análises de mercado automóvel JATO Europe. E segundo os quais, os Veículos Eléctricos (EV) e Híbridos Plug-In (PHEV), conseguiram, no mês em questão, uma quota de mercado de 21%, com um total de 151.737 veículos entregues, contra 20% de quota dos Diesel, motorização com a qual foram entregues “apenas” 141.635 veículos.

De resto e ainda sobre estes números, importa referir que, o último mês de agosto, nem sequer foi o melhor mês de sempre para os EV e PHEV, mas apenas o segundo melhor. Facto que, ainda assim, não impediu que fosse o primeiro mês em que este tipo de motorizações conseguiu ultrapassar os Dieseis.

Carros elétricos e híbridos já superam 35% das vendas na Europa.

Aliás, e para se ter uma ideia mais precisa sobre o percurso já feito pelos EV e PHEV, só entre janeiro e agosto, este tipo de motorizações já vendeu um total de 1,32 milhões de viaturas. Ao passo que, no mesmo período de 2020, as vendas não tinham ido além dos 158.300 veículos.

ID.3 e Kuga na frente das respectivas corridas

Quanto a modelos, o mais vendido, em agosto, foi o Volkswagen ID.3, repetindo, assim, uma liderança que já tinha conseguido em julho. Sendo que, no segundo lugar e a não muita distância, ficou o americano Tesla Model 3, seguido de outro elétrico Volkswagen – o ID.4.

Já entre os PHEV, liderança do Ford Kuga, mesmo com uma queda de 26% nas vendas face ao resultado obtido no mês homólogo de 2020. Surgindo, logo a seguir, outro SUV, o Mercedes GLC, e, no terceiro lugar, um sedan: o BMW Série 3 PHEV.

Novas regras de emissões podem decretar fim dos carros a combustão na União Europeia.

União Europeia quer fim de carros gasolina e diesel em 2035.

Legislação do bloco vai fortalecer oferta de pontos de recarga para carros elétricos.

Gasolina continua a reinar

Apesar da meritória prestação dos EV e PHEV, no mercado europeu, em agosto, a verdade é que os resultados destas motorizações mantêm-se ainda distantes do desempenho conseguido pelos motores de combustão a gasolina. Os quais, apesar da tendência de queda que têm vindo a protagonizar, continuam reunindo a maioria das preferências dos consumidores do Velho Continente, com 56% quota, só em agosto/21.

Relativamente a modelos, mérito para o novo Dacia Sandero, que terminou agosto como a proposta mais vendida, pelo segundo mês consecutivo. Resultado que também torna o modelo romeno o quinto mais vendido, até ao momento, em 2021.

No segundo lugar, surge o eterno Volkswagen Golf, o qual continua a revelar uma tendência de queda, em comparação com anos anteriores e depois de já ter passado pelo primeiro lugar, em 2021.

Vendas de elétricos da Volkswagen triplicaram em 2020.

Mercado europeu continua em queda

Finalmente e no que ao mercado diz respeito, uma tendência de queda, acima dos dois dígitos, pelo segundo mês consecutivo, facto que, ainda assim, não impede que o Velho Continente some já e desde janeiro, números bem mais positivos do que em idêntico período de 2020 – 8.095.419 é o número de veículos já comercializados este ano, contra os 7.192.839 em idêntico período de 2020.

Já no que diz respeito, apenas e só, ao mês de agosto, um total de 713.714 unidades transacionadas, ou seja, menos 18% que no período homólogo de 2020; menos 33% que em agosto de 2019; mas também o pior mês de agosto, desde 2014.

Entre as razões que contribuem para este declínio, surgem os problemas de fornecimento de chips para a indústria automóvel e que tem levado muitos condutores a virarem-se para o mercado de usados, defende a JATO Europe. (biodieselbr)

domingo, 24 de outubro de 2021

Jovem desenvolve revolucionário carro elétrico movido à energia solar

Jovem de 23 anos desenvolve carro elétrico movido a energia solar que pode revolucionar indústria automotiva.
Nikita Poddubnov passeando com o ‘Dark Phase’ em um dia ensolarado para testar sua invenção.

Um jovem de apenas 23 anos desenvolveu um carro elétrico que utiliza energia solar e faz uso de tecnologias que podem revolucionar a indústria automotiva

Um jovem russo de 23 anos criou um carro elétrico que utiliza energia solar e rivalizou na internet, com o veículo que foi criado com materiais reciclados. A invenção recebeu o nome de “Dark Phase”, pertence ao jovem Nikita Poddubnov, que também desenvolveu uma conectividade interessante no veículo que pode revolucionar a indústria automotiva.

Carro elétrico movido a energia solar foi construído com um investimento de R$ 14 mil.

Teste drive do carro movido a energia solar.

O Dark Phase será colocado à prova em uma viagem para a China, mas o modelo ainda está sendo atualizado com algumas outras configurações. De acordo com o jovem russo, o Chassi do carro elétrico que utiliza de energia solar é totalmente caseiro, feito de alumino para que tudo seja o mais leve possível.

As rodas foram retiradas de scooters chinesas. A parte das rodas traseiras foi substituída por um motor elétrico de 1KW de potência. Para que o jovem pudesse construir o carro elétrico movido a energia solar foram necessários investimentos no valor de R$ 14 mil ao todo.

Por ora, o modelo elétrico reciclável que pode revolucionar a indústria automotiva, pesa apenas 150 kg e conta com painéis de energia solar em todas as superfícies sendo cada painel de 200 watts. Assim como os carros elétricos comuns, quando não está sendo utilizada a energia solar é necessário recarregar o Dark Phase diretamente na tomada.

Carro elétrico movido a energia solar possui aplicativo próprio

De acordo com o jovem, o veículo conta com uma autonomia considerável, podendo rodar por seis horas em velocidades de até 30 km/h. Além disso, o russo até desenvolveu um aplicativo para que algumas funções do veículo sejam comandadas de forma 100% remota, como acender as luzes.

O jovem russo relata que deu preguiça de instalar botões para os faróis, velas e tudo mais e então, resolveu fazer todos os botões na tela do celular e assim, economizar dinheiro e tempo. Todo o projeto do carro elétrico movido a energia solar está sendo documentado com vídeos e fotos, para que a evolução do modelo seja mostrada para a indústria automotiva.

Entretanto, ainda deve levar certo tempo para que o modelo esteja pronto para sua prova na China ou até mesmo para andar nas ruas. O carro elétrico provavelmente será homologado, pois deverá andar pelas ruas sem comprometer a segurança tanto do jovem quanto de outras pessoas.

Russo de 23 anos cria carro elétrico movido a energia solar.

Ideias brilhantes ao redor do mundo

É grandioso observar que os jovens se preocupam com a baixa emissão de gases na atmosfera, assim como Nikita Poddubnov, um jovem engenheiro da Nigéria que construiu um fusca movido a energia eólica e solar utilizando sucata.

O modelo recebeu investimentos de US$ 6 mil. Vários empresários ficaram ansiosos com a nova invenção do engenheiro nigeriano.

O estudante passou mais de um ano fazendo adaptações nos materiais utilizados, que foram doados por amigos e familiares. O jovem, Segun Oyeiola, afirma que a ideia surgiu quando começou a tomar consciência sobre as emissões de CO2. (clickpetroleoegas)

AES Brasil e Unilins fecham parceria para controle de vegetação em parques solares

Iniciativa visa conservar tanto o solo dos efeitos da erosão quanto a manutenção das placas solares, além de e diminuir o risco de incêndios nos complexos solares e trazer mais proteção aos colaboradores.
Com o objetivo de conter o crescimento descontrolado da vegetação que prejudica a geração solar, a AES Brasil e o Centro Universitário de Lins (Unilins/SP) firmaram uma parceria para um estudo de técnicas alternativas para controlar a vegetação nos complexos solares de Guaimbê, Boa Hora e Água Vermelha, no interior do Estado de São Paulo, com capacidade instalada de 294 MW.

A pesquisa foi viabilizada por meio do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), regulado pela Aneel, e captou aproximadamente R$ 500 mil para os estudos. A gerente de P&D e Inovação da AES Brasil, Julia Rodrigues, e o engenheiro e pesquisador da Unilins, Ricardo Molto, conversaram com exclusividade com a Agência CanalEnergia sobre como isso pode melhorar a geração de energia e dar mais segurança operacional.

Desde 2017, a companhia tem buscado diversificar o portfólio para diminuir o risco hidrológico e a fonte solar está no radar. Todavia, essa expansão vem trazendo novos desafios. “O controle de vegetação é um ponto crítico, não só por gerar sombra nas placas e reduzir a geração de energia, como também a reduzir o acúmulo de poeira sobre as placas oriundas das técnicas manuais e mecânicas de manejo”, diz Júlia.

A executiva lembra que o objetivo não é suprimir totalmente a vegetação, pois isso deixaria o solo exposto a processos erosivos e levantaria mais poeira sobre as placas. “Existe um ponto ótimo entre nível de vegetação e geração e segurança das equipes”.

“O controle de vegetação é um ponto crítico, não só por gerar sombra nas placas e reduzir a geração de energia, como também a reduzir o acúmulo de poeira sobre as placas oriundas das técnicas manuais e mecânicas de manejo”. Julia Rodrigues, da AES Brasil.

O pesquisador Ricardo Molto, conta que o estudo teve início no mês de setembro e deve durar cerca de 18 meses. A instituição que o acadêmico representa apresentou as metodologias de estudo a fim de futuramente definir qual a melhor estratégia.

“Temos três linhas de estudos dentro de tratamento de superfície: a primeira é a aplicação com geotêxtil, abafando o crescimento vegetativo e estruturando a permeabilidade. A outra é a utilização de aglomerantes naturais no solo e a terceira linha é a substituição de vegetação atual por leguminosas rasteiras”.

Ao fim da pesquisa, a AES e a Unilins devem definir qual dessas três técnicas mais se adequa à operação e depois implantar para todas as usinas solares da companhia. Molto conta que o perfil de pesquisa da instituição aplicada à prática e ao mercado tem como objetivo futuro a replicação da melhor solução a outros parques que tenham características semelhantes.

“Temos três linhas de estudos dentro de tratamento de superfície: a primeira é a aplicação com geotêxtil, abafando o crescimento vegetativo e estruturando a permeabilidade. A outra é a utilização de aglomerantes naturais no solo e a terceira linha é a substituição de vegetação atual por leguminosas rasteiras”. Ricardo Molto, da Unilins.

Solução tropical

Outro perigo com o crescimento descontrolado da vegetação é a ocorrência de incêndios pelo acúmulo de matéria orgânica seca. Julia Rodrigues, da AES Brasil, conta que acidentes assim já ocorreram e a ideia é prevenir e diminuir a incidência e a gravidade dessas ocorrências, além de zelar pela segurança dos colaboradores e das comunidades locais.

Ricardo Molto, da Unilins, observa que as características tropicais do Brasil precisam de projetos adaptados à nossa realidade. “Temos uma intensidade de chuvas muito grande e volumosa, mas também uma estiagem muito grande. Isso faz com que aumente os processos erosivos e cresça biomassa que pode virar um combustível na época de seca”.

Soma-se que os componentes eletrônicos podem gerar fagulhas e provocar incêndios que, além do dano material e financeiro, podem causar imensos impactos ambientais ao bioma que a planta está inserida.

Crescimento descontrolado da vegetação pode provocar incêndios pelo acúmulo de matéria orgânica seca

Eficiência energética

Ricardo conta que esses complexos solares de Guaimbê, Boa Hora e Água Vermelha estão inserido em uma região de transição de Mata Atlântica e cerrado com uma característica grande de sazonalidade pluviométrica e calor intenso.

Ele lembra que apesar das placas funcionarem bem com a radiação solar, elas perdem eficiência em altas temperaturas. O acadêmico explica que outra solução é “manter a permeabilidade natural do solo, mantendo a refrigeração”.

Outro ponto é que projetos solares de outras regiões do mundo inseridos no contexto brasileiro precisam de adaptação às condições climáticas brasileiras. Na avaliação de Molto, “o Brasil ainda está aprendendo a implantar parques solares com alta eficiência apropriada ao nosso ecossistema e clima”, finaliza. (canalenergia)

Carros voadores devem chegar ao Brasil em 2025

Dentro do veículo cabem quatro passageiros e um piloto.

• Gol anunciou, recentemente, a encomenda de 250 carros voadores elétricos.

• Transporte pode chegar ao Brasil em 2025; passagem deve custar cerca de R$ 5,3.

• Modelo adquirido permite voar de São Paulo a Campinas em apenas 16 minutos.

Nos anos 1960, o desenho animado Os Jetsons prometia um futuro incrível e tecnológico, com cidades flutuantes e carros voadores. Este último era um dos avanços mais interessantes, tanto que não faltam alusões a ele em diversos filmes, séries e livros. A boa notícia é que esse item aparentemente tão desejado está cada vez mais próximo da realidade.

A empresa aérea Gol anunciou recentemente a encomenda de 250 carros voadores elétricos, também chamados de eVTOLs, sigla em inglês para veículo de decolagem e pouso vertical elétrico. A ideia é que eles funcionem como táxis aéreos de menor custo a partir de 2025 aqui no Brasil.

Gol anuncia lançamento de malha aérea com 250 ‘táxi voadores’ no Brasil.

Assista ao vídeo do vertical aerospace ou taxi voador: https://bit.ly/3CyCHEk (yahoo)

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Canadá quer que todas picapes do mundo rodarem com energia solar

Empresa do Canadá quer fazer todas as picapes do mundo rodarem com energia solar.
Picape movida a energia solar

A empresa canadense Worksport acredita que consegue fazer todas as picapes do mundo serem convertidas e movidas a energia solar.   

Os amantes automobilísticos e principalmente os apaixonados por picapes, incluindo os brasileiros, ficaram empolgados com o avanço da tecnologia na nova geração de veículos elétricos. O sonho de se locomover com conforto, segurança e economia cresce cada vez mais. O Brasil e outros países já seguem na torcida para que a novidade criada pela empresa Worksport se expanda logo pelo mundo. A empresa do Canadá deu início a pré-venda de um sistema que pretende fazer com que todas as picapes existentes no mundo rodem com o uso de energia solar. 

Conheça o modelo ‘TerraVis’ da empresa canadense.

Acabamento do painel solar para acoplar na picape.

Batizado oficialmente de ‘TerraVis’, justamente por ter sido desenvolvido junto com a TerraVis Energy, a picape possui uma tampa traseira com painéis solares acoplados a ela, e além disso, o número de placas pode variar de acordo com o modelo que o cliente encomendar. 

Os painéis de energia solar acoplados à tampa do veículo coletam os raios solares e os armazenam dentro de uma bateria de alta capacidade, a ‘COR mobile Energy Storage’. Para que a picape possa se locomover com o uso de energia solar, o sistema da mesma conta com um inversor CA/CC, que ajuda a ampliar a autonomia da picape elétrica em até 48 km. 

Mesmo que o número pareça baixo, a empresa do Canadá relatou que o foco inicial da empresa está voltado para o mercado Canadense e Estados Unidos, pois nesses países as picapes ainda são muito utilizadas como veículos de trabalho e transporte de pequenas cargas.

Lançamento da picape movida a energia solar acontecerá primeiramente no Canadá

O CEO da Worksport exaltou os privilégios de sua picape ao falar sobre o lançamento do TerraVis, onde o mesmo afirma que o usuário não ficará sem ‘combustível’, mesmo no momento em que seja necessário realizar a troca de bateria. 

Isso será possível graças ao sistema de autonomia chamado de hot-swap, ou ‘troca rápida’, permitindo que as baterias descarregadas sejam trocadas no curto tempo de apenas 1 minuto, sem nem precisar que o sistema seja desligado. 

Uma plataforma online foi criada para que os clientes do mundo todo tenham acesso ao portfólio e possam fazer seus pedidos. A plataforma foi inaugurada na última terça-feira, (21),  e a expectativa é que haja um aumento de demanda do sistema. A empresa do Canadá disse que abrir este portal ao público é uma grande conquista para sua equipe e que estão muito ansiosos com o andamento da produção do Terravis.
Visão do CEO da Worksport

Steven Rossi, CEO da Worksport, relatou que um americano médio dirige cerca de 48km por dia, e sua empresa pode lidar com isso tudo, disponibilizando os seus produtos de energia solar.   Além disso, destacou também sobre a diminuição significativa do processo de emissões de carbono, que se torna vantajoso no trabalho de preservação do meio ambiente. (clickpetroleoegas)

Enel SP instala 13 árvores solares em parques estaduais públicos

Equipamentos capturam a energia solar e convertem em energia elétrica, podendo servir como fonte de carregamento via USB.

A Enel SP informou que está realizando a instalação de 13 árvores solares em parques estaduais públicos de São Paulo até o início de outubro. A iniciativa de sustentabilidade da distribuidora é voltada ao uso inteligente e eficiente da energia elétrica e contou com investimentos de R$ 560 mil. Os equipamentos possuem um design semelhante a uma planta natural e que, por meio de filmes fotovoltaicos em suas “folhas”, capturam a energia solar e convertem em energia elétrica, podendo servir como fonte de carregamento via USB para celulares e tablets.

De acordo com a distribuidora, a estrutura possui dimensões que lembram uma árvore: cerca de 3 metros de altura e pouco mais de 4 metros de largura. Os equipamentos contam com capacidade para realizar uma geração independente e sustentável de energia, e possuem cinco saídas USB para uso das pessoas que frequentam os parques. Devido ao seu formato, com cinco folhas e iluminação decorativa em LED, também compõem de forma harmoniosa a paisagem dos locais onde estão sendo instaladas. A instalação das árvores solares está sendo financiada com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE), da Aneel.

Parque da Juventude ganha duas árvores solares para captação de energia limpa.

Pq. Juventude – locais das árvores. (canalenergia)

BMW não vê necessidade de elétricos com mais de 600 km de autonomia

BMW não vê necessidade de carros elétricos com mais de 600 km de autonomia.
A ‘corrida’ às grandes autonomias para os automóveis elétricos poderá em breve conhecer uma inversão, em parte devido ao aumento do número de pontos de carregamento rápido nos principais mercados mundiais.
Esta é, pelo menos, a visão de algumas marcas, como a BMW, com o responsável pelo projeto do i4 a revelar que as grandes baterias poderão vir a ser desnecessárias para assegurar as viagens mais longas.
O novo i4 da BMW, novo modelo 100% elétrico da marca, terá uma autonomia de 590 quilômetros, um número que David Ferrufino, diretor do projeto daquele automóvel, acredita ser suficiente, como admitiu em entrevista ao site australiano da Which Car.
A razão prende-se com o incremento substancial de pontos de carregamento para automóveis elétricos nos próximos tempos, que tornará redundante a aplicação de baterias de maior capacidade, logo mais pesadas e dispendiosas, nos seus automóveis.
“Um milhar de quilômetros de autonomia não é um objetivo para os nossos automóveis totalmente elétricos. Estamos a apontar para os 600 quilômetros para os nossos elétricos e para os 100 quilômetros com os nossos híbridos plug-in em condução quotidiana”, afirmou, explicando ainda que mesmo a autonomia maior estará relacionada com o segmento em questão.
Ou seja, um modelo de índole urbana, como o i3, não deverá ter esse valor superior aos 500 quilômetros, mas “no que toca ao iX ou ao i4, pensamos que os 600 quilômetros são uma solução bastante amiga do ambiente”.
A marca bávara tem vindo a trabalhar nas baterias de nova geração, nomeadamente, nas de estado sólido, mas também acredita que o incremento da autonomia pode ser feito de outras formas, nomeadamente com a melhoria da eficácia aerodinâmica e com a redução de peso.

(motor24)