O
Brasil atravessa um cenário energético desafiador, com a progressiva piora das
condições hidrológicas. Nesse contexto, o gás natural tem papel importante para
o desenvolvimento de uma matriz energética mais equilibrada e resiliente, capaz
de prover a indispensável segurança energética.
Potencial
é significativo. Com as reservas da Bacia de Santos, o volume da produção
nacional líquida de gás natural projetada deve ser quase duplicado, subindo de
aproximadamente 73 milhões m3/dia/2021 para alcançar estimados 140
milhões m3/dia/2030, de acordo com estimativas da Empresa de Pesquisa
Energética/PDE 2030. A abertura do mercado de gás abre ainda novas perspectivas
de oferta.
No
Estado de São Paulo, onde está o maior centro de carga, o gás natural já tem
contribuições relevantes. É a unidade da federação com mais consumidores,
chegando a 2,3 milhões de clientes atendidos pelas três concessionárias de
distribuição de gás natural, incluindo 1.800 indústrias.
Em
grande parte, esses números são resultados do processo que levou a antiga
Companhia de Gás de São Paulo a ser concedida à iniciativa privada. Em uma das
três áreas de concessão, a Comgás se estabeleceu como a maior distribuidora de
gás natural encanado do país, atingindo em pouco mais de duas décadas números
expressivos.
Em
1999 eram 300 mil clientes em 2600 km de rede distribuídos em 18 municípios na
área de concessão. Após 20 anos de concessão, a rede foi multiplicada em 600%,
chegando a mais de 19 mil km, atingindo a marca de 2,1 milhões de clientes
atendidos em 93 cidades.
Com
o crescimento da rede, a Comgás levou o energético a mais indústrias.
Na
região metropolitana de São Paulo, a Comgás atende o Polo Automotivo e de
Autopeças no ABC, além do Polo Petroquímico de Capuava e diversas indústrias de
Alimentos, de Papel e Celulose, e de Vidros. No Vale da Paraíba, destaque para
o atendimento de indústrias dos setores de Vidros, Siderúrgica, Automotiva,
Papel e Celulose, e Bebidas e Alimentos.
Na região administrativa de Campinas, a Comgás atende o Polo Petroquímico de Paulínia, o Polo Cerâmico de Rio Claro, indústrias do setor Automotivo e de Autopeças, e de Bebidas e Alimentos. Já na Baixada Santista, a Comgás tem uma relação de longa data com o Polo Petroquímico e Siderúrgico de Cubatão.
Mais gás natural, mais segurança energética.
Presidente
da Compass destaca ativo valioso do Brasil nas Bacias de Campos e Santos e a
necessidade de plano estratégico que gere valor a toda a sociedade.
A
companhia também tem impulsionado o uso no segmento comercial. Já são atendidos
cerca de 20.000 estabelecimentos de grande, médio e pequeno porte: academias,
bancos, bares, centros de evento, clubes, edifícios corporativos, hotéis,
hospitais, instituições educacionais, maternidades, restaurantes e até mesmo
aeroportos. São diversas aplicações — inclusive climatização, que demanda muita
energia.
A
Comgás também vem desenvolvendo o mercado residencial, com a adição de cerca de
120 mil novos clientes a cada ano. Outro segmento relevante, o automotivo, vem
recebendo grande atenção da companhia, inclusive com parcerias para estimular o
uso em veículos pesados no transporte de carga e de passageiros. Além disso, a
Comgás fornece o insumo para duas usinas de termogeração e segue incentivando a
cogeração.
O
atendimento de todos esses mercados vem ajudando a diminuir a sobrecarga no
sistema elétrico com uma solução mais limpa, eficiente e competitiva.
Mais
gás natural para o Estado de São Paulo
Com
a prorrogação da concessão até 2049, a Comgás fará investimentos da ordem de 1
bilhão por ano.
Esse
volume de recursos será destinado a ampliar a infraestrutura atual, adicionando
mais 35 mil novos quilômetros de rede de distribuição. Serão conectados outros
41 novos municípios, totalizando 134 cidades atendidas. Como consequência, o
serviço de gás encanado chegará a mais 2,3 milhões de novos clientes, mais que
o dobro do atual, em linha com o objetivo de universalização do energético.
Os
investimentos também permitirão a interconexão com as redes de distribuição das
demais concessionárias de gás canalizado, o que potencializa o suprimento de
novas fontes de suprimento competitivos — inclusive o biogás.
Além
de preservar um operador experiente, que vem superando todas as metas
regulatórias, o Estado de São Paulo tem outros benefícios. Um dos pontos
promissores da proposta é a substituição do indexador do IGPM para o IPCA, indicador que historicamente vem
apresentando percentuais de reajuste mais favoráveis para os consumidores.
Para o setor de energia, uma das propostas mais interessantes é a extensão do mercado livre de gás natural para comércios e residências, permitindo mais flexibilidade ao consumidor para escolher seu supridor.
Segurança Energética em Tempos de Mudança (Reservas de Gás Natural).
É
mais gás para São Paulo crescer com segurança energética — uma energia firme,
segura e eficiente. (canalenergia)
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