A previsão era de que a unidade entrasse em operação no primeiro semestre do ano, mas sucessivos atrasos adiaram o início de funcionamento da usina. No mesmo local, está sendo desenvolvida a UTE GNA Porto do Açu II, com 1.672,6 MW de capacidade instalada. O empreendimento deve entrar em operação em abril de 2024, segundo o ministério.
O complexo termoelétrico GNA será o maior da América Latina quando as duas usinas (GNA I e GNA Porto do Açu II) estiverem em operação. A construção dos empreendimentos tem previsão de cerca de R$ 10 bilhões em investimentos. No ápice da obra da UTE GNA I, houve a mobilização de cerca de 5,5 mil de trabalhadores.
"A entrada dessa usina será muito benéfica para o setor, especialmente na atual conjuntura. A energia será injetada no sistema na região Sudeste, a mais castigada com a estiagem dos reservatórios, sendo suficiente para atender a 4 milhões de habitantes", disse em nota do MME o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica/Aneel, André Pepitone.
A energia da usina é uma grande contribuição na busca do governo para evitar que o País enfrente um novo racionamento, nos moldes de 2001, com corte compulsório. Segundo dados do mercado, será necessário elevar a oferta ou reduzir a demanda em cerca de 4 mil MW. "Estamos numa situação de contar as moedas no fundo da bolsa para ver se dá para pagar a conta", diz uma fonte do setor elétrico. (biodieselbr)
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