O mercado da eficiência energética já começa a despontar na América Latina. A ABB lançou em 23/09/21, Movimento Pela Eficiência Energética. A relação entre a sustentabilidade e o assunto ganha cada vez mais força em um cenário de necessidade de redução de emissões. A fabricante de equipamentos suíça tem a preocupação que os motores e sistemas energéticos são uma espécie de “elo esquecido” na luta contra as mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que são elementos importantes na mitigação dos riscos dos impactos ambientais. China e Oriente Médio serão as próximas paradas.
Martin Capo, Lead Business Manager Motion na América Latina, lembrou que apesar da América Latina ser responsável por um percentual considerado baixo de emissões, os impactos das mudanças climáticas não ficam restritos aos seus locais de origem tampouco a sua intensidade. Ainda segundo ele, os impactos nos países mais populosos da região, como Brasil, México e Colômbia, sempre são maiores, com secas e chuvas.
O projeto consistiu na melhora na performance de quatro estações de bombeamento, com a substituição de motores antigos por máquinas mais eficientes, além de um sistema de monitoramento remoto. Foram instalados 15 motores de alta eficiência e 15 inversores de frequência dedicados à água ACQ580 para controlar a velocidade e o torque das bombas de água.
O movimento levou a Saneago a ser a pioneira no país no uso de soluções de eficiência para saneamento. A economia no consumo de energia chegou a 6.000 MWh por ano e US$ 700 mil anuais, o mesmo que R$ 3,7 milhões. Em termos de redução de emissões, o total é de 500 toneladas de CO2 por ano.
Segundo ele, os resultados obtidos com a adoção da solução estão todos relacionados com benefícios para a sociedade e o meio ambiente. A medida que a concessionária investe em tecnologia para eficiência energética, ela pode aplicar mais recursos na expansão dos serviços, que leva a melhoria dos indicadores de saúde da população, além de reduzir as emissões de carbono. O setor de saneamento é um dos maiores consumidores de energia do país. Apenas 49% da população tem acesso a saneamento e outros 83% a água tratada. (canalenergia)
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