A energia renovável é agora a
opção mais barata em quase todos os lugares do planeta e a China fabrica todo o
equipamento necessário à geração de energia solar e eólica
O presidente chinês Xi
Jinping anunciou em seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas um passo
importante para controlar as emissões de gases geradores do efeito estufa.
Depois de reiterar promessas
acerca de providências a serem tomadas em seu próprio país, Xi disse que a
China vai começar a ajudar outros países a controlar essas emissões, apoiando
projetos de energia renovável que substituirão usinas que queimam carvão.
A China financia muitos
projetos de infraestrutura em economias em desenvolvimento, como parte de seus
esforços na política externa; isso geralmente lhe traz vantagens colaterais,
como envolver profissionais e empresas chinesas.
Quando esses projetos são voltados à produção de eletricidade, geralmente envolvem a fonte mais usada da China, o carvão. Assim sendo, o número de usinas a carvão construídas nos países parceiros da China é grande e levanta dúvidas legítimas sobre a possibilidade de que sejam cumpridas metas globais de emissões de carbono.
A China já havia se comprometido a atingir a neutralidade de carbono até 2060, apesar de prever que suas emissões crescerão até o final dessa década. No entanto, seus bancos de desenvolvimento continuaram a financiar usinas a carvão e suas empresas, a construí-las. No entanto, XI foi enfático em seu discurso, afirmando explicitamente que a China não desenvolverá novos projetos de geração de eletricidade a partir da queima de carvão no exterior.
A mudança faz sentido para todos os envolvidos. A energia renovável é agora a opção mais barata em quase todos os lugares do planeta e a China fabrica todo o equipamento necessário à geração de energia solar e eólica, podendo vende-los para seus projetos no exterior e continuar lucrando com isso.
Gigante energética abandona geração por carvão.
O Japão e a Coreia do Sul já haviam tomado a mesma decisão, o que é bom para todo o planeta. Prejudicados deverão ser apenas os que estão no negócio de produção de carvão. (ecodebate)
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