O World Energy Transitions Outlook 2023 da Agência Internacional
de Energia Renovável pede uma correção de rumo e triplicar a capacidade global
total de energia renovável até 2030 para pelo menos 11.000 GW e duplicar as
taxas de melhoria da eficiência energética.
G20 quer triplicar capacidade de renováveis, com ressalva para
energia fóssil
Concessão em relação aos combustíveis fósseis ocorreu para atender a Rússia e Arábia Saudita.
Nova Déli, na Índia, está se preparando para receber a cúpula do G20.
O G20 vai se comprometer a triplicar a capacidade de energia
renovável até 2030, mas também pretende apoiar tecnologias para sustentar o uso
de combustíveis fósseis — uma concessão à Rússia e à Arábia Saudita, que haviam
bloqueado um acordo anterior sobre o tema.
Os países membros assumirão o compromisso de “buscar e encorajar”
esforços para cumprir a meta de aumentar a geração de energia limpa, de acordo
com pessoas familiarizadas com as negociações.
Por outro lado, o bloco também exigirá um impulso semelhante de tecnologias
como captura de carbono, que podem reduzir as emissões provenientes do uso de
gás natural, carvão e petróleo, e com isso prolongar a aceitação e uso desses
combustíveis, disseram algumas das pessoas, que pediram anonimato.
Mesmo com a concessão aos combustíveis fósseis, o acordo deve
conferir uma nova dinâmica à transição energética, em meio a preocupações
globais sobre segurança, abastecimento e custos que começaram a minar o
progresso na adoção de energia limpa.
As discussões entre ministros de energia do G20 em julho terminaram sem acordo depois que Arábia Saudita e Rússia bloquearam a proposto de compromisso com energia renovável.
Combate às mudanças climáticas exigirá 7,7 TW mundial de energias renováveis até 2030.
Apesar da adoção recorde da energia solar e eólica na China, e de
uma aceleração nas instalações na Europa e na América do Norte, o mundo
continua profundamente dependente do carvão e do gás para obter eletricidade. O
consumo de carvão atingiu um recorde em 2022 e permanecerá no mesmo nível este
ano, afirmou a Agência Internacional de Energia em julho. (globo)
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