A indústria eólica offshore
global apresentou seu segundo melhor ano em termos de nova capacidade em 2022,
com 8,8 GW conectados à rede em todo o mundo. O dado consta do relatório Global
Offshore Wind Report 2023, disponível para download em inglês, publicado pelo
Global Wind Energy Council (GWEC).
Em ritmo ascendente, energia
eólica offshore tem segundo melhor crescimento em 2022.
Projetos instalados em alto mar acrescentaram 8,8 GW em nova capacidade no ano passado, aponta relatório do setor.
Energia eólica Pixabay.
De acordo com relatório do
Global Wind Energy Council (GWEC), conselho global de energia eólica, a energia
eólica offshore registrou seu segundo melhor ano de crescimento em 2022.
Projetos instalados em alto mar acrescentaram 8,8 GW em nova capacidade,
mantendo a tendência de alta que bateu recorde no ano anterior, quando 21,1 GW
foram ligados à rede em 2021.
Até o final desta década,
prevê-se a adição de 380 GW com novas eólicas offshore entrando em operação em
todo o mundo, o que vai elevar a capacidade instalada total para 316 GW. Quase
metade desse crescimento será puxado pela região Ásia-Pacífico. "A
dimensão do potencial nessa região combinada com o número de novos países que
recorrem à energia eólica offshore para as suas necessidades energéticas marca
a próxima fronteira para esta excitante tecnologia", avalia o Conselho,
que comemora a possibilidade de novas indústrias verdes e "centenas de milhares
de empregos".
Mais de 180 GW de capacidade
foram identificados na região para além da China (país que responde por metade
da capacidade eólica offshore instalada no mundo) sendo a Austrália sozinha
responsável por mais de 50 GW. Há desafios para concretizar esse potencial,
observa o relatório, pedindo mais colaboração, cooperação e investimento em
todo o mundo.
"Os governos e a indústria terão de enfrentar os desafios que o setor enfrenta em torno da cadeia de abastecimento, das licenças e das políticas, a fim de construir mercados preparados para o futuro. Ao resolver estes desafios, podemos construir uma indústria eólica offshore global forte e resiliente", diz Ben Backwell, CEO do GWEC. O Global Offshore Report 2023 aponta para os riscos de "quadros políticos inadequados e abordagens demasiado tímidas".
O Brasil tem ao menos 180 GW de projetos eólicos offshore em licenciamento, com Rio Grande do Sul, Ceará e Rio de Janeiro liderando em capacidade de novos projetos junto ao Ibama, mas empreitadas esbarram em falta de regulamentação. (globo)
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