Existem duas formas de aproveitamento da energia dos oceanos: a energia das marés, associada às correntes marítimas, e a energia das ondas, com maior potencial de exploração. Teoricamente, é a maior fonte de energia renovável na Terra, tendo em conta a sua força.
Entretanto, até os dias atuais, apenas quatro equipamentos conseguiram resistir aos primeiros testes no mar. Os próximos anos serão decisivos para mostrar qual ou quais destas tecnologias têm potencial para prosseguir.
É preciso testar a viabilidade de cada um dos equipamentos e isto quer dizer testar o seu desempenho e a sua capacidade de produzir energia com confiabilidade.
Energia das Marés:- As marés resultam da atração conjunta do Sol e da Lua. A energia resultante da amplitude de marés, que varia ao longo dos dias, marés altas e baixas, poderá ser aproveitada em central maré-motriz, que consiste em armazenar água na altura da preamar e deixá-la escoar através de turbinas na baixa-mar, para assim obter energia elétrica.
O nível do mar não é o mesmo, o movimento de subida e descida das águas chama-se maré, é influenciada pela força gravitacional do Sol e da Lua, é essa diferença de nível que temos aproximadamente a cada 12 horas, que favorece a construção de uma usina hidrelétrica. É ideal que essas marés sejam afuniladas em Baías, onde se constroem barragens com eclusas para permitir a entrada e saída de água e se instalam geradores de eletricidade, é necessário que haja um desnível mínimo de 5 metros. Há uns problemas essencialmente técnicos, geográficos para a instalação de uma usina desse tipo, são poucos os locais que atendem a esse tipo de exploração.
Os maiores desníveis de marés do mundo ocorrem na Baía de Fundy (Canadá) e na Baía de Mont-Saint-Michel (França), ambas com mais de 15 metros. No Brasil, os melhores locais são o estuário do Rio Bacanga (MA) marés de até 7 metros e a Ilha de Maracá (AP) marés de até 11 metros. Investimento alto em função de uma eficiência baixa, ao redor de 20%.
Os impactos ambientais mais relevantes são relacionados com a flora e fauna, inferiores se comparados aos dos lagos das hidrelétricas instaladas em rios.
Energia das Ondas:- O vento transmite parte da sua energia cinética à superfície das águas, dando origem a uma ondulação. Num deles existem corpos flutuantes, ligados por um eixo central, que, quando a onda passa, faz rodar uma turbina. O outro método é composto por câmaras submersas e, quando a onda passa, comprime o ar do seu interior e aciona uma turbina.
As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. Energia elétrica é obtida através do movimento oscilatório das ondas. O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, e produzindo energia elétrica.
A desvantagem deste processo é que o fornecimento não é contínuo e apresenta baixo rendimento. As centrais são equipadas com conjuntos de turbinas, totalmente imersas na água. A água é turbinada durante os dois sentidos da maré, sendo de grande vantagem à posição variável das pás para este efeito. Existem problemas na utilização de centrais de energia das ondas, que requerem cuidados especiais: as instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser fortes para poder resistir às tempestades e sensíveis para se obter energia de ondas de amplitudes variáveis. Esta energia é proveniente das ondas do mar. O aproveitamento energético das marés é obtido através de um reservatório formado junto ao mar, através da construção de uma barragem, contendo uma turbina e um gerador.
A maioria das instalações de Centrais de energia das ondas existentes é de potência reduzida, situando-se no alto mar ou junto à costa é para fornecer energia elétrica a faróis isolados ou carregar as baterias de bóias de sinalização. As instalações de centrais de potência média apenas têm interesse econômico em casos especiais de geometria da costa.
As marés são o resultado da combinação de forças produzidas pela atração do sol e da lua e do movimento de rotação da Terra leva à subida e descida da água dos oceanos e mares. O movimento vertical da água dos oceanos, associados à subida e descida das marés é acompanhado num movimento horizontal, denominado de corrente das marés. Estas correntes têm uma periodicidade idêntica à das oscilações verticais. Efeitos das zonas terrestres restrições a estes movimentos periódicos podendo daí resultar elevadas amplitudes ou elevadas velocidades da corrente da maré.
Em países como França, Japão e Inglaterra, este tipo de energia gera eletricidade. No Brasil, temos cidades com grandes amplitudes de marés, como São Luís - Baía de São Marcos, no Maranhão com 6,8 metros e em Tutóia com 5,6 metros. Mas a topografia do litoral não favorece a construção econômica de reservatórios, o que impede seu aproveitamento.
Em Portugal há uma central na ilha do Pico nos Açores. A central é do tipo de coluna de água oscilante, com uma turbina Wells de eixo horizontal que aciona um gerador elétrico de velocidade variável, com a potência de 400 kW.
Na Europa foi construída uma central de produção de energia das marés em La Rance (França), a 10 km da desembocadura do rio Rance no Canal da Mancha. Neste local a amplitude da maré é de 13 metros. As turbinas da central funcionam quando enche e quando esvazia o estuário do rio Rance. Funciona desde 1966 e produz cerca de 550 Gw/h anualmente.
O Centro de Ciência e Tecnologia da Marinha do Japão estuda formas de obter energia das ondas do mar. Começou a testar um gerador flutuante que atende pelo nome de Baleia Poderosa. É uma balsa ancorada na entrada de uma baía com sua frente apontada para a direção das ondas, mede 50 metros de comprimento por 30 de largura e 12 de profundidade, é dividida internamente em três compartimentos, todos cheios de ar. Trata-se de um sistema engenhoso que converte a energia das ondas em energia pneumática. O balanço das ondas faz com que o nível da água no interior das câmaras suba e desça sem parar, fazendo-as funcionar como pistões gigantes. Quando o nível do mar sobe, a água comprime o ar que é afunilado na direção de uma turbina, movendo suas pás e gerando 110 kW de eletricidade.
Entretanto, até os dias atuais, apenas quatro equipamentos conseguiram resistir aos primeiros testes no mar. Os próximos anos serão decisivos para mostrar qual ou quais destas tecnologias têm potencial para prosseguir.
É preciso testar a viabilidade de cada um dos equipamentos e isto quer dizer testar o seu desempenho e a sua capacidade de produzir energia com confiabilidade.
Energia das Marés:- As marés resultam da atração conjunta do Sol e da Lua. A energia resultante da amplitude de marés, que varia ao longo dos dias, marés altas e baixas, poderá ser aproveitada em central maré-motriz, que consiste em armazenar água na altura da preamar e deixá-la escoar através de turbinas na baixa-mar, para assim obter energia elétrica.
O nível do mar não é o mesmo, o movimento de subida e descida das águas chama-se maré, é influenciada pela força gravitacional do Sol e da Lua, é essa diferença de nível que temos aproximadamente a cada 12 horas, que favorece a construção de uma usina hidrelétrica. É ideal que essas marés sejam afuniladas em Baías, onde se constroem barragens com eclusas para permitir a entrada e saída de água e se instalam geradores de eletricidade, é necessário que haja um desnível mínimo de 5 metros. Há uns problemas essencialmente técnicos, geográficos para a instalação de uma usina desse tipo, são poucos os locais que atendem a esse tipo de exploração.
Os maiores desníveis de marés do mundo ocorrem na Baía de Fundy (Canadá) e na Baía de Mont-Saint-Michel (França), ambas com mais de 15 metros. No Brasil, os melhores locais são o estuário do Rio Bacanga (MA) marés de até 7 metros e a Ilha de Maracá (AP) marés de até 11 metros. Investimento alto em função de uma eficiência baixa, ao redor de 20%.
Os impactos ambientais mais relevantes são relacionados com a flora e fauna, inferiores se comparados aos dos lagos das hidrelétricas instaladas em rios.
Energia das Ondas:- O vento transmite parte da sua energia cinética à superfície das águas, dando origem a uma ondulação. Num deles existem corpos flutuantes, ligados por um eixo central, que, quando a onda passa, faz rodar uma turbina. O outro método é composto por câmaras submersas e, quando a onda passa, comprime o ar do seu interior e aciona uma turbina.
As ondas do mar possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. Energia elétrica é obtida através do movimento oscilatório das ondas. O aproveitamento é feito nos dois sentidos: na maré alta a água enche o reservatório, passando através da turbina, e produzindo energia elétrica, na maré baixa a água esvazia o reservatório, passando novamente através da turbina, e produzindo energia elétrica.
A desvantagem deste processo é que o fornecimento não é contínuo e apresenta baixo rendimento. As centrais são equipadas com conjuntos de turbinas, totalmente imersas na água. A água é turbinada durante os dois sentidos da maré, sendo de grande vantagem à posição variável das pás para este efeito. Existem problemas na utilização de centrais de energia das ondas, que requerem cuidados especiais: as instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser fortes para poder resistir às tempestades e sensíveis para se obter energia de ondas de amplitudes variáveis. Esta energia é proveniente das ondas do mar. O aproveitamento energético das marés é obtido através de um reservatório formado junto ao mar, através da construção de uma barragem, contendo uma turbina e um gerador.
A maioria das instalações de Centrais de energia das ondas existentes é de potência reduzida, situando-se no alto mar ou junto à costa é para fornecer energia elétrica a faróis isolados ou carregar as baterias de bóias de sinalização. As instalações de centrais de potência média apenas têm interesse econômico em casos especiais de geometria da costa.
As marés são o resultado da combinação de forças produzidas pela atração do sol e da lua e do movimento de rotação da Terra leva à subida e descida da água dos oceanos e mares. O movimento vertical da água dos oceanos, associados à subida e descida das marés é acompanhado num movimento horizontal, denominado de corrente das marés. Estas correntes têm uma periodicidade idêntica à das oscilações verticais. Efeitos das zonas terrestres restrições a estes movimentos periódicos podendo daí resultar elevadas amplitudes ou elevadas velocidades da corrente da maré.
Em países como França, Japão e Inglaterra, este tipo de energia gera eletricidade. No Brasil, temos cidades com grandes amplitudes de marés, como São Luís - Baía de São Marcos, no Maranhão com 6,8 metros e em Tutóia com 5,6 metros. Mas a topografia do litoral não favorece a construção econômica de reservatórios, o que impede seu aproveitamento.
Em Portugal há uma central na ilha do Pico nos Açores. A central é do tipo de coluna de água oscilante, com uma turbina Wells de eixo horizontal que aciona um gerador elétrico de velocidade variável, com a potência de 400 kW.
Na Europa foi construída uma central de produção de energia das marés em La Rance (França), a 10 km da desembocadura do rio Rance no Canal da Mancha. Neste local a amplitude da maré é de 13 metros. As turbinas da central funcionam quando enche e quando esvazia o estuário do rio Rance. Funciona desde 1966 e produz cerca de 550 Gw/h anualmente.
O Centro de Ciência e Tecnologia da Marinha do Japão estuda formas de obter energia das ondas do mar. Começou a testar um gerador flutuante que atende pelo nome de Baleia Poderosa. É uma balsa ancorada na entrada de uma baía com sua frente apontada para a direção das ondas, mede 50 metros de comprimento por 30 de largura e 12 de profundidade, é dividida internamente em três compartimentos, todos cheios de ar. Trata-se de um sistema engenhoso que converte a energia das ondas em energia pneumática. O balanço das ondas faz com que o nível da água no interior das câmaras suba e desça sem parar, fazendo-as funcionar como pistões gigantes. Quando o nível do mar sobe, a água comprime o ar que é afunilado na direção de uma turbina, movendo suas pás e gerando 110 kW de eletricidade.
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