A Scania iniciará em setembro um período de testes no Brasil com um ônibus abastecido a álcool aditivado. O veículo é similar aos que já rodam em Estocolmo, capital sueca e referência mundial pelo uso de álcool em frotas de ônibus urbanos. No Brasil, o projeto de testes tem a coordenação do Centro Nacional de Referência em Biomassa - Cenbio, órgão ligado à Universidade de São Paulo – USP e ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
A frota a álcool de Estocolmo opera com eficiência mesmo no inverno.
A principal diferença, em termos de produto, é que a experiência sueca utiliza atualmente motor eletrônico Euro V, enquanto o protótipo brasileiro será equipado com motor mecânico Euro IV. Mesmo assim, deve ser constatada uma diferença gritante em relação aos atuais padrões de Euro III, como a redução de 60% na emissão de particulados e 30% em NOx.
Esta é a segunda vez que a Scania promove seu projeto no Brasil. A primeira vez foi em 1997 mas, segundo José Henrique Sena, gerente executivo da Área Institucional de Produtos da montadora, “naquela época não havia um cenário favorável a essa experiência. E o diesel era mais barato”.
Mas a ligação entre o Brasil e o projeto de motor a álcool da Scania é anterior a isso. Em meados da década de 80, no bojo do Proálcool, a companhia corria testes com álcool aditivado em caminhões, com exaustivos trabalhos realizados principalmente em usinas de cana.
Estocolmo tem mais de 400 ônibus rodando no álcool aditivado.
Aditivo - O motor Ciclo-Diesel possui uma eficiência energética acima dos 40%, bem superior a um Ciclo-Otto. Para que o álcool, cujo conteúdo energético é menor que do óleo diesel, possa ser utilizado como alternativa sem alterações no equipamento precisa do aditivo para aumentar sua cetanagem e, dessa forma, não causar danos ao motor.
O veículo rodará nos corredores da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo – EMTU/SP, dentro de um programa de ação global para divulgação da viabilidade do álcool como combustível alternativo para o transporte coletivo.
Essa ação, denominada BEST (BioEthanol for Sustainable Transport), é de iniciativa da prefeitura de Estocolmo e tem o apoio da União Européia.
Para Sena, como o objetivo da companhia é mostrar a alternativa álcool, “um único carro será suficiente para a demonstração”. Até porque na experiência européia a viabilidade técnica está mais do que comprovada. Na Europa, o custo operacional com o álcool combustível se mostra 5% mais elevado, devendo subir ainda um pouco mais por aqui, por conta das diferenças nas condições operacionais, mas Sena garante que “o ganho ambiental compensa. E, desta vez, os operadores sabem que seriam compensados por qualquer diferença no custo operacional”.
O ônibus, que está sendo montado em carroceria Marcopolo, deve rodar experimentalmente por cerca de um ano. Além de São Paulo, outras nove cidades do mundo, entre elas Londres, Madri, Munique e Dublin, participam do projeto. A operação de uma frota de 400 ônibus a álcool em Estocolmo nos últimos quinze anos evitou a descarga de cerca de 140 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. A cada ano, a redução de emissão de CO2 desses ônibus equivale ao emitido por 5 mil carros de passeio. Atualmente, estão rodando outros 200 ônibus, divididos entre várias cidades da Suécia, Madrid (Espanha), Slupsk (Polônia) e Melbourne (Austrália).
Com 15 anos de operação, os problemas operacionais estão solucionados.
A operação dos ônibus a álcool custa 5% a mais que no diesel.
A frota a álcool de Estocolmo opera com eficiência mesmo no inverno.
A principal diferença, em termos de produto, é que a experiência sueca utiliza atualmente motor eletrônico Euro V, enquanto o protótipo brasileiro será equipado com motor mecânico Euro IV. Mesmo assim, deve ser constatada uma diferença gritante em relação aos atuais padrões de Euro III, como a redução de 60% na emissão de particulados e 30% em NOx.
Esta é a segunda vez que a Scania promove seu projeto no Brasil. A primeira vez foi em 1997 mas, segundo José Henrique Sena, gerente executivo da Área Institucional de Produtos da montadora, “naquela época não havia um cenário favorável a essa experiência. E o diesel era mais barato”.
Mas a ligação entre o Brasil e o projeto de motor a álcool da Scania é anterior a isso. Em meados da década de 80, no bojo do Proálcool, a companhia corria testes com álcool aditivado em caminhões, com exaustivos trabalhos realizados principalmente em usinas de cana.
Estocolmo tem mais de 400 ônibus rodando no álcool aditivado.
Aditivo - O motor Ciclo-Diesel possui uma eficiência energética acima dos 40%, bem superior a um Ciclo-Otto. Para que o álcool, cujo conteúdo energético é menor que do óleo diesel, possa ser utilizado como alternativa sem alterações no equipamento precisa do aditivo para aumentar sua cetanagem e, dessa forma, não causar danos ao motor.
O veículo rodará nos corredores da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo – EMTU/SP, dentro de um programa de ação global para divulgação da viabilidade do álcool como combustível alternativo para o transporte coletivo.
Essa ação, denominada BEST (BioEthanol for Sustainable Transport), é de iniciativa da prefeitura de Estocolmo e tem o apoio da União Européia.
Para Sena, como o objetivo da companhia é mostrar a alternativa álcool, “um único carro será suficiente para a demonstração”. Até porque na experiência européia a viabilidade técnica está mais do que comprovada. Na Europa, o custo operacional com o álcool combustível se mostra 5% mais elevado, devendo subir ainda um pouco mais por aqui, por conta das diferenças nas condições operacionais, mas Sena garante que “o ganho ambiental compensa. E, desta vez, os operadores sabem que seriam compensados por qualquer diferença no custo operacional”.
O ônibus, que está sendo montado em carroceria Marcopolo, deve rodar experimentalmente por cerca de um ano. Além de São Paulo, outras nove cidades do mundo, entre elas Londres, Madri, Munique e Dublin, participam do projeto. A operação de uma frota de 400 ônibus a álcool em Estocolmo nos últimos quinze anos evitou a descarga de cerca de 140 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. A cada ano, a redução de emissão de CO2 desses ônibus equivale ao emitido por 5 mil carros de passeio. Atualmente, estão rodando outros 200 ônibus, divididos entre várias cidades da Suécia, Madrid (Espanha), Slupsk (Polônia) e Melbourne (Austrália).
Com 15 anos de operação, os problemas operacionais estão solucionados.
A operação dos ônibus a álcool custa 5% a mais que no diesel.
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