Investimentos poderão chegar a US$ 150 bilhões por ano, com
redução dos custos da energia.
A energia eólica
poderia ser responsável por 18% da produção mundial de energia elétrica em
2050, contra 2,6% atualmente, segundo novo relatório sobre a fonte divulgado na
última segunda-feira, 21 de outubro, pela Agência Internacional de
Energia. Isso faria com que a capacidade instalada pulasse dos atuais cerca de
300 GW para até 2,8 mil GW.
Para isso, a instalação de novos aerogeradores
deveria ser aumentada mundialmente de 45 GW em 2012 para, progressivamente,
atingir 104 GW em 2050. Para isso, a necessidade de investimentos ficaria em
torno de US$ 150 bilhões no último ano do estudo.
Segundo AIE, recentes
incrementos tecnológicos e mudanças no contexto energético global explicam a
alta meta de longo prazo. O crescimento da geração eólica poderá evitar a
emissão de 4,8 gigatoneladas de CO2 por ano até 2050, com a China tendo a maior
redução. Em capacidade, a China terá a maior capacidade do mundo, seguida pela
União Europeia e Estados Unidos.
A Agência afirma que
ações em âmbito governamental, industrial e pesquisa são necessárias para
permitir alcançar essas metas e conseguir reduzir os custos da energia eólica
em 25% para os parques terrestres e 45% dos offshore até 2050. Além dos obstáculos
existentes, como financiamento e integração à rede, poderiam atrasar o
progresso da fonte. (canalenergia)
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