domingo, 10 de novembro de 2013

MME e as diretrizes aprovadas no PNEE

MME discute como por em prática as diretrizes aprovadas no Plano Nacional de Eficiência Energética

O PNEf tem como objetivo reduzir em 10% a demanda por energia que o País atingiria em 2030.
Quase oito meses depois de aprovar o Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf), o Ministério de Minas e Energia ainda discute como partir das diretrizes e premissas listadas no documento para a prática. Segundo o diretor de desenvolvimento energético da pasta, Hamilton Moss, haverá uma reunião para discutir essas ações no próximo dia 17 de julho.
O PNEf tem como objetivo reduzir em 10% a demanda por energia que o País atingiria em 2030. Com isso, o consumo nesse horizonte passaria de um patamar de 1.027.896Gwh, que seria atingido pelo ritmo de crescimento estimado hoje, para 921.273Gwh. Mas, segundo Moss, ainda não é possível traçar uma data para que o plano de ação do PNEf seja divulgado; ele só diz que isso acontecerá “em breve”.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), José Starosta, acredita que o PNEF é “uma grande vitória para o setor” e que “a questão agora é saber como trabalhar” as metas ali traçadas.
O executivo diz que os programas de eficiência podem contar com investimentos das próprias concessionárias de energia, além de indústrias e shoppings interessados em reduzir sua carga. Outra aposta era obter recursos via financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas as aprovações não vieram.
Questionado essa dificuldade das empresas que atuam com serviços de eficiência em obter créditos do BNDES, Starosta prefere não tecer muitos comentários, mas mostra que o entrave continua. “Acho que o valor dos projetos não era o esperado pelo BNDES. E a burocracia do banco não era o que as Escos esperavam”. (rotaenergia)


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