MME discute como por em prática as diretrizes aprovadas no
Plano Nacional de Eficiência Energética
O PNEf tem como
objetivo reduzir em 10% a demanda por energia que o País atingiria em 2030.
Quase oito meses depois de aprovar o Plano Nacional de
Eficiência Energética (PNEf), o Ministério de Minas e Energia ainda discute
como partir das diretrizes e premissas listadas no documento para a prática.
Segundo o diretor de desenvolvimento energético da pasta, Hamilton Moss, haverá
uma reunião para discutir essas ações no próximo dia 17 de julho.
O PNEf tem como objetivo reduzir em 10% a demanda por
energia que o País atingiria em 2030. Com isso, o consumo nesse horizonte
passaria de um patamar de 1.027.896Gwh, que seria atingido pelo ritmo de
crescimento estimado hoje, para 921.273Gwh. Mas, segundo Moss, ainda não é
possível traçar uma data para que o plano de ação do PNEf seja divulgado; ele
só diz que isso acontecerá “em breve”.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas de
Serviços de Conservação de Energia (Abesco), José Starosta, acredita que o PNEF
é “uma grande vitória para o setor” e que “a questão agora é saber como
trabalhar” as metas ali traçadas.
O executivo diz que os programas de eficiência podem contar
com investimentos das próprias concessionárias de energia, além de indústrias e
shoppings interessados em reduzir sua carga. Outra aposta era obter recursos
via financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), mas as aprovações não vieram.
Questionado essa dificuldade das empresas que atuam com
serviços de eficiência em obter créditos do BNDES, Starosta prefere não tecer
muitos comentários, mas mostra que o entrave continua. “Acho que o valor dos
projetos não era o esperado pelo BNDES. E a burocracia do banco não era o que
as Escos esperavam”. (rotaenergia)
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