Eólica tende a crescer ao nível de outras renováveis, afirma
Weg
Empresa sita as regras de índice de nacionalização e o
aperto do governo aos investidores para demonstrar otimismo moderado.
A fabricante de
equipamentos Weg afirmou que está otimista quanto ao avanço do segmento eólico.
A expectativa da empresa é de que a venda de equipamentos possa apresentar em
alguns anos a mesma representatividade quanto a geração a biomassa ou as
Pequenas Centrais Hidrelétricas, dentro do negócio da companhia. Atualmente,
GTD responde por 23% da receita da empresa, que no terceiro trimestre do ano
foi de R$1,758 bilhão.
De acordo com o
diretor de Relações com Investidores da empresa, Sérgio Schwartz, um dos
motivos que podem elevar essa participação são as exigências de índice de nacionalização
de equipamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
"O índice é benéfico para a Weg que tem essa capacidade de produção
interna. Com isso, acreditamos que a eólica seja tão importante quanto outras
fontes renováveis", afirmou ele.
Na avaliação da
empresa os sinais passados pelo governo quanto às garantias no setor de
eólica, referindo-se ao P90 e a outras exigências da disputa, passam a
correta direção para o preço da energia no país. Com o que classificou de
preços mais razoáveis ele diz que os impactos dessa elevação verificada tanto
no LER quanto no A-5 de agosto afeta positivamente toda a cadeia. Além disso,
afirma que a expectativa é de que esse mesmo fenômeno seja visto nos próximos
leilões de energia nova que serão realizados este ano, o A-3 e o A-5.
A empresa avalia que,
mesmo diante desse cenário positivo, os preços no mercado de Transmissão e
Distribuição está em tendência de recuperação. Contudo, o executivo disse
durante a teleconferência com analistas e investidores sobre o resultado da
empresa no terceiro trimestre do ano que não se arriscaria a dizer que os
preços possam voltar a seu patamar mais alto na história.
"Temos sentido a
recuperação de preços que é lenta e gradual à medida que as capacidades
instaladas das fábricas são tomadas", explicou ele. Schwartz relatou que a
fábrica de Blumenau (SC) em T&D está a quase plena capacidade, mas que em
Gravataí (RS) ainda há espaço a ser ocupado. (canalenergia)
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