quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Brasil é o 2º país mais atrativo em investimentos renováveis

Brasil é o segundo país mais atrativo para investimentos em renováveis, segundo BNEF
América Latina tem boas perspectivas para novos investimentos, já que Chile, Uruguai e México também estão entre os 10 primeiros colocados do ranking.
O Brasil se consolida como um dos principais destinos para investimentos em projetos de geração de energia renovável no mundo. A edição 2014 do Climascope da Bloomberg New Energy Finance mostra que o país é o segundo mais atrativo do mundo atrás apenas da China entre 55 países em desenvolvimento em três continentes pesquisados. As políticas públicas, acesso a financiamento e a cadeia de valor tornam o Brasil um destino interessante para os investidores. Somente no ano passado, US$ 7,6 bilhões foram aplicados em projetos renováveis. Um valor menor do que os US$ 11 bilhões de 2012, mas a BNEF ver uma retomada a partir deste ano com investimentos em novos empreendimentos.
O relatório avalia investimentos em fontes, excluindo as grandes hidrelétricas, como solar, biomassa, PCHs, eólicas e biocombustíveis. Segundo a BNEF, dos US$ 7,6 bilhões investidos no país, US$ 3,5 bilhões foram para financiar aquisições, principalmente, em energia eólica. Os investimentos em novos projetos caíram 52% sobre 2012 para US$ 3,1 bilhões, de acordo com o relatório.
O Climascope destaca que o Brasil colocou em operação 3,3 GW de nova capacidade dessas fontes renováveis no ano passado. Com isso, as renováveis representam 15% da capacidade instalada total no país de 126 GW, ressalta o documento. Além disso, o Brasil contratou em leilões 6,2 GW no ano passado, que serão comissionados nos próximos três a cinco anos.
A América Latina, de maneira geral, tem boas perspectivas para novos investimentos, já que Chile, Uruguai e México também estão entre os 10 primeiros colocados do ranking do Climascope. Entre 2008 e 2013, os 55 países pesquisados - além da América Latina, estão analisadas África e Ásia - adicionaram 142 GW, com alta de 143% no período. Enquanto, os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico adicionaram 213 GW, registrando um crescimento de 84%. (canalenergia)

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