A
geração de energia elétrica fotovoltaica, pelos raios do sol, alcançará 7.000
MW no Brasil até 2024, sem contar com a geração distribuída. O dado consta no
Plano Decenal de Energia Elétrica 2024 (PDE 2024), colocado em consulta pública
no mês de setembro pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Segundo o
planejamento para a próxima década, a potência instalada de eletricidade a
partir do sol representará quase 4% da potência total brasileira de 2024.
Atualmente, a fonte é responsável por 0,02% da potência elétrica do país.
Um
significativo potencial de oferta de energia proveniente de recursos renováveis
é previsto no horizonte decenal. A participação da fonte solar somada ao
segmento da eólica, biomassa e das Pequenas Centrais Hidrelétricas
(PCHs) deve corresponder 28% na matriz de capacidade instalada de energia
elétrica em 2024. Atualmente, este conjunto de fontes corresponde a uma parcela
de 17% na mesma matriz. As quatro modalidades deverão alcançar potência
instalada próxima de 60 GW, quase três vezes a potência de 2014, com 22 GW.
As
hidrelétricas (com exceção das PCHs) deverão prover 111 GW da matriz elétrica,
ou 53% da potência total. Já a fonte eólica, com potência estimada de 24 GW em
2024, deverá representar 11,5% do total e será a 2ª maior potência instalada de
renováveis, superando os 19 GW previstos para biomassa. Ao somar as outras
fontes renováveis, 81% da matriz elétrica de 2024 será composta pela
hidroeletricidade e fontes como a eólica, solar, biomassa e as PCHs, segundo o
PDE.
Geração
distribuída
A
estimativa para a expansão da geração de energia elétrica pela modalidade
distribuída em diversas fontes, energia gerada pelos próprios consumidores, é
de 7% em média ao ano até 2024. Em 2014, a parcela da autoprodução representou
cerca de 10% do consumo total de eletricidade do País, ou 52 TWh
(terawatt/hora), e passará para quase 13% ao final desse horizonte, ou cerca de
100 TWh.
Há
projeção ainda para que a energia solar distribuída, instalada em residências e
no comércio, alcance 1,6 TWh em 2024, o que representará 1,6% do total da
geração distribuída, ou 0,2% da oferta total de energia elétrica de 2024.
Esse
mecanismo de produção é uma das alternativas mais eficientes e objeto de
iniciativas do governo para que se amplie. O montante da geração distribuída de
100 TWh em 2024 é equivalente ao recorde da geração de Itaipu, de 98,6 TWh,
verificado em 2013. (ambienteenergia)
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