O Comitê de Monitoramento do
Setor Elétrico (CMSE), formado por agências reguladoras e órgãos de governo
confirmou por meio de nota, que o risco de déficit de energia no Sistema
Interligado Nacional (SIN) para 2015 é zero. A conclusão foi apresentada após reunião
do colegiado, presidida pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Segundo o comitê, em 2015 entraram em operação 3.885 MW do total de 6.410 MW de capacidade de geração previstos, “dos quais 259 MW desde a última reunião do comitê”. Também foi definido que o Operador Nacional do Sistema (ONS) “deverá continuar efetuando o acompanhamento das condições hidroenergéticas do SIN”, de modo que, em função de sua evolução, proponha ao comitê “a definição da geração térmica necessária para a garantia do atendimento energético do SIN.”
Segundo o comitê, em 2015 entraram em operação 3.885 MW do total de 6.410 MW de capacidade de geração previstos, “dos quais 259 MW desde a última reunião do comitê”. Também foi definido que o Operador Nacional do Sistema (ONS) “deverá continuar efetuando o acompanhamento das condições hidroenergéticas do SIN”, de modo que, em função de sua evolução, proponha ao comitê “a definição da geração térmica necessária para a garantia do atendimento energético do SIN.”
Durante
a reunião, o CMSE anunciou que, embora as principais bacias hidrográficas onde
estão os reservatórios das regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste tenham
“enfrentado situação climática desfavorável”, as condições de suprimento de
energia do SIN melhoraram em relação ao mês anterior.
De
acordo com a nota, além das análises apresentadas, outras avaliações de
desempenho do sistema, “utilizando-se o valor esperado das afluências e anos
semelhantes de afluências obtidas do histórico, não indicam, no momento, insuficiência
de suprimento energético neste ano”.
O
CMSE analisou as expectativas de suprimento de energia, considerando a entrada
em funcionamento de novas usinas e o consequente desligamento das usinas
térmicas com custo unitário acima de R$ 600 o megawatts (MW), conforme
deliberou o comitê em sua reunião de agosto.
“Há
sobra estrutural de cerca de 9.359 MW médios para atender a carga prevista,
valor atualizado com as datas de entrada em operação das usinas para os
próximos meses e a projeção de demanda”, informou o colegiado no comunicado.
A
próxima reunião do colegiado está prevista para 2 de outubro. Além do
Ministério de Minas e Energia (MME) e ONS, o comitê é formado pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural
e Biocombustíveis (ANP), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),
Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
(CEPEL). (ambienteenergia)
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