Os
ônibus elétricos são movidos por baterias recarregáveis que podem ser
abastecidas com energia renovável, como solar ou eólica. Além disso, os ônibus
elétricos são mais silenciosos, mais confortáveis e mais econômicos do que os
ônibus convencionais, que usam diesel ou gasolina.
Segundo
um estudo da Agência Internacional de Energia (AIE), os ônibus elétricos
representavam apenas 1% da frota mundial de ônibus em 2019, mas tinham um
potencial de crescimento significativo.
A AIE estima que, se todos os ônibus urbanos
fossem elétricos até 2030, seria possível evitar a emissão de 270 milhões de
toneladas de dióxido de carbono por ano, o equivalente a retirar 60 milhões de
carros das ruas.
Alguns países já estão investindo na eletrificação dos seus sistemas de transporte público. A China é o líder mundial em ônibus elétricos, com mais de 400 mil unidades em operação, seguida pela Europa, com cerca de 4 mil.
No Brasil, existem cerca de 300 ônibus elétricos em circulação, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas. No entanto, ainda há muitos desafios para ampliar essa tecnologia no país, como o custo inicial dos veículos, a infraestrutura de recarga e a capacitação dos profissionais.
Para
incentivar a adoção de ônibus elétricos nos centros urbanos, é preciso que haja
uma política pública integrada, que envolva incentivos fiscais, subsídios,
normas técnicas, planejamento urbano e participação social.
Também é fundamental que os usuários se conscientizem dos benefícios ambientais e sociais dessa alternativa sustentável.
Os ônibus elétricos podem contribuir para melhorar a qualidade do ar, a saúde pública, a mobilidade urbana e a qualidade de vida nas cidades. (ecodebate)
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