Empreendimentos eólicos foram
responsáveis por 80,1% da expansão da capacidade instalada de geração do país
no mês de julho, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica. Dos
525,5 MW de potência agregados ao sistema no mês passado, 421,2 MW vieram de 18
novas usinas eólicas, sete delas no Rio Grande do Norte.
Usinas eólicas dominam
expansão da oferta de energia elétrica em julho de 2023.
Mais de 80% da capacidade ampliada no mês veio dessa fonte. Expansão no ano é de 5,7 GW.
Quando o assunto é crescimento da geração de energia elétrica no Brasil, julho foi o mês dos ventos segundo os dados acompanhados pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Dos 525,5 megawatts (MW) acrescidos à capacidade instalada do país no mês passado, 421,2 MW vieram de 18 novas usinas eólicas, sete delas apenas no Rio Grande do Norte. Também começaram a operar no período duas unidades solares fotovoltaicas (93,6 MW), duas termelétricas (10,0 MW) e duas pequenas centrais hidrelétricas (0,7 MW).
Para o diretor-geral da
ANEEL, Sandoval Feitosa, a ampliação da matriz elétrica brasileira em julho
reflete o bom momento da geração de energia no país, em especial aquela
decorrente de fontes renováveis. “O resultado de julho dá continuidade à
expansão acelerada que estamos verificando em 2023. Estamos em um bom caminho
rumo aos 10,3 gigawatts previstos pela equipe de fiscalização da Agência para
este ano”, avaliou o diretor-geral.
A matriz elétrica brasileira
alcançou este ano, até o final de julho, uma ampliação de 5.673,9 MW. A ANEEL
registrou a entrada em operação comercial de 176 usinas, sendo 79 eólicas
(2.713,8 MW), 61 solares fotovoltaicas (2.295,1 MW), 25 termelétricas (531,4
MW), oito pequenas centrais hidrelétricas (122,2 MW) e três centrais geradoras
hidrelétricas (11,4 MW). Plantas solares e eólicas representam, juntas, 88,3%
da capacidade instalada no ano.
As usinas com operação iniciada este ano estão localizadas em 18 estados de todas as regiões brasileiras. Em ordem decrescente, apresentam maiores resultados até o momento os estados da Bahia (1.684,7 MW), Minas Gerais (1315,7 MW), Rio Grande do Norte (1160,3 MW) e Piauí (460,9 MW). No recorte apenas para o mês de julho, o Rio Grande do Norte obteve o maior salto, de 421,2 MW. A Paraíba obteve a segunda maior expansão, com 104,5 MW instalados em três unidades eólicas.
Capacidade instalada
O Brasil somou 194.387,49 MW
de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de
Geração da ANEEL, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em
operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em
operação, ainda de acordo com o SIGA, 83,69% das usinas são consideradas
renováveis.
A ANEEL atualiza diariamente
os dados de geração do país por meio do Sistema de Informações de Geração da
ANEEL, o SIGA. Ele apresenta dados de usinas em operação e de empreendimentos
outorgados em fase de construção.
Outras informações sobre o acompanhamento da expansão da oferta de geração estão disponíveis em painéis interativos em www.aneel.gov.br/acompanhamento-da-expansao-da-oferta-de-geracao-de-energia-eletrica. Esses painéis, atualizados mensalmente, mostram a previsão para a entrada de novas unidades geradoras para os próximos anos. Eles trazem ainda um histórico da expansão da geração desde a criação da ANEEL (1997).
Além dos painéis, também está disponível a base de dados com informações de previsão e acompanhamento de obras dos empreendimentos outorgados para construção. (gov.br)
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