O diretor-presidente da Altaeros Energies, Ben Glass,
começou a companhia em 2010, junto com Adam Rein (e outro sócio, que depois se
afastou), quando os dois estavam terminando programas de graduação no Instituto
de Tecnologia de Massachusetts (MIT) - Glass em engenharia aeronáutica e
astronáutica e Rein em administração. Glass, cujo pai foi piloto na Força Aérea
israelense, planejava seguir ciência de foguetes, mas desviou dessa carreira
depois de um estágio na Space X, companhia de foguetes de Elon Musk - criador da
Tesla Motors e do PayPal -, antes de seu último ano do curso.
"Percebi que, para ser um cientista de foguete, era
preciso ser meio bilionário e ter uma empresa de foguetes", disse.
"Caso contrário, você ficaria projetando partes minúsculas de
foguetes."
Interessado em energia limpa, ele se voltou para a energia
eólica e acabou projetando um conjunto de turbinas para seu projeto de
conclusão de curso e pondo suas habilidades de engenharia em uso na máquina
flutuante. Explorando a tecnologia de sinais usada para elevar equipamentos de
comunicações, vigilância e monitoramento do tempo bem acima da Terra, a
Altaeros consegue ajustar a altura e alinhamento da turbina em resposta à
mudança dos ventos para aumentar ao máximo a produção de energia.
Isso permite que a máquina produza em qualquer lugar duas a
três vezes mais energia do que turbinas convencionais montadas em torres.
A companhia levantou mais de US$ 1 milhão nos dois últimos
anos de investidores anjos, de alguns governos estaduais e do governo federal. A
tecnologia poderia ajudar a prover eletricidade depois de desastres naturais.
No longo prazo, executivos dizem que esperam expandir a
empresa para o mercado offshore, particularmente em lugares como a Costa do
Pacífico, onde as autoridades recentemente aprovaram planos para testar
plataformas com turbinas flutuantes, porque as águas eram profundas demais para
assentar fundações e torres convencionais no leito do oceano. (OESP)
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