quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Brasil precisa acelerar produção de carros elétricos

Brasil precisa acelerar produção de carros elétricos, diz ABDI.
Introdução do modelo automobilístico em larga escala no país ajudaria a desenvolver indústria e reduzir impacto ambiental.
Os veículos elétricos são uma tendência sustentável e irreversível ao redor do mundo, graças ao seu sistema primário de energia e seu meio de locomoção não poluente, já que não emite gases nocivos ao meio ambiente, o que torna uma das grandes soluções na luta contra a poluição nos centros urbanos e consequentemente o aquecimento global. Além de apoiar a sustentabilidade, um modelo elétrico é também muito econômico.
Na Europa, que é o lugar com a maior concentração de carros desse tipo, um veículo movido a gasolina gasta, no mínimo, quase 10 Euros por cada 100km; um movido a diesel fica em média de 7 Euros, enquanto o automóvel movido a eletricidade percorre os mesmos 100km por 2 Euros – convertendo para o real seriam apenas R$ 7,90. Uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro – cerca de 450 km – sairia por R$35,50.
Além disso, serviços de aplicativos de mobilidade – como táxi e Uber – ficariam mais baratos, se houvessem mais carros no modelo elétrico em circulação. Porém, de acordo com os dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), há apenas 2,5 mil veículos nesse modelo no Brasil, número muito baixo comparado ao total da frota nacional de 92 milhões, segundo Departamento Nacional de Trânsito.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), lidera a discussão no grupo de trabalho que trata de mobilidade elétrica e híbrida do Rota 2030. A agência defende incentivos ao setor automobilístico para pesquisa e desenvolvimento de modelos tecnologicamente mais avançados. O presidente da ABDI, Guto Ferreira, diz que a inserção dos carros elétricos no mercado é estratégica e deve estar na agenda do Brasil. “Depois da assinatura do acordo climático de Paris e várias nações anunciarem a extinção da produção de veículos movidos a combustíveis fósseis em um curto período de tempo, é impensável que o Brasil não vá participar dessa mudança”, explica Ferreira, que está fechando uma agenda de visitas a plantas que produzem veículos elétricos ao redor do mundo.

Model 3: as primeiras unidades do carro “popular” da Tesla foram entregues em julho/2017.
MDIC e ABDI têm defendido um regime tributário diferenciado para quem alcançar metas de eficiência energética. “O país precisa acelerar a produção dos carros elétricos e híbridos, tanto para maior desenvolvimento da indústria brasileira, como para apoiar a sustentabilidade do meio ambiente”, diz o presidente da ABDI.
O país com maior número de carros elétricos em relação ao total de veículos é a Noruega. Lá, um em cada quatro carros circulando nas ruas é elétrico. Na Holanda, segundo país da lista, 10% da frota já é elétrica. Outros quatro europeus  —  Suécia, Dinamarca, França e Reino Unido  — , mais a China, têm 1% dos veículos movidos a eletricidade. “O carro elétrico ainda tem preço alto no Brasil. O que mais onera a produção é a bateria, que representa de 30 a 50% do valor total do veículo. Mas a tendência é de queda à medida que a produção ganhe escala”, avalia Guto Ferreira.
As baterias de carros elétricos podem ser produzidas com alguns tipos de materiais, como níquel, lítio e sódio. Devido ao menor custo e melhor rendimento, o lítio é a liga mais utilizada. No Brasil, que possui reservas do mineral, os estudos para a produção de baterias de lítio já começaram. (canalenergia)

Ford aumenta oferta de veículos capazes de rodar com B20

O mercado norte-americano vai ganhar diversas novas opções em termos de veículos e máquinas que já saem de fábrica totalmente prontos para rodar misturas ampliadas de biodiesel.
Ford e GM apresentaram novidades nesse sentido durante a edição mais recente da Conferência Nacional do Biodiesel que aconteceu no Texas, EUA. (biodieselbr)

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Eficiência energética na construção civil

O mundo atual não vive sem energia elétrica. Todos os setores da sociedade a utilizam para diversos fins, desde acender a chama do fogão em sua residência, até manter em funcionamento plantas industriais inteiras, etc.
Antes, ações simples e manuais como o abrir e fechar de portas e janelas, por exemplo, hoje podem ser controlados eletricamente; dezenas de novos eletrodomésticos surgem a cada dia; a variação da temperatura pode ser controlada de diversas formas, em diferentes tipos de ambiente com a evolução do condicionamento de ar e assim por diante.
O consumo de energia vem aumentando a cada dia, a cada ano, com as inovações e o desenvolvimento tecnológico e com a evolução, também vem a preocupação com a possibilidade do desperdício e poluição por sua geração.
O conceito da eficiência energética foi criado para que o consumo de energia seja repensado em prol da sustentabilidade. Segundo Roberto Lamberts, pesquisador e professor do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LABEEE), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o setor industrial foi o que inicialmente se propôs a aderir ao conceito, por um motivo simples – o de economizar energia. “Atualmente todos os setores, inclusive o consumidor comum vem aderindo à eficiência energética” enfatiza Lamberts.
Roberto Lamberts lembra ainda, que o setor de construção evoluiu muito com relação à eficiência energética. Atualmente existem meios de avaliar esta evolução, como a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) do Procel Edifica. “Este selo mede o grau de eficiência energética dos edifícios comerciais e públicos, o que inclusive, tem sido aproveitado como forma de ampliar as vendas pelas construtoras, um marketing que deu certo”, explica o pesquisador.
O Ministério de Minas e Energia (MME) apoia a iniciativa e criou a Regulamentação para Etiquetagem Voluntária de Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos, disponível em seu site.
Com um melhor aproveitamento das condições climáticas locais, um imóvel pode ser construído com uma maior ventilação, o que permite o uso moderado de ar condicionado. Ou então, pode receber maior radiação solar, aproveitada por um aquecedor solar. Esquadrias de PVC asseguram o melhor desempenho com o isolamento térmico e acústico. “São exemplos simples e eficazes na redução do consumo energético e que deveriam ser mais utilizados pelas construtoras”, afirma Lamberts.
Como exemplo de uma casa modelo, a ELETROSUL - Centrais Elétricas S.A. e a ELETROBRÁS - Centrais Elétricas Brasileiras S.A., através do Procel, estruturaram a sede do Laboratório de Monitoramento Ambiental e Eficiência Energética como uma construção modelo, chamada de “Casa Eficiente”. Nela são desenvolvidas atividades de pesquisa pela equipe da UFSC no âmbito da construção civil e funciona como um centro de demonstração do potencial de conforto, eficiência energética e uso racional da água.

Uma boa alternativa para acompanhar os desperdícios na energia elétrica dos produtos que temos em casa e escritórios, pode ser encontrado no site da Cemig, empresa de Minas Gerais, que distribui energia elétrica naquele estado, desenvolveu em seu site um simulador de gastos com energia elétrica. O consumidor acrescenta os produtos que possui e o tempo que os utiliza pelo período de um mês. Uma calculadora especial transforma os dados nos kWh/mês que foram gastos.
O interessante para o consumidor que pretende adquirir um imóvel é a viabilidade. Para muitas pessoas uma casa construída com eficiência energética é sinônimo de mais dinheiro, o que não é verdade. O custo não chega a 5% a mais que o de uma casa convencional. “Muitas vezes, em alguns casos fica até mais barato” diz Lamberts. (forumdaconstrucao)

Dicas para diminuir o consumo de energia

Em tempos de crise de abastecimento é importante atentarmos para alguns procedimentos, que devemos passar á usar e se tornar um hábito constante.Se você não acrescentou novos aparelhos elétricos na sua casa e mantem os mesmos hábitos, mas a sua conta aumentou além dos reajustes normais, o que você deve fazer?
Algumas verificações nas instalações elétricas serão necessárias e para isso alguns cuidados:
- Use um calçado com solado de borracha e certifique-se que o local está seco.
- Procure usar luvas de borracha e não toque nos fios, apenas nos interruptores do disjuntor.
- Procure usar apenas uma das mãos para essas ações:
1-Verifique se você está pagando energia sem consumi-la:
Desligue todos os disjuntores de sua casa, um por um e depois o principal. Feito isso verifique o relógio de medição, ele tem um disco que gira quando você está consumindo. Nesta situação ele deverá estar totalmente parado. Se continuar girando, existe alguma fuga de corrente ou algum “gato” na sua instalação, ou seja, alguém está ligado na sua rede elétrica. Ai chame um técnico da área para verificar. Caso esteja totalmente parado “ótimo” Cuidado: não rompa o lacre da concessionária de energia, existe um visor de vidro para isso.
2-Aparelhos ligados nas tomadas:
O que mais consome em uma instalação? Chuveiros elétricos, ferro de passar roupa, em fim tudo que provoca aquecimento, diminua o máximo o uso desses aparelhos. Geladeiras, abra a porta o mínimo possível. Evite deixar seus aparelhos no modo satnd by, ele continua consumindo energia, pouca, mas ele permanece apenas gerando calor. Os carregadores de celular quando não estiverem sendo usados tire-os da tomada.


Na compra de novos aparelhos verifique se ele tem o selo de economia. Ao dormir, se você tem o hábito de pegar no sono com tudo ligado, programe o tempo dos equipamentos para desligarem ou se conseguir desligue de imediato.
3-Iluminação:
Substitua suas lâmpadas por fluorescentes econômicas, nas áreas frias, como cozinhas e WCs, você pode usar a branca, e em áreas como salas e quartos, para não dar aquela sensação de escritório, já existem as fluorescentes amareladas, que tem uma tonalidade mais aconchegante, parecida com as lâmpadas comuns que em 2016 deixarão de existir no mercado.
Prefira a iluminação indireta através de abajures, com lâmpadas de baixo consumo, procure nas revendas a equivalência das lâmpadas comuns para as fluorescentes, você economiza e deixa o ambiente mais agradável. Use as de teto em horários de maior movimentação de pessoas e durante as refeições.
Durante á noite se você tem hábito de dormir com alguma luz, adote uma vigia que consuma pouco e deixe como guia, para durante á noite não precisar sair ascendendo tudo.
Existem umas luminárias com led e fotocélula, onde você pode instalar nos banheiros, onde é acionada por sensores, você entra e sai sem se preocupar em desligar, custa pouco e o consumo é insignificante, pode ser adotado para outros ambientes.
4-Durante o dia, use o máximo possível a iluminação natural, esqueça as lâmpadas.
5-Importante a verificação de alguns aparelhos se estão funcionado direito, por exemplo:
Ferro de passar, cafeteiras elétricas, torradeiras, geladeiras, possuem sensores de temperatura que desligam quando atingem a temperatura programada, fique atento e verifique se eles não passam o tempo todo ligados, consumindo energia desnecessariamente. 
Aqui estão 5 dicas simples, que podem reduzir sua conta em até 20% a 30%. (forumdaconstrucao)

Energia: o que é mito ou verdade sobre o uso da geladeira

É verdade que abrir e fechar a porta da geladeira por diversas vezes, num curto intervalo de tempo, aumenta o consumo de energia? E alimento quente – pode ou não ser armazenado na geladeira? 
Perguntas como essas são feitas diariamente por milhares de brasileiros. Confira as respostas e saiba o que é mito ou verdade sobre o uso da geladeira:
1. Abrir e fechar a porta da geladeira várias vezes, num curto intervalo de tempo, aumenta o consumo de energia.
VERDADE! Quando abrimos a porta, o ar frio sai. Ao fechar, a geladeira começa o processo para gelar e manter a temperatura ideal. Quanto mais tempo a porta ficar aberta, maior será a troca de calor e mais energia será consumida.
2. Devemos deixar o refrigerador desligado por algum tempo depois que o mudamos ele de lugar.
VERDADE! Quando tombamos o refrigerador de lado acontece um rebuliço lá dentro. Imagine que há um conjunto de canos que carregam o gás e o óleo. Quando mexemos muito com esse conjunto, que passa a vida lá parado, ele precisa de um descanso para tudo “assentar”. O indicado são pelo menos 2 horas.
3. Todas as geladeiras devem ser desligadas de vez em quando para descongelar.
MITO! As geladeiras frost free não precisam ser descongeladas nunca. Em caso de viagens longas, recomenda-se limpar e desligar antes para economizar energia. Alguns modelos possuem a Função Férias, que programam a geladeira para funcionar com baixo consumo de energia.
4. As geladeiras antigas eram melhores que as novas, gelavam mais e duravam mais 
MITO! As antigas gastavam mais energia, o compressor era mais barulhento e o gás era prejudicial ao meio ambiente. A tecnologia faz com que os modelos mais recentes sejam melhores e mais eficientes.
5. Não é bom colocar o micro-ondas ao lado ou em cima da geladeira.
VERDADE! E o mesmo vale para o fogão. Manter o refrigerador exposto a qualquer fonte de calor prejudica seu funcionamento. Faz com que a geladeira trabalhe mais, gaste mais energia e diminua seu tempo de vida.
Guardar alimentos quentes na geladeira aumenta o consumo de energia do eletrodoméstico.
6. É bom evitar que os alimentos ainda quentes sejam colocados no refrigerador.
VERDADE! Colocar comida ainda quente na geladeira ou no congelador prejudica tanto o refrigerador quanto o alimento, que demora a resfriar e fica mais tempo exposto ao ataque de micro-organismos. Além disso, a comida quente esquenta as outras e pode estragar tudo.
7. Colocar roupa úmida para secar atrás da geladeira prejudica o aparelho.
VERDADE! A grade localizada na parte de trás da geladeira é o condensador, que faz a troca de calor do sistema de refrigeração.
Quando colocamos roupas, toalhas ou panos lá atrapalhamos esse sistema e prejudicamos o funcionamento.
8. Faz mal acelerar o degelo do refrigerador usando um secador de cabelos, água quente ou uma faca para raspar o gelo.
VERDADE! Nunca faça isso, você pode furar o congelador e estragar sua geladeira pra sempre. Acelerar com água quente e secador também é prejudicial, pois pode deformar as partes plásticas. O jeito certo é deixar ela aberta e desligada e ter paciência!
9. Pó de café e carvão pode evitar cheiro ruim dentro da geladeira.
VERDADE! O carvão vegetal e o pó de café atraem umidade e mau cheiro. Por outro lado, há o risco de que o refrigerador fique permanentemente contaminado pelo cheiro do café e do carvão. (forumdaconstrucao)

Como reduzir o consumo de energia da sua geladeira

A geladeira é um dos eletrodomésticos que mais consome energia nas residências. A informação faz parte de pesquisa divulgada pelo Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, com base em dados da Eletrobrás e do Inmetro. O gasto pode chegar a 56,88 kWh por mês, considerado alto em relação a outros aparelhos domésticos.
A notícia preocupa porque a geladeira é um utensílio da casa usado de forma contínua, sem ser desligada em nenhum momento. A pergunta que fica é: como economizar energia em um aparelho que não pode ser desligado? A resposta está em alguns passos que, se seguidos corretamente, ajudam a reduzir as despesas da casa.
Antes de tudo, é bom você saber que os modelos Frost Free – aqueles que não precisam ser descongelados – gastam o dobro de energia do que os modelos sem essa tecnologia. Isso porque para o ar circular durante todo o tempo dentro do aparelho, evitando o excesso de gelo, eles acabam consumindo mais luz. Em compensação, a geladeira com degelo manual precisa ser descongelada regularmente para que as placas de gelo não exijam mais do eletrodoméstico.
Veja o que podemos fazer para tornar a geladeira mais econômica
Algumas dicas podem deixar sua geladeira mais econômica, e a maioria delas está atrelada aos nossos hábitos do cotidiano. Então a mudança começa em evitar certas atitudes que incorporamos na nossa rotina. Posição na cozinha e a forma de usar também influenciam na hora do consumo. Confira alguma delas:
Hábitos:
Porta da geladeira aberta
Essa é uma das principais causas do aumento do consumo do aparelho. Quando o ar frio sai, a geladeira inicia novamente o processo de refrigeração, gastando mais energia. Abrir a porta várias vezes também causa o mesmo efeito. Tente abrir somente quando for necessário, deixe para colocar os produtos no interior de uma vez e, se possível, sempre verifique se a porta realmente ficou fechada.
Roupas atrás da geladeira
Esse recurso parece uma lenda, mas ainda tem muita gente que coloca roupas molhadas na traseira da geladeira. As serpentinas que ficam atrás do aparelho ficam cobertas e isso força o sistema a trabalhar mais intensamente, resultando no aumento do consumo de energia.
Alimentos quentes na geladeira
Isso é um dilema! Porque esperar que certos alimentos esfriem antes de colocar na geladeira pode favorecer a atuação de microrganismos. A dica é usar o bom senso: não insira alimentos com a panela quente, use um recipiente frio e sempre tapado. Isso evita que a geladeira gaste mais energia para resfriar os alimentos.
Compra e Instalação:
Selo Procel
Compre um aparelho que possua o Selo Procel de eficiência energética em geladeira aferidas pelo Inmetro. As classificadas com a letra A possuem o menor consumo. Podem custar mais caro que as outras, mas você recupera o investimento na conta de luz.
Local
Não deixe a geladeira perto do fogão ou em um lugar da cozinha com incidência direta do sol. O calor no exterior do eletrodoméstico pode comprometer a refrigeração interna. Não encoste a traseira do aparelho na parede, deixe essa parte da geladeira “respirar”.
Pé da geladeira
Uma dica valiosa é tentar colocar os pés da parte dianteira levemente mais alta que a traseira. Essa inclinação faz com que a porta se feche automaticamente evitando que fique aberta.
Uso e Conservação:
Termostato
Regule o termostato para temperaturas que atendam à sua necessidade. Não adianta usar a força máxima se você coloca pouca coisa na geladeira.
Disposição dos alimentos
A arrumação da geladeira também é importante. Nada que exija muito trabalho. Apenas evite colocar produtos e recipientes colados uns nos outros para que haja uma boa circulação de ar frio no interior do aparelho. Evite forrar as prateleiras com folhas ou plásticos. Aqui menos é mais.
Em viagens
Se você vai ficar um tempo fora de casa, esvazie a geladeira o máximo que puder e diminua o termostato. Em viagens muito longas, pode até considerar deixá-la desligada. No entanto, diminuindo sua intensidade você já cria uma grande economia. (mundoconectado)

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Parlamento Europeu impõe limites à biocombustíveis

UE decidirá o futuro dos biocombustíveis.
A União Europeia está mais perto de decidir – de uma vez por todas – o futuro de sua política de biocombustíveis.
Uma votação do plenário do Europarlamento decidiu fixar um teto para produtos de primeira geração e banir o uso de óleo de palma a partir de 2021.
Eurodeputados querem eliminar utilização de óleo de palma nos biocombustíveis. (biodieselbr)

UE e o inquérito comercial sobre biodiesel Argentino

União Europeia lança novo inquérito comercial sobre biodiesel Argentino.
A Comissão Europeia abriu uma nova investigação para apurar se os exportadores argentinos de biodiesel têm se beneficiado de subsídios injustos, uma resposta as demandas legais bem-sucedidas conquistadas pelo país sul americano junto a Organização Mundial do Comércio (OMC) em setembro/2017.
De acordo com informações publicadas no jornal oficial da União Europeia em 31/01/18, a queixa foi registrada pelo Conselho Europeu do Biodiesel (EBB) e apresentada em dezembro passado. Segundo considerou a Comissão Europeia, a queixa continha evidências suficientes de que os produtores argentinos têm se beneficiado com uma série de subsídios do governo, sob a forma de bens e serviços artificialmente baratos, como a soja, preços excessivamente altos ou suporte de preços pagos pelo biodiesel, empréstimos preferenciais e receitas governamentais (como impostos), indenizações ou até mesmo desonerações.
Essa investigação pode oferecer outro canal para que a UE imponha novas tarifas sobre o biodiesel importado, tanto da Argentina quanto da Indonésia, depois que ambos os países obtiveram êxito em suas ações, junto a OMC, contra os direitos antidumping aplicados pelo bloco desde 2013. (aprobio)

Brasil terá maior usina de biodiesel do mundo

Falta de biodiesel não será um problema no Brasil. Desde que a antecipação do B10 passou a ser discutida concretamente, uma forte movimentação de ampliação de usinas se iniciou. Algumas já foram concluídas, como as usinas da Bsbios, e outras estão ampliando, com a Oleoplan do Rio Grande do Sul e a Granol de Goiás. E mais ampliações virão nos próximos meses. E uma dessas ampliações é de cair o queixo.
Depois de ampliada a usina terá capacidade de produzir 832.680 m³ de biodiesel por ano – o equivalente a 2.313 m³ por dia. O volume que é quase o 300 mil m³ superior ao da maior usina em funcionamento no Brasil hoje. E será provavelmente a maior usina do mundo a produzir biodiesel pelo processo de transesterificação. Essa capacidade é suficiente para atender 15% de toda a demanda estimada para 2018, ou, em outra comparação, 20% de todo o biodiesel vendido nos leilões de 2017.
(biodieselbr)

2018 ano das matérias-primas desconhecidas

A matriz de matérias-primas das indústrias de biodiesel prosseguiu, no ano passado, caminhando na direção de uma maior diversificação de óleos e gorduras; essa é uma tendência que havia começado a dar seus primeiros sinais de vida em 2016.
O texto acima é apenas uma breve introdução. (biodieselbr)

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Geração de eólica consegue crescer 26,5% em 2017

Dados mostram que Rio Grande do Norte lidera na produção de energia, crescendo 20,7%.
Dados consolidados do boletim InfoMercado mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica indicam que a geração de energia eólica em operação comercial no Sistema Interligado Nacional, em 2017, subiu 26,5% em relação a 2016. As usinas movidas pela força do vento somaram 4.619 MW médios entregues ao longo do ano passado frente aos 3.651 MW médios gerados no mesmo período de 2016. A representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 7,4% em 2017. A fonte hidráulica – incluindo as PCHs – foi responsável por 70,7% do total e as usinas térmicas responderam por 21,8%.
Estima-se que energia eólica corresponderá a 11% da matriz energética brasileira em dez anos.
A CCEE contabilizou 494 usinas eólicas em operação comercial no país, ao final de 2017, somando 12.589,7 MW de capacidade instalada, incremento de 23,2% frente aos 10.221,5 MW de capacidade das 402 unidades geradoras existentes um ano antes. Por estado, o Rio Grande do Norte fechou na liderança da produção eólica no país, com 1.455,3 MW med de energia entregues no ano passado, incremento de 20,7% em relação ao mesmo período de 2016. Na sequência, aparecem a Bahia com 890 MW med produzidos, subindo 28,5%; o Ceará com 718,6 MW med, com aumento de 7,5%, o Rio Grande do Sul com 637,5 MW médios e subida de 23%; e o Piauí com 524 MW med, um aumento de 58,3% frente à geração alcançada no ano anterior.
Representatividade da fonte eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do sistema alcançou 5,1%.
Os dados consolidados da CCEE em 2017 confirmam ainda o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.548,65 MW, aumento de 11,5% em relação a 2016 quando a capacidade instalada totalizava 3.181,35 MW. Em seguida aparece a Bahia com 2.414,94 MW, crescendo 38%; o Ceará com 2.134,96 MW e subida de 10,6%, o Rio Grande do Sul com 1.777,87 MW e incremento de 9,6% e o Piauí com 1.443,10 MW de capacidade, um aumento 57,7%. (canalenergia)

O crescimento da energia eólica no mundo em 2017

“Power to the people, right on” - John Lennon
O Conselho Global de Energia eólica (The Global Wind Energy Council – GWEC) divulgou em 14/02/2018 o relatório “Global Wind Statistics 2017”, com as informações sobre a capacidade instalada anual global e a capacidade global acumulada de energia eólica entre 2001 e 2017, conforme mostra o gráfico acima.
Nota-se que a capacidade instalada global continua elevada e acima de 50 gigawatts (GW), mas caiu de 63,6 GW em 2015, para 54,6 GW em 2016 e 52,6 GW em 2017 (praticamente empatada com os 51,6 GW de 2014).
A capacidade global acumulada de produção de energia eólica continua aumentando, tendo passado de 23 GW em 2001, para 198 GW em 2010 e 539 GW em 2017. Em 17 anos a capacidade global instalada cresceu 22,6 vezes, que dá uma média de variação anual de 20% ao ano entre 2001 e 2017. É um crescimento muito expressivo, porém a variação anual chegou a crescer 32% em 2009 e caiu para 11% em 2017 em relação a 2016. A capacidade instalada acumulada que estava dobrando em 4 anos, passou a necessitar 7 anos para dobrar.
O relatório da GWEC considera que o preço da energia eólica está ficando cada vez mais competitivo e já está mais barato do que o preço da energia fóssil. Todavia, a eliminação de subsídios em diversos países prejudicou os investimentos, neste momento em que a indústria eólica está em transição para um sistema baseado nas regras do mercado. A diminuição do montante de nova capacidade instalada em 2017 em relação aos dois anos anteriores se deve à lacuna no sistema de preço e apoio institucional nos diversos países.
A nação líder na instalação anual e na capacidade acumulada é a China, que acrescentou 19.5 GW de energia eólica em 2017 (representando 37% de todo o incremento mundial) e acumulou um montante de 188,2 GW (35% do total mundial). Em segundo lugar vem os Estados Unidos (EUA) que acrescentou 7 GW em 2017 (13% do total) e atingiu 89 GW de energia eólica acumulada (17% do total mundial). Em terceiro lugar vem a Alemanha, que acrescentou 6,6 GW e chegou a um volume acumulado de 56,1 GW (10% do total mundial). A Grã-Bretanha vem em quarto lugar.
No conjunto, a Europa também foi destaque de 2017, com a capacidade instalada no ano de 15,7 GW e a capacidade acumulada chegando a 169 GW, bem à frente dos EUA (89 GW), mas atrás da China (188 GW).
A Índia vem em quinto lugar e, sendo um país de renda per capita baixa, tem apresentado um resultado bastante significativo, com acréscimo de 4,1 GW (4% do total global) e um montante acumulado de energia eólica de 32,8 GW (6% do total global).
No Brasil, a capacidade instalada em 2017 foi de 2 GW (4% do total global) e a capacidade acumulada atingiu 12,8 GW (2% do total global). O país passou do 9º para o 8º lugar em capacidade instalada acumulada (ultrapassou o Canadá). Todavia, dadas as suas dimensões territoriais, populacionais e econômicas o Brasil tem feito pouco na produção de energia eólica e tem apenas 2% da capacidade instalada global.
Poderia ter feito muito mais (embora esteja muito pior na área de energia solar). Como se sabe, os últimos governos preferiram investir bilhões na exploração das jazidas abissais do pré-sal e não deram o apoio suficiente para a captação do vento que sopra de graça na maior parte do território nacional.
Recente documento feito por partidos de esquerda (PT, PSB, PSOL e PCdoB) insiste na ideia de dar prioridade para a indústria fóssil em vez de investir em energia renovável descentralizada e de baixo carbono. A mitologia do “petróleo é nosso” ainda impregna a mente dos militantes de esquerda, enquanto os ambientalistas dizem: “o vento e o sol são de todos, energia para o povo” (“Power to the people, right on”).
O crescimento da energia eólica no mundo é fundamental para a descarbonização da economia e para mitigar as emissões que provocam o aquecimento global que, por sua vez, provoca o degelo global e ameaça as áreas litorâneas do mundo. Investir em energias renováveis é uma necessidade indicada pelo Acordo de Paris e pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS). Infelizmente, o Brasil tem feito pouco nesta área e corre o risco de não conseguir cumprir as Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas (INDG na sigla em inglês).
Mas o desafio está colocado e o mundo precisa fazer a transição da energia fóssil para a energia de baixo carbono, produzida preferencialmente de maneira descentralizada, de modo a privilegiar o prossumidor (produtor+consumidor). Prefeituras, comunidades e associações deveriam aproveitar a baixa no preço do quilowatt-hora da energia renovável para formar consórcios de baixo para cima para a instalação de fazendas eólicas para garantir a independência energética, o desenvolvimento local e a sustentabilidade ambiental. (ecodebate)

Brasil é o 8º país em capacidade na produção de energia eólica

Brasil é o oitavo país do mundo em capacidade instalada de produção de energia eólica.
O Brasil subiu uma posição, passando o Canadá, e agora ocupa o oitavo lugar no ranking mundial que afere a capacidade instalada de produção de energia eólica, segundo o Global Wind Statistic 2017, documento anual com dados mundiais de energia eólica produzido pelo Global Wind Energy Council (GWEC).
Em 2017, o país conseguiu “adicionar 52,57 GW de potência eólica à produção mundial, totalizando 539,58 GW de capacidade instalada”, informou hoje (15) a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), que reúne empresas do setor.
Em 2016, o Brasil ultrapassou a Itália no ranking e passou ocupar a 9ª posição. Atualmente, o país conta com 12,76 GW de capacidade de energia instalada, contra os 12,39 GW do Canadá. A China, ocupa a primeira posição, com 188,23 GW; seguida pelos Estados Unidos, com 89,07 GW, e a Alemanha, com 56,132 GW de capacidade instalada. A Índia, Espanha, o Reino Unido e a França completam o ranking dos sete primeiros.
Os números apontam para um crescimento da matriz de energia eólica no país. O segmento já é responsável por 8,3% da energia produzida no Brasil, percentual ainda distante dos 60,9% produzido pelas hidrelétricas, mas já próximo dos 9,3% da produção das usinas de biomassa, que ocupam o segundo posto no ranking nacional.

A energia produzida pelas usinas eólicas chegou a ser responsável por 64% da energia consumida na Região Nordeste, no dia 14 de setembro do ano passado. A Abeeolica estima que o Brasil, cuja capacidade instalada é 12 GW, tenha potencial eólico superior a 500 GW.
Parque eólico em Galinhos, Rio Grande do Norte.

A Região Nordeste aparece na frente na capacidade de produção de energia a partir dos ventos. Com 135 parques, o Rio Grande do Norte é o estado que mais produziu energia usando a força dos ventos. São 3.678,85 MW de capacidade instalada. Em seguida, com 93 parques e 2.410,04 MW de capacidade instalada, vem a Bahia. Em terceiro lugar vem o Ceará, que conta com 74 parques e tem 1.935,76 MW de capacidade instalada.
Em quarto lugar aparece o Rio Grande do Sul. O estado tem 80 parques e 1.831,87 MW de capacidade instalada. Em seguida vem o Piauí, com 52 parques e 1.443,10 MW instalados, e Pernambuco com 34 parques e 781,99 MW de capacidade instalada.
A expectativa é de que nos próximos seis anos devem ser adicionados mais 1,45 GW de capacidade eólica no país, decorrentes dos leilões de energia realizados em dezembro do ano passado. A Abeeolica estima que 18 milhões de residências sejam abastecidas com a energia eólica.
Segundo a associação, os dados no ranking de nova capacidade instalada no ano, o Brasil está em sexto lugar, tendo instalado 2,02 GW de nova capacidade em 2016. O Brasil caiu uma posição, já que o Reino Unido subiu do nono para o quarto lugar, instalando 4,27 GW de capacidade de energia eólica em 2017.
De acordo com a presidente da Abeeolica, Élbia Gannoum, o país pode cair de posição nos próximos anos, porque haverá menos projetos sendo concluídos entre 2019 e 2020. “Nesse ranking, o que conta é o resultado específico do ano, então há bastante variação. A tendência é que a gente ainda oscile mais, visto que em 2019 e 2020 nossas instalações previstas são menores porque ficamos sem leilão por quase dois anos no período 2016/2017, o que vai se refletir no resultado de 2019 e 2020”, disse Elbia. (ecodebate)

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Energia solar e veículos elétricos estão no Smart City Expo 2018

Energia solar e veículos elétricos são algumas das atrações de Itaipu no Smart City Expo Curitiba 2018.
Soluções inteligentes para as cidades do futuro, com redução de impactos ambientais e melhor aproveitamento de recursos naturais e energéticos, estão entre os principais temas a serem discutidos durante o Smart City Expo Curitiba 2018.
Cinco mil pessoas são esperadas para a edição brasileira do maior evento do mundo sobre cidades inteligentes, que será realizado nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, no Expo Renault Birigui.
Alinhada com esses temas, a Itaipu Binacional, uma das organizações parceiras do evento, vai apresentar alguns de seus projetos de maior impacto no campo da produção de energia limpa e renovável, bem como na mobilidade elétrica.
Há quase 10 anos, a Itaipu, em parceria com diversas instituições, vem estimulando na Região Oeste do Paraná a produção de energia a partir do biogás, que é obtido com o tratamento de dejetos da agropecuária.
Essa fonte energética assim como a energia solar pode ser utilizada tanto para a produção de eletricidade como para energia térmica ou veicular. Além de eliminar a produção de gases efeito estufa, o processo tem como subproduto o biofertilizante.
Esse sistema já é utilizado em cooperativas, agroindústrias e granjas dedicadas à suinocultura e à pecuária de leite. E o mesmo sistema pode, também, ser aplicado no tratamento de esgotos urbanos, transformando um problema (a poluição) em solução (energia limpa e renovável).
Veículos elétricos
A Itaipu também vem atuando há uma década anos na pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos, bem como no armazenamento de energia (baterias), componente que é essencial para a disseminação desse tipo de tecnologia.
A binacional, inclusive, acaba de inaugurar o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), espaço com mais de 3 mil metros quadrados de área construída e que conta com laboratórios, oficinas, ferramentaria e showroom, entre outro espaços voltados à pesquisa e inovação.
Entre os projetos que serão desenvolvidos no centro estão a segunda geração da bateria de sódio com tecnologia nacional, em parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI); sistemas inteligentes de armazenamento de energia, com aplicação em áreas isoladas; e soluções para gestão de energia e mobilidade.
O que é uma cidade inteligente?
O enfoque atual é na cidade criativa e sustentável, que faz uso da tecnologia em seu processo de planejamento com a participação dos cidadãos.
Segundo a união Europeia, SmartCities são sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.
Esses fluxos de interação são considerados inteligentes por fazer uso estratégico de infraestrutura e serviços e de informação e comunicação com planejamento e gestão urbana para dar resposta às necessidades sociais e econômicas da sociedade.
De acordo com o Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha, 10 dimensões indicam o nível de inteligência de uma cidade: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio-ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia.

Apesar de ser um conceito relativamente recente, o conceito de Smart City já se consolidou como assunto fundamental na discussão global sobre o desenvolvimento sustentável e movimenta um mercado global de soluções tecnológicas, que é estimado a chegar em US$ 408 bilhões até 2020.

Atualmente, cidades de países emergentes estão investindo bilhões de dólares em produtos e serviços inteligentes para sustentar o crescimento econômico e as demandas materiais da nova classe média.
Ao mesmo tempo, países desenvolvidos precisam aprimorar a infraestrutura urbana existente para permanecer competitivos. Na busca por soluções para esse desafio, mais da metade das cidades europeias acima de 100.000 habitantes já possuem ou estão implementando iniciativas para se tornarem de fato Smart Cities.
Vale do Pinhão
Palestras de representantes de startups da capital e propostas de revitalização dos bairros que fazem parte do projeto Vale do Pinhão serão algumas das atrações do espaço de 200 metros quadrados, uma espécie de praça central (Smart Plaza) no Expo Renault Barigui.
“Até a realidade virtual será usada para mostrar aos participantes do Smart City Expo o grande ecossistema de incentivo à inovação que está sendo desenvolvimento com o Vale do Pinhão”, antecipa Frederico Augusto Munhoz da Rocha Lacerda, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, responsável pelo projeto idealizado pelo prefeito Rafael Greca.
Frederico lembra que o Vale do Pinhão contempla uma série de ações integradas de incentivo à tecnologia, revitalização de regiões com emprego e renda, criação de startups (novas empresas) e educação voltada à cultura da inovação.

Inscrições e programação

As inscrições para o Smart City Expo Curitiba 2018 já podem ser feitas. A área da feira poderá ser visitada de maneira gratuita, mediante cadastro no site www.smartcityexpocuritiba.com. Já para a área de congresso, é necessário realizar a inscrição e comprar o passaporte para os dois dias.
O Congresso do Smart City Expo Curitiba 2018 reunirá 18 palestrantes internacionais e 36 palestrantes do Brasil. Os debates ficarão concentrados em quatro temas: Tecnologias Disruptivas, Governança, Inovação Digital e Cidades Sustentáveis do Futuro.
A programação com temas detalhados e horários foi lançada pela FIRA Barcelona esta semana. As palestras abordarão temas relacionados à inovação em cidades, envolvimento governamental, participação da população em políticas públicas e serviços, economia sustentável, inclusão social, promoção de startups e desenvolvimento de ambientes urbanos sustentáveis, gestão inteligente de recursos, aplicabilidade de soluções tecnológicas e sustentáveis, entre outros.

Também estarão em debate a utilização e a aplicação de tecnologias emergentes que podem transformar as cidades, como indústria 4.0, big data, internet das coisas, robótica, blockchain, inteligência artificial e realidade virtual.

O valor do primeiro lote de ingressos para o Congresso é de R$ 1200 entre os dias 1º e 27 de fevereiro e de R$ 1500 durante os dois dias do evento. Estudantes pagam meia entrada mediante comprovação.
Inscrições e programação: https://www.smartcityexpocuritiba.com/. (ambienteenergia)

Veículos elétricos ocuparão nichos de mercado

Veículos elétricos ocuparão nichos de mercado, diz diretor da EPE.
Frotas de ônibus, táxis e carros compartilhados deverão guiar demanda. Número de licenciamentos ainda é baixo.
Os veículos elétricos no Brasil deverão ficar concentrados em nichos de mercado, como frotas de ônibus, táxis e car sharing, os carros de compartilhamento. De acordo com o diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética, José Mauro Coelho, o país absorveria melhor os veículos híbridos do tipo flex. “Faz mais sentido que a utilização de veículos elétricos em larga escala”, afirma Coelho, que participou em 01/02/2018 do seminário ‘RenovaBio – Próximos passos’, realizado pela FGV Energia, no Rio de Janeiro (RJ). A nova política do governo federal para os biocombustíveis, o RenovaBio, não atrapalharia o desenvolvimento dos carros elétricos no país.
Ainda segundo Coelho, a entrada de veículos híbridos e elétricos o Brasil ainda é pequeno. Segundo ele, em 2016, de 2 milhões de licenciamentos para carros, apenas 1.091 eram de carros híbridos ou elétricos. Já em 2017, mesmo com o aumento para 2,2 milhões de licenciamentos, os licenciamentos foram para 3.500, ainda um número baixo. “O licenciamento ainda é baixo”, observa. O diretor explica que no Brasil a infraestrutura para carros elétricos ainda enfrenta entraves, como uma rede de eletro postos com capilaridade para abastecimento.
Por conta de ter que calcular a projeção da demanda de veículos, a EPE acompanha a Rota 2030, política do Governo Federal para o setor automotivo. Coelho também frisa que muitos países que vem abraçando com intensidade os carros elétricos o fazem por ser uma solução na necessidade de redução de emissões. No caso do Brasil essa realidade é diferente. “Os veículos vão entrar em nichos de mercado e os biocombustíveis vão ter o espaço reservado a eles, mais ainda agora com o RenovaBio”, conclui. (canalenergia)

Nova política reduzirá IPI de carros elétricos para 7%

MDIC: Nova política pode reduzir IPI de carros elétricos para 7%.
Rota 2030 quer reduzir emissão de gases e estimular P&D e eficiência energética no setor.
O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio estuda com o Governo Federal a redução da alíquota do IPI de carros híbridos e elétricos de 25% para 7%. A intenção do MDIC é ampliar o mercado de veículos com novas tecnologias de propulsão no país, de modo a promover a economia de combustíveis fósseis e a redução de gases de efeito estufa. A iniciativa faz parte da nova política para o setor automotivo, a Rota 2030, que deve ser apresentada em breve.
Segundo informações do MDIC, a nova política foi elaborada baseada em eixos como o fortalecimento da cadeia produtiva, o estímulo à pesquisa e desenvolvimento, ganhos em eficiência energética e inserção da indústria brasileira nas cadeias globais de valor. Na última semana, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho revelou na inauguração do Centro de Inovação em Mobilidade Elétrica Sustentável de Itaipu, que acompanhava as movimentações do MDIC para a redução de encargos dos veículos elétricos. Ele utiliza no MME um carro elétrico há um ano e quer que outros ministros adotem essa categoria de veículos.
O MDIC liderou mais de cem encontros, divididos em grupos de trabalho técnicos, com o objetivo de estabelecer um conjunto de regras para os próximos 15 anos. De acordo com o ministério, em 2017 foram emplacados no país apenas 2.946 veículos híbridos e elétricos, que representaram 0,15% dos licenciamentos. (canalenergia)

domingo, 18 de fevereiro de 2018

A energia eólica é uma das fontes mais baratas da eletricidade

No início deste setembro, o Departamento de Energia dos EUA (DOE) divulgou a última versão do Relatório Anual do Mercado de Tecnologias Eólicas, que reúne uma grande quantidade de dados para acompanhar as tendências do custo, desempenho e crescimento da energia eólica.
O relatório descobriu que a energia eólica dos Estados Unidos continuará a ser uma das tecnologias de geração de eletricidade de custo mais baixo disponíveis, com o preço de energia eólica em longo prazo disponível através de um contrato de compra de energia chegando a cerca de metade do custo esperado de apenas executar um poder de gás natural plantar.
Além disso, a forte concorrência tanto do gás natural como da energia solar está preparada para impulsionar a indústria eólica para obter preços ainda mais baixos e maior desempenho através do desenvolvimento de turbinas maiores, adaptadas para maximizar a sua produção mesmo em regiões com velocidades de vento menos do que ótimas.
Esta publicação irá rever algumas das principais tendências da energia eólica nos Estados Unidos, rastreadas no relatório DOE. Para um resumo completo, sugiro que você verifique o relatório completo e o deck de slides associado.
A energia eólica é uma das fontes mais baratas da eletricidade nos Estados Unidos
Enquanto o preço total da energia eólica depende diretamente da velocidade do vento, o exame das tendências nacionais no custo instalado da energia eólica mostra definitivamente que a energia eólica se tornou uma fonte de energia extremamente barata.
O consumidor médio dos EUA paga cerca de US$ 0,12 por kilowatt-hora por eletricidade. Esse preço inclui o custo de geração de energia, os fios que o distribuem de geradores para nossas casas e o custo de executar o negócio de serviços públicos. O custo real da geração de eletricidade por si só é de US$ 0,02 a US$ 0,04 por quilowatt-hora – esse é o preço que a energia eólica tem para competir com sucesso.
Com base em dados compilados no Relatório de Mercado de Tecnologias de Energia, a energia eólica vem consistentemente em ou abaixo da taxa de mercado em curso para eletricidade. A energia eólica geralmente é comprada em grandes blocos através de um contrato de longo prazo denominado contrato de compra de energia (PPA).

Nos últimos anos, uma enorme quantidade de energia eólica foi adquirida a um preço de US$ 20 por megawatt-hora ou abaixo de US$ 0,02 por quilowatt-hora. Isso é competitivo com os preços típicos do mercado de eletricidade por atacado por qualquer medida.

Mas é importante notar que o preço da energia eólica oferecido através de um PPA é um preço total que inclui o efeito de subsídios, como o crédito fiscal federal de produção eólica, que fornece um subsídio fiscal de US$ 18 a US$ 23 por megawatt hora de energia produzida. Quando você exclui o crédito fiscal de produção e analisa o custo de energia nivelado (LCOE) do vento interior, ele ainda vem em um custo extremamente competitivo de menos de US$ 50 por megawatt-hora (US$ 0,05 por kilowatt-hora). Para comparação, a Energy Information Administration estima que uma planta de energia de gás natural de ciclo combinado melhor em sua classe tem um LCOE de cerca de US$ 54 por megawatt-hora (US$ 0,054 por kilowatt-hora). Portanto, mesmo quando você explica o efeito do crédito fiscal de produção de energia federal, a energia eólica continua a ser um recurso gerador extremamente competitivo.
Energia eólica competitiva é conduzir o vento a ser mais barato, maior e melhor
Um dos benefícios da energia eólica tornando-se totalmente competitivo com a geração convencional de eletricidade de combustíveis fósseis é que coloca uma pressão significativa sobre a indústria eólica para melhorar continuamente o custo e o desempenho de suas turbinas eólicas para ficar um passo à frente da concorrência.
Os dados da indústria mostram que as turbinas eólicas implantadas em 2016 possuem rotores de diâmetro maior, o que lhes permite capturar mais vento em geral e alturas de cubo mais altas, o que lhes permite capturar os ventos mais estáveis ​​disponíveis em altitudes mais elevadas. O diâmetro médio do rotor em 2016 foi de 108 metros, um aumento de 13% em relação à média anterior de 5 anos, enquanto a altura média do hub em 2016 foi de 83 metros, um aumento de 1% em relação à média anterior de 5 anos. Como resultado, a capacidade de geração média das turbinas eólicas recentemente instaladas nos Estados Unidos em 2016 foi de 2,15 megawatts, 11% acima da média nos últimos 5 anos.
As melhorias no projeto de turbinas eólicas não só ajudaram a aumentar a potência máxima que podem produzir (ou sua capacidade de geração), mas também seu fator de capacidade, uma medida de quantas vezes eles realmente produzem energia. O fator de capacidade média dos projetos instalados em 2014 e 2015 foi superior a 40%, o que significa que eles produziram 40% da energia máxima possível que poderiam produzir, se fosse muito ventoso 24 horas por dia, 365 dias por ano.
QUANTO AOS CUSTOS DE INTEGRAÇÃO ASSOCIADOS À VARIABILIDADE DO VENTO?
Neste ponto, você pode estar perguntando, e quanto a todos os custos associados à variabilidade do vento? Não precisamos de armazenamento para gerenciar as flutuações na produção de energia eólica? Infelizmente, não há respostas curtas para o que são os custos da integração de uma fonte variável de eletricidade como o vento. A resposta é definitiva “depende”.
Uma coisa que podemos fazer é ver como a quantidade de vento que foi forçada à força, ou reduzida, por operadores de rede mudou à medida que a quantidade de energia eólica na rede aumentou. A figura abaixo mostra as taxas de penetração do vento e as taxas de redução do vento entre 2008 e 2016 para sete operadores de sistemas independentes dos EUA (ISOs).
Quando você olha a mudança total na penetração do vento e na redução do vento em todos os sete ISOs, a redução reduziu mesmo que a penetração do vento tenha aumentado significativamente. Isso não significa que os custos de integração do vento não sejam significativos. Na verdade, um grande motivo de redução diminuiu, já que o seu pico é 2009 é que as regiões têm vindo a investir em linhas de transmissão em larga escala para canalizar a energia eólica das planícies para as cidades e equilibrar melhor a produção de energia eólica com a demanda. Na região do Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas (ERCOT), por exemplo, as empresas de serviços públicos investiram US $ 7 bilhões em linhas de transmissão que ligam o ventoso West Texas às cidades leste e central – reduzindo significativamente a redução. Como todos os investimentos em linhas de transmissão, esses custos foram distribuídos em toda a base de clientes, portanto não se refletem no custo da energia eólica. Mas quando você distribui um investimento de bilhões de dólares em milhões de clientes, o custo incorrido por cliente é relativamente modesto.
Como o preço excepcionalmente baixo da energia eólica dos Estados Unidos impulsiona outras instalações de parques eólicos, será interessante ver como as operadoras da rede americana gerenciam o desafio de integrar a energia eólica ao resto da rede. Até agora, pelo menos, eles tiveram sucesso. Mas os formuladores de políticas e os reguladores devem ser conscientes da necessidade de novas capacidades de transmissão e outras atualizações da rede para integrar o vento à medida que mais turbinas estão instaladas em mais lugares. Identificar os investimentos de menor custo para integrar a energia mais renovável não é uma tarefa simples – mas será cada vez mais vital à medida que as energias renováveis ​​descartam o rótulo de “energia alternativa” e se tornem um dos principais contribuintes para o fornecimento de eletricidade nos EUA. (smartenergy)