Hidrelétricas irão crescer em
2018, mas energia solar fotovoltaica irá dobrar.
A produção de energia solar
no Brasil dobrará em 2018, ano que concentra a maioria das entradas em operação
das 67 usinas solares previstas pela Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel) para iniciar geração até 2021, fruto de leilões realizados em 2014 e
2015.
De acordo com relatório
divulgado pela agência, em 2018 está prevista a entrada garantida (viabilidade
alta) de 28 usinas, totalizando 781 megawatts, e mais 35 usinas com viabilidade
média, somando 231 megawatts de capacidade instalada.
No total, a energia solar
deve acrescentar este ano ao sistema 1 012 MW, dobrando a capacidade de 1 mil
MW atingida pelo Brasil no final de 2017. Em 2019, a previsão da Aneel é de
entrada de mais 356 MW em energia solar.
A agência estima ainda para
2018 a entrada em operação de sete usinas hidrelétricas, com potência instalada
de 3.097 MW, com contribuição de mais turbinas em Belo Monte (PA), e mais 1.569
MW em 2019.
O relatório da Aneel tem por
objetivo dar publicidade às informações atualizadas do acompanhamento da
fiscalização em relação às usinas já outorgadas e em fase de implantação no
país.
Energia Eólica
A produção de energia eólica
em operação comercial no Sistema Interligado Nacional (SIN), entre janeiro e
novembro/2017, foi 27% maior do que a geração de igual período de 2016, segundo
dados consolidados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
As usinas movidas pela força
do vento somaram 4.594 MW médios entregues ao longo do ano passado frente aos
3.622 MW médios gerados no mesmo intervalo de 2016.
A representatividade da fonte
eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do sistema
alcançou 7,4% em 2017. A fonte hidráulica (incluindo as Pequenas Centrais
Hidrelétricas – PCHs) foi responsável por 70,6% do total e as usinas térmicas
responderam por 22%.
No final de novembro, havia,
segundo a CCEE, 489 eólicas em operação comercial no Brasil que somavam 12.470
MW de capacidade instalada, aumento de 24% em um ano.
O boletim InfoMercado mensal
da CCEE indica que o Rio Grande do Norte segue na liderança da produção eólica
no país com 1.460,75 MW médios de energia entregues em 2017, aumento de 22,6%
na comparação anual.
Em
seguida, aparece a Bahia com 900 MW médios produzidos (+29,3%), o Ceará com
697,29 MW médios (6,6%), o Rio Grande do Sul com 625,94 MW médios (20%) e o
Piauí com 528,07 MW médios, aumento de 59,9% frente à geração de 2016.
Os dados de novembro
confirmam ainda o Rio Grande do Norte como o estado a maior capacidade
instalada, somando 3.495,25 MW, alta de 12,8% em relação a igual mês de 2016.
Em seguida aparece a Bahia com 2.349,24 MW (34,2%), o Ceará com 2.134,96 MW
(10,6%), o Rio Grande do Sul com 1.777,87 MW (12,8%) e o Piauí com 1.443,10 MW
de capacidade (66%). (AE). (ambienteenergia)
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