Volkswagen vai avançar em sua estratégia de eletrificação no Brasil. Segundo informações obtidas pelo jornalista Jorge Moraes, a gigante alemã deve trazer 2 de seus carros elétricos presentes no mercado europeu: o compacto ID.3 e o SUV ID.4, ambos com vendas expressivas no continente. Não está claro, porém, como a inserção desses veículos será feita por aqui e nem se eles serão, de fato, vendidos ao público final.
A novidade teria sido revelada em reunião virtual com os concessionários da Volkswagen. Nela, foi dito que ambos os carros seriam trazidos ao Brasil para "testes", mesmo que sem dizer de que tipo seriam. A expectativa é de que a montadora importe algumas unidades e as ofereça aos consumidores em lojas específicas, mas apenas em algumas cidades, como São Paulo e Curitiba.
O ID.3 foi o primeiro carro 100% elétrico da Volkswagen. Feito sob a plataforma elétrica MEB, ele possui três diferentes opções de autonomia, uma com 330km, outra com 420km e a topo de gama, com 550km. O motor é sempre o de 203cv, que dá desempenho suficiente para fazer o automóvel ir de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos. A versão que deve ser trazida ao Brasil pode ser a mais cara, de modo a fazer com que a empresa faça uma competição direta com o Chevrolet Bolt, que possui dimensões e motor parecidos.
O Volkswagen ID.4.
Já o ID.4 é um SUV com porte médio e que, ao menos em termos de preços, preencheria uma lacuna após o Tiguan, hoje o carro mais caro da Volkswagen no Brasil. O ID.4 possui tração integral e autonomia que pode ir de 346 a 522 quilômetros, dependendo da versão. Já o motor é mais forte que do seu irmão compacto, despejando 306cv. Por aqui, ao menos por enquanto, não há um concorrente nessa faixa de potência e porte, já que Audi e-Tron e Jaguar i-Pace são maiores e mais caros.
O ID.3 é o primeiro carro elétrico da montadora alemã.
Atualmente, a Volkswagen não
trabalha com nenhum carro eletrificado em linha. O último à venda no Brasil foi
o Golf GTE, híbrido plug-in que já passou por testes no Canaltech. Em evento
realizado na última semana, porém, a empresa revelou que deve fazer mais
investimentos em pesquisas com etanol, já que considera o combustível à base de
cana-de-açúcar mais viável para o mercado brasileiro do que uma eletrificação
completa. (canaltech)
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