O Grupo Santa Maria está com
a meta de construir 15 MW em usinas ao longo de 2023 e crescer 50% no volume de
energia. A empresa analisa usinas solares e CGHs para alcançar o objetivo. No
último mês, foi anunciada a entrada da companhia no segmento fotovoltaico, com
a aquisição da importadora e distribuidora de equipamentos Suno e da
desenvolvedora de projetos Engelsun.
De acordo com o diretor
Angelo Coutinho, a Engelsun tem cerca de 30 MW com parecer de aprovação em
vários estados que devem ser enviados ao comitê de investimentos do Grupo e
aprovados à medida que se mostrem viáveis. Dentre o destino da energia gerada
por essas usinas, estão a comercialização ou a geração distribuída.
Sobre a entrada no segmento fotovoltaico, o executivo acredita que mesmo após os novos regramentos aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a GD manterá a sua atratividade e a tendência de crescimento contínuo. Ele conta que havia um certo receio pelo ano de 2023, uma vez que em 2022 houve uma movimentação intensa de mercado para alavancagem das vendas. Mas os resultados de 2023 até aqui vem dirimindo as dúvidas. “Estamos positivamente surpreendidos com um ano que por enquanto tem sido muito bom”, afirma Coutinho.
Em sua análise, a variação cambial é um fator importante no capex, mas que já está absorvido. Entretanto, a oscilação afeta mais na distribuição de equipamentos. As alterações diárias acabam impactando o dia a dia do fechamento de contratos e a rentabilidade das empresas. O diretor elege como desafio se manter em um mercado que vem crescendo de modo intenso nos últimos anos, mas que deve passar por uma consolidação. “Queremos estar entre as que vão se consolidar no mercado, ser uma empresa de referência e de confiança’, sinaliza.
O Grupo Santa Maria também atua na distribuição, geração, comercialização e serviços de energia. A Empresa Luz e Força Santa Maria está presente em 11 cidades do Espírito Santo, na região de Colatina, em uma área de 4.994 km². A geração representa cerca 32% do grupo. A modernização do setor aparece como um desafio para a distribuidora.
A abertura do mercado livre, que deve se concretizar em 2024 para a alta tensão, vai exigir adequações ao desenho de um novo mercado consumidor. Coutinho aposta no êxito através do bom atendimento ao consumidor. “Nosso principal desafio é superar as regras novas da melhor forma possível, gerando e atendendo o cliente da melhor forma sem onerar a rede e trazendo resultado para o grupo”, conclui. (canalenergia)
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