Dados do Boletim Mensal de Energia do Ministério de Minas referentes a novembro de 2022 mostram que a oferta de energia hídrica cresceu 16% na comparação com 2021, causado pela melhora dos índices pluviométricos. O boletim também aponta para uma forte queda na geração térmica a carvão mineral e a gás natural no ano, de mais de 50% em cada.
De acordo com o boletim do MME, o crescimento da geração hidráulica indica uma melhora na renovabilidade das matrizes energética e elétrica, além de uma diminuição nas perdas energéticas relacionadas, que são maiores na geração termelétrica, fazendo com que o Consumo Final Energético esteja com crescimento previsto de cerca de 2%. A estimativa é que a matriz elétrica em 2022 tenha sido 87% composta por renováveis, acima dos 78,1% de 2012. Já na matriz energética em 2022, a expectativa é de 47,4% de renováveis, superando os 44,7% de 2021.
Na geração, a previsão é de consolidação com a disparada de mais de 78% da solar e do sólido crescimento de mais de 13% da eólica, assim como os mais de 16% da hidráulica. A subida da geração solar está relacionada com o aumento da capacidade instalada de GD, alcançando mais de 16 GW no final do ano de 2022, diante do encerramento do prazo para manter-se isenções até 2045 definido pelo Marco Legal da GD A geração solar centralizada também apresenta crescimento relevante, atingindo mais de 7 GW de potência instalada.
O Ministério de Minas e Energia aponta, através do seu boletim mensal, que o crescimento da energia renovável se manteve durante o ano de 2022. Houve aumento da geração de energia por fonte hidráulica, solar e eólica. A oferta de energia hidráulica nacional, avançou mais de 16% na comparação com 2021. O aumento é decorrente da melhora dos índices pluviométricos deste ano que, aliados às estratégias adotadas na gestão da escassez hídrica de 2021, possibilitaram maiores níveis de armazenamento dos reservatórios e melhor gestão dos recursos hídricos. (canalenergia)
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