domingo, 30 de abril de 2023

EDP Renováveis registra crescimento de 2% em 2022

EDP Renováveis registra crescimento de 2% em seus resultados líquidos de 2022.
Companhia duplicou o investimento para acelerar a transição energética.

A EDP Renováveis registrou crescimento de 2% nos resultados líquidos em 2022, atingindo €$ 671 milhões. O ebitda aumentou 23%, para €$ 2,1 bilhões, com contribuições importantes do mercado europeu (+51% em comparação com período anterior), Brasil (+31%) e América do Norte (14%).

As receitas da companhia atingiram €$ 2,4 bilhões, um aumento de 35% em comparação com o período anterior, e 99,5% do valor alinhado com a taxonomia Europeia, o sistema europeu de classificação de atividades sustentáveis.

Com isso, o aumento de 10% da produção renovável da EDPR e a sua estratégia de rotação de ativos suportaram estes resultados, apesar de os custos financeiros e operacionais terem sido mais elevados face a 2021, com maior pressão no custo da dívida e nas despesas com fornecedores e serviços. A venda de cinco portfólios renováveis na Espanha, Itália, Polónia, Brasil e nos EUA gerou ganhos de €$ 424 milhões.

2022 foi o ano em que a EDPR expandiu de forma decisiva a sua presença global, com a integração da Sunseap e dos seus ativos em oito mercados da Ásia Pacífico. A EDPR também aumentou a presença na Europa, com a aquisição da empresa de energia solar Kronos, e continuou a desenvolver projetos-chave nas suas múltiplas geografias.

A companhia praticamente duplicou o investimento bruto, para €$ 5,1 bilhões, com mais 2,1 GW de capacidade renovável contratada em 2022 e 4,0 GW em construção, o dobro do ano anterior.

A EDP Renováveis (EDPR) reportou lucro líquido de $ 416 milhões nos primeiros 9 meses de 2022, um crescimento de 181% frente ao igual período de 2021. A produtora de energia renovável ainda registrou $ 1,482 bilhão de EBITDA, avanço de 62% na mesma base de comparação.

Por fim, a dívida da EDPR aumentou para €$ 4,9 bilhões no final de 2022, acompanhando o crescimento do investimento em projetos renováveis que vão contribuir para acelerar a transição energética das quatro regiões em que a empresa opera (América do Norte, América do Sul, Ásia Pacífico e Europa). Ainda assim, em comparação com a posição registrada em setembro de 2022, a dívida reduziu-se em €$ 600 milhões. (canalenergia)

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