No Brasil, 85% dos consumidores afirmam que estão tomando medidas para diminuir o consumo de energia. Cerca de 50% dos consumidores dizem que gastaram mais com energia elétrica em 2022, e mais de um terço deles acreditam que estão em situação de pobreza energética, o que significa dedicar pelo menos 10% da renda para eletricidade e/ou gás natural. Os números fazem parte do Energy Consumer Survey, produzido pela EY.
Já em todo o mundo, apenas 15% dos consumidores estão satisfeitos com o preço da energia e a acessibilidade em termos financeiros. Apenas 22% responsabilizam as tensões geopolíticas, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, pelo aumento dos preços de energia. E, para 35% dos respondentes, o motivo está nas fornecedoras de energia, que elevaram os preços para obter receitas maiores.
O levantamento também mostrou a confiança do consumidor em relação ao mercado de energia, inclusive na transição energética em curso, e seu otimismo sobre a implementação dessas medidas. No ranking Energy Consumer Confidence Index (ECCI), a China lidera, com 77,6 pontos, o que faz dos seus consumidores os mais confiantes do mundo em relação ao mercado de energia. Na sequência, aparecem Malásia, com 70,6; Hong Kong, com 69,2; Canadá, com 66,2; Brasil e Austrália, empatados com 65,5; EUA, com 64,8; e Holanda, com 63,2.
Aqui no Brasil, a geração Z (menos de 25 anos) tem o maior ECCI dentre os consumidores brasileiros. Já os chamados boomers (acima de 57 anos) são os menos confiantes. Mais de dois terços dos respondentes brasileiros dizem que estão interessados em energia renovável, geração doméstica de energia e novos produtos e serviços de energia. Quase metade, cerca de 47%, aceita pagar mais por produtos e serviços sustentáveis, mas abaixo da porcentagem registrada no estudo anterior, que foi de 53%. (canalenergia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário