Veículos autônomos são o futuro
do automóvel, segundo Google
Carros que não
precisam de motoristas permitirão reduzir os acidentes de trânsito.
Apresentação de
carro autônomo do Google em 02/02/15 na Califórnia.
Os veículos sem
motorista representam o futuro da indústria automobilística e permitirão
reduzir os acidentes de trânsito, afirmou Ray Kurzweil, especialista do Google
em inteligência artificial.
"A tecnologia funciona
e não está tão distante", disse Kurzweil na conferência anual da sociedade
americana de engenheiros de automóveis em Detroit (Michigan).
Kurzweil, que chegou ao
Google em 2012, trabalha atualmente em um veículo sem condutor chamado de
"Google Car".
"Os Google Car já
percorreram cerca de um milhão de milhas (1,6 milhão de quilômetros) sem
acidentes. Um dia um veículo autônomo terá um acidente e isto provocará grandes
manchetes, mas enquanto estamos falando várias pessoas morrem em acidentes de
trânsito".
Segundo Kurzweil, os
automóveis sem motorista "salvarão milhões de vidas", em um mundo no
qual morrem anualmente 1,2 milhão de pessoas em acidentes de trânsito.
"Eles também
permitirão um uso mais eficiente das estradas e dos locais de estacionamento.
Há muitas vantagens", declarou Kurzweil, afirmando que os carros sem
motorista só chegarão ao mercado quando forem "totalmente seguros... muito
além da tecnologia que vão substituir".
Além do Google, montadoras
de automóveis já desenvolvem veículos autônomos, como Ford, Mercedes-Benz,
Volkswagen e Nissan.
O engenheiro do Google
prevê um futuro onde os serviços de táxi utilizarão veículos autônomos, e
destacou que a indústria automobilística está, no momento, à margem da
revolução tecnológica.
Kurzweil lembrou que o
sucesso de um produto se baseia essencialmente na adequação entre os preços e a
tecnologia disponível.
Em relação ao uso da
eletricidade nos automóveis, Kurzweil estimou que "veremos baterias com
maior autonomia quando chegarmos a uma fase posterior do desenvolvimento da
nanotecnologia, na qual a matéria será manipulada ao nível de átomos, no prazo
de 10 a 15 anos".
Kurzweil destacou que
outras tecnologias se desenvolverão mais rapidamente do que o previsto, como a
solar, que segundo ele já se equipara com as energias fósseis em algumas
regiões do mundo. (yahoo)
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