Turbina
eólica sem hélices promete ser mais eficiente, barata e segura.
A
Vortex Bladeless é uma turbina eólica que não possui hélices. O modelo, criado
pela empresa espanhola de mesmo nome, promete ser mais eficiente e
ambientalmente correta do que os tradicionais, que possuem forma semelhante a
um cata-vento.
De acordo com a fabricante, o conceito se baseia em um
efeito aerodinâmico conhecido como “vorticidade”, que por anos atormentou
arquitetos e engenheiros. Como o vento ignora as estruturas fixas, as mudanças
de fluxo geram um padrão cíclico de vórtices. Essas forças são suficientes para
fazer uma estrutura fixa oscilar e entrar em ressonância com as forças laterais
do vento.
As turbinas Vortex Bladeless aproveitam esta
instabilidade aerodinâmica para gerar energia. Ao invés de combater a força dos
ventos, a tecnologia maximiza a oscilação, para que a eletricidade seja gerada
a partir deste movimento. Com o formato de uma torre, o dispositivo é composto
por um mastro fixo, um gerador de energia e um cilindro oco de fibra de vidro.
“Nosso gerador de energia eólica não tem partes móveis
em contato, o que elimina a necessidade de lubrificação e reduz o desgaste.
Além disso, sabe-se que uma estrutura só pode ter certa frequência de
oscilação, o que limita o número de horas de trabalho. No entanto, graças ao
sistema de acoplamento magnético de auto ajusta, a Vortex pode operar numa gama
mais ampla de velocidades de vento”, explicou David Suriol, um dos fundadores
da empresa, em entrevista ao site Renewable Energy Magazine.
Até o momento o protótipo foi testado e aprovado
apenas em experiências realizadas em túneis de vento. No entanto, a empresa já
prepara testes ao ar livre, para garantir a eficiência esperada para o projeto.
A expectativa é de que a primeira turbina lançada tenha 12,5 metros de altura e
seja capaz de produz quatro quilowatts de energia, podendo ser aplicada para o
uso residencial e comercial.
A empresa explica que o Vortex coleta 30% menos energia na mesma área que as usinas tradicionais, mas a estrutura é tão mais barata que os custos para a mesma produção seria 40% menor. Além disso, as despesas operacionais do sistema também são 50% mais baratas. Para o futuro, a companhia pretende acoplar placas solares às turbinas, para maximizar a produção e criar modelos para a produção eólica offshore.
A empresa explica que o Vortex coleta 30% menos energia na mesma área que as usinas tradicionais, mas a estrutura é tão mais barata que os custos para a mesma produção seria 40% menor. Além disso, as despesas operacionais do sistema também são 50% mais baratas. Para o futuro, a companhia pretende acoplar placas solares às turbinas, para maximizar a produção e criar modelos para a produção eólica offshore.
Além dos benefícios em termos financeiros, o modelo
tem sido aprovado por ambientalistas, por não oferecer perigo às aves, como
acontece com as turbinas equipadas com pás. (ciclovivo)
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