A China é o país que mais emprega na indústria
de energia renovável, com quase 3,9 milhões de postos de trabalhos ligados à
energia solar, eólica e
outras fontes verdes.
Isso
é mais de 40% dos cerca de 7,7 milhões de empregos diretos e indiretos
registrados no setor em todo o mundo, em 2014, segundo um novo estudo da
Agência Internacional de Energia Renovável (Irena).
O
número de empregos na área cresceu 18% no ano passado comparado a 2013, quando
6,5 milhões de pessoas estavam empregadas.
No
ranking de países que mais empregam em energias renováveis, o Brasil aparece em
2º lugar, com mais de 934 mil postos de trabalho, seguido dos Estados Unidos,
com 724 mil postos.
De
acordo com o estudo, a área da indústria de energia renovável que mais emprega
em todo o mundo é a solar fotovoltaica, com 2,5 milhões de pessoas.
Ela
é seguida pela indústria de biocombustíveis líquidos, com 1,8 milhão de pessoas empregadas. Em
terceiro, aparece a eólica, fonte que, pela primeira vez, passou a marca de um
milhão de empregos.
No
Brasil, a indústria de bioenergia é a que mais gera empregos entre as renováveis, com 845
mil postos de trabalho, o que torna o país o empregador líder em
biocombustíveis no mundo.
Sua
indústria eólica também está crescendo rapidamente e já soma 35,8 mil postos
(segundo a contagem de 2014), um aumento de 12% comparado ao ano anterior.
Países que mais empregam em renováveis
|
N° de empregos
|
China
|
3.390.000
|
Brasil
|
934.000
|
Estados
Unidos
|
724.000
|
Índia
|
437.000
|
Alemanha
|
371.000
|
Indonésia
|
223.000
|
Japão
|
218.000
|
França
|
176.000
|
Bangladesh
|
129.000
|
Colômbia
|
97.600
|
Ásia
lidera criação de postos
A
maior parte dos novos empregos no setor de energia renovável está surgindo na
Ásia, onde estão cinco dos 10 países do mundo com mais postos de trabalho
(China, Índia, Indonésia, Japão e Bangladesh).
Com
isso, União Europeia e os Estados Unidos agora representam 25% dos empregos
globais de energia renováveis, em comparação com 31% em 2012.
"A
energia renovável firma-se como um grande empregador global, gerando fortes
benefícios econômicos e sociais em todo o mundo", disse o diretor-geral da
IRENA Adnan Z. Amin em nota.
Esse
aumento está sendo impulsionado, em parte, pelo declínio dos custos de
tecnologia de energia renovável, o que cria mais postos de trabalho em instalação,
operação e manutenção.
Mas,
segundo o executivo, essa expansão também é moldada por mudanças regionais,
realinhamentos da indústria, crescente concorrência e os avanços nas
tecnologias e processos de fabricação. (abril)
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