Biomassa
é o nome dado a qualquer combustível
proveniente de fonte orgânica utilizada para a geração de energia elétrica.
Desta forma, podemos classificar como biomassa, o bagaço da cana-de-açúcar, a
lenha, o lixo urbano ou industrial, carvão, resíduos agrícolas, biogás, etc.
Biomassa
A questão é que de uns tempos para cá, com o aumento
da preocupação relativa ao efeito estufa, o uso da biomassa como forma de obter
energia limpa e barata vem representando um enorme atrativo principalmente para
as indústrias.
Mas, é importante ressaltar que a biomassa não é
necessariamente “a mocinha” da história. A combustão de qualquer material
de origem orgânica produz material particulado, CO2 ou CO e outros
óxidos dependendo do material combustível. A questão é que ultimamente tem se
valorizado a utilização de biomassa proveniente de resíduos urbanos, florestais
e industriais com o fim de diminuir a quantidade de resíduos em aterros (isso
quando existem aterros!), além do que, alguns processos de obtenção de energia
a partir da biomassa não produzem os gases causadores do efeito estufa, ou
produzem uma quantidade bem menor do que os combustíveis fósseis (como o gás
natural).
Gaseificação: conversão do combustível sólido em gás
por meio de reações termoquímicas e em seguida utilização do gás obtido (que
contém basicamente CO, H2, CH4, CO2 e N2)
para obtenção da energia. Este método é bem mais eficiente que a combustão
direta por utilizar um combustível mais puro, além de produzir emissões
atmosféricas mais limpas. O gás obtido a partir deste método pode ser usado em
turbinas a gás ou mesmo em motores de combustão interna, comprovando sua maior
versatilidade.
Pirólise: é a combustão da biomassa (geralmente
lenha) praticamente sem a presença de oxigênio, o que faz com ela se transforme
em carvão que possui duas vezes mais densidade energética que a biomassa original.
A pirólise convencional produz alcatrão e ácido pirolenhoso como resíduos que,
depois de tratamento prévio, podem ser utilizados como óleo combustível. A
desvantagem é que são necessárias cerca de 4 t de biomassa para produzir apenas
1 t de carvão. Outro tipo de pirólise, mais avançada, que usa temperaturas mais
altas gera como produtos um gás rico em hidrogênio e monóxido de carbono (60%)
e apenas 10% de carvão sólido o que a torna comparável a gaseificação.
Digestão anaeróbia: também ocorre na ausência de ar,
porém o processo de decomposição da biomassa é feito por bactérias (biológico)
que ao decompor o material (processo que ocorre normalmente com a biomassa,
porém nesse caso, é acelerado em um biodigestor), produz o biogás composto por
metano e dióxido de carbono que tem um conteúdo energético em torno de 5.500
kcal/m³. É muito usado na conversão de lixo urbano (em aterros) e agrícola em
combustível.
Fermentação: outro processo biológico, mas aqui os
micro-organismos conhecidos como leveduras convertem os açúcares de plantas,
como a cana de açúcar, em álcool (etanol e metanol).
Transesterificação: processo químico que transforma
óleos vegetais em glicerina e uma mistura de ésteres etílicos ou metílicos,
conhecidos como biodiesel. (infoescola)
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