terça-feira, 12 de dezembro de 2017

UNESP economizará R$ 30 milhões com eficiência energética

UNESP pretende economizar R$ 30 milhões com eficiência energética.
Chamada pública da UNESP pretende economizar R$ 30 milhões com eficiência energética e migração para o mercado livre.
A Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo e a UNESP assinaram em 08/11/17, um protocolo de intenções em que a Secretaria dará suporte técnico à contratação de empresa que realizará estudos de viabilidade para a migração dos contratos de energia da Universidade para o mercado livre e medidas de eficiência energética que impactarão na redução do consumo de energia elétrica das 34 unidades distribuídas em 24 municípios do Estado.
Atualmente, a UNESP tem uma despesa anual de R$ 30 milhões com energia elétrica. “A expectativa é que somente com a mudança para o mercado livre a UNESP tenha uma economia de 20% na conta, o que representa cerca de R$ 5 milhões”, explicou o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles.
A UNESP realizará uma chamada pública que definirá a proposta mais vantajosa para a contratação de empresa especializada em serviços de consultoria, assessoria e gestão energética.
O protocolo prevê a estruturação e implantação de modelo de contrato de performance, com remuneração pelos serviços mediante o desempenho alcançado e a editoração de publicações referentes aos resultados das ações.
“Ações como estas são importantes num contexto de fomento de triangulações na qual a universidade e o setor privado fortaleçam o Estado como uma instância empreendedora. As universidades públicas paulistas têm plenas condições de dar retorno à sociedade que a financia na forma de conhecimento acadêmico e de papers publicados em revistas de prestígio nacional e internacional. Elas também contribuem com a geração de riqueza na forma de pesquisas e ações com impacto no PIB. O Estado investe na inteligência das universidades; e isso pode trazer repercussões no setor empresarial, principalmente em São Paulo, que tem um sistema único com a autonomia de três universidades públicas (USP, UNESP e Unicamp), que cobrem 33 cidades paulistas, tendo a FAPESP como amálgama desse conhecimento”, disse o reitor da UNESP, Sandro Roberto Valentini.
Somando todos os campi da universidade, o consumo anual chega a 60 gigawatt-hora (GWh). “A UNESP poderá alcançar uma economia anual ainda maior com a aplicação de outras ações como a substituição da iluminação atual por lâmpadas de led, modernização dos equipamentos de refrigeração e a instalação de geradores para os horários de ponta”, explica o subsecretário de Energias Renováveis, Antonio Celso de Abreu Junior.
A Secretaria de Energia e Mineração irá apoiar também o estudo de projetos de geração distribuída a partir de fontes renováveis, como solar fotovoltaica, biogás, biomassa e outras fontes alternativas nos diversos campi da Universidade.

“Gerar economia para as instituições do Estado, aumentar a geração de energia renovável na matriz energética paulista e criar emprego e renda para a população. Essa é a orientação do governador Geraldo Alckmin e objetivo desse projeto”, destacou Meirelles.
Sobre a UNESP

Mantida pelo Governo do Estado de São Paulo, é uma das três universidades públicas de ensino gratuito, ao lado da USP (Universidade de São Paulo) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Criada em 1976, a partir de institutos isolados de ensino superior que existiam em várias regiões do Estado de São Paulo, a UNESP tem 34 unidades em 24 cidades, sendo 22 no Interior; uma na Capital do Estado, São Paulo; e uma no Litoral Paulista, em São Vicente. (ambienteenergia)

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