Itaipu atingiu a marca de 2,5
bilhões de MWh acumulados, o suficiente para abastecer o mundo inteiro por 40
dias.
Em 21/11/2017 a usina de
Itaipu atinge 2,5 bilhões de megawatts-hora (MWh) de energia acumulada desde
que a hidrelétrica entrou em operação, em maio de 1984. Para comemorar esse
feito histórico da usina que mais gera eletricidade no planeta, será realizado
um evento protocolar.
A solenidade marcada para as
15h de 22/11/2017, no hall do Edifício da Produção de Itaipu. A cerimônia deve
contar com a participação do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho
Filho, e do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior – além de
autoridades brasileiras e paraguaias e da diretoria de Itaipu.
Com mais essa marca, a usina
brasileiro-paraguaia, localizada na fronteira entre os dois países, reafirma
seu papel estratégico para atender os mercados do Brasil e do Paraguai. Em
2016, a gigante de concreto e aço rompeu a marca inédita de 100 milhões de MWh
e fechou o ano com o recorde mundial de 103 milhões de MWh. Essa produção
abasteceu 16% do consumo do Brasil e 76% do Paraguai.
Se fosse possível armazenar
toda a produção acumulada de Itaipu, os 2,5 bilhões de MWh seriam suficientes
para abastecer o mundo inteiro por 40 dias; a Europa por 6 meses e 12 dias; a
Alemanha por 4 anos e 5 meses; a França por 5 anos e 5 meses; os Estados Unidos
por 7 meses; e a China por 5 meses e 20 dias. Esses números mostram, também,
quais são os países que mais consomem eletricidade, hoje. A China ultrapassou
os Estados Unidos, que por sua vez consome, sozinho, quase o total de toda a
Europa.
Para o diretor-geral
brasileiro, Luiz Fernando Leone Vianna, os 2,5 bilhões de MWh revelam a
importância da usina não só como produtora de energia, mas também como
propulsora do desenvolvimento regional, a partir de uma energia limpa e renovável.
“Esse recorde também mostra a competência do corpo técnico, do esforço e
comprometimento de cada colaborador da usina, brasileiros e paraguaios, para
essa conquista.”
O diretor-geral paraguaio,
James Spalding, também ressalta o protagonismo dos trabalhadores que
colaboraram para mais este resultado histórico. “Atingir os 2,5 bilhões de MWh
nos dá ainda mais motivos para ficarmos orgulhosos da nossa capacidade de poder
atender com qualidade os nossos mercados consumidores, do Brasil e do Paraguai,
sócios da usina”, diz. “Itaipu reafirma seu papel estratégico nos dois países
com números que traduzem sustentabilidade, energia e responsabilidade social.
Isso só é possível com a dedicação dos nossos empregados.”
Itaipu atinge a marca de 2,5
bilhões de MWh acumulados, o suficiente para abastecer o mundo inteiro por 40
dias.
Em 21/11/17 a usina de Itaipu
atinge 2,5 bilhões de megawatts-hora (MWh) de energia acumulada desde que a
hidrelétrica entrou em operação, em maio de 1984. Para comemorar esse feito
histórico da usina que mais gera eletricidade no planeta, será realizado um
evento protocolar.
A
solenidade foi no hall do Edifício da Produção de Itaipu. A cerimônia contou
com a participação do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, e do
presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior – além de autoridades
brasileiras e paraguaias e da diretoria de Itaipu.
Energia que não para
A inauguração oficial da
usina de Itaipu ocorreu em 5 de novembro de 1982, quando os presidentes do Paraguai
e do Brasil acionaram o mecanismo que levantou as 14 comportas do vertedouro.
Em 05/05/1984 entrou em
operação a primeira das 20 unidades previstas no projeto. Naquele ano, Itaipu
gerou 276,5 mil MWh. As duas últimas máquinas foram inauguradas em 2006 e 2007,
quando a usina passou a operar com capacidade máxima instalada: 14 mil MW.
Desde o primeiro giro, o
movimento das turbinas não parou mais. Em 2016, Itaipu rompeu a marca inédita
de 100 milhões de MWh e fechou o ano com o recorde mundial de 103 milhões de
MWh, suficientes para abastecer 16% do consumo do Brasil e atender ainda 76% do
consumo paraguaio.
Os novos desafios são do
tamanho de Itaipu. Até 2020, a empresa pretende se consolidar como “a geradora
de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores
práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento
sustentável e a integração regional”.
Itaipu
também dá uma importante contribuição para a participação de fontes renováveis
na matriz energética de ambos os países: no Brasil, as renováveis representam
mais de 66% da geração elétrica e, no Paraguai, equivale a praticamente 100%.
Ponto estratégico
Em certo ponto do Rio Paraná,
a força da correnteza provocava um ruído quando a água atingia as pequenas
rochas que rompiam o seu curso. Os povos indígenas, habitantes da região,
chamavam aquela ilha de Itaipu – ou, em tradução livre do guarani, “a pedra que
canta”.
Foi neste local, na fronteira
entre o Brasil e o Paraguai, coração da América do Sul, que trabalhadores dos
dois países construiriam a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de
energia.
Itaipu é resultado de vários
desafios. O primeiro foi diplomático: a obra solucionou um antigo impasse que
envolvia a posse de terras na região de Salto de Sete Quedas. Uma disputa de
fronteira que perdurava desde o século XVIII.
O
outro desafio foi de engenharia: até então, meados dos anos 1970, nunca uma
obra de igual magnitude havia sido erguida no mundo. O volume de concreto usado
na construção (12,7 milhões de m³), por exemplo, seria suficiente para levantar
210 estádios de futebol como o Maracanã, no Rio de Janeiro.
O desafio humano não foi
menor. No auge da construção da barragem, 40 mil trabalhadores movimentavam o
canteiro de obras. Brasileiros e paraguaios que se instalaram na região e
transformaram as duas margens. (ambienteenergia)
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