segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Como escolher uma lâmpada LED?

O que é um LED? 
Não, não é chumbo em inglês, nem um grande conjunto de Rock dos anos 70.
Por definição, LED é um diodo (chip) emissor de luz (LED = Light Emitting Diode), quando estimulado eletricamente.
Não tem nada a ver com o LASER – que é uma luz monocromática. O LED consiste numa banda espectral estreita.
Circuito LED
Quando surgiu o LED?
Inventado por Nick Holonyac, em 1963 (já faz um tempinho, não?). No início, só era usado como “sinal”, em rádios, televisores e outros equipamentos eletrônicos.
Aos poucos, foram surgindo outras cores (nos anos 60 e 70).
Nos anos 80, obtiveram níveis maiores de intensidade luminosa, sendo aplicado em lâmpadas na indústria automotiva.
No final dos anos 90, surgiu um LED com potência para iluminação, e foi crescendo até os dias de hoje, permitindo a substituição das lâmpadas convencionais.
Quais as vantagens do uso do LED?
• Maior vida útil
• Custos reduzidos: apesar do custo inicial ser ainda maior do que as lâmpadas convencionais, no longo prazo torna-se mais econômico.
• Maior eficiência
• Baixa voltagem de operação: segurança para o operador
• Maior resistência: a impactos e vibrações
• Controle da cor: ajuste adequado da “temperatura” da cor.
• Acionamento instantâneo: não há o “delay” das lâmpadas fluorescentes.
• Cores vivas e saturadas: torna as cores mais vibrantes.
• Ecologicamente correto: não utiliza mercúrio.
• Ausência de emissão ultravioleta: como ocorre nas luzes fluorescentes
• Ausência de emissão infravermelha: feixe luminoso frio.
• Dimerização: permite controle de intensidade de 0 a 100%.
• Efeito “flash”: permite o acendimento e o apagamento rápidos, sem detrimento de sua vida útil.
Qual a diferença entre LÚMENS e WATTS?
• LÚMEN (lm): é a quantidade de luz emitida por uma lâmpada – também chamado de “Fluxo Luminoso”. Quanto maior, mais luz é emitida pela lâmpada.
• WATT(w): referente ao consumo de energia – ou potência. Antigamente chamado de “Velas”. Não se refere somente à emissão de luz (um chuveiro também apresenta seus Watts de consumo e não emite luz).
Apesar de conceitos diferentes, ambos são importantes na escolha de uma lâmpada LED: busca-se a melhor iluminação com o menor consumo (mais Lúmens e menos Watts).
Podemos calcular a EFICIÊNCIA (ou RENDIMENTO) LUMINOSA, através da expressão (lm/w). Quanto maior esta relação, melhor a lâmpada (talvez você precise fazer a continha, pois nem sempre o rendimento vem expresso no produto).
Como escolher uma lâmpada LED?
• Quantidade de iluminação: baseado no que você já utiliza, há uma tabela de equivalência entre as lâmpadas incandescentes fluorescentes e a LED. Em geral, isso vem expresso na embalagem, mas, para se ter uma ideia, veja a tabela abaixo (os valores podem variar de acordo com o produto):
= 40 watt (incandescente) ≈ 6 watt (LED)
= 60 w ≈ 10 w
= 75 w ≈ 12 w
= 100 w ≈ 18 w
Tipos de Lâmpadas LED
• Voltagem: temos quatro opções de voltagem para os LED = 12 volts – 110 volts – 220 volts – bivolt.
Veja a tensão compatível com o local a ser usada. No Brasil, temos 110v e 220v, em geral. Na dúvida, procure as bivolt.
As de 12 volts são ótimas para instalações em “spots” nos tetos de gesso. Iluminação mais fraca e direcional.
• Conectores: verifique qual o tipo de conector (soquete) você já dispõe em sua casa.
Existem vários tipos diferentes de soquetes. Os mais comuns são: MR16 (ou GU5.3), GU10, E27 e E14.
MR16 ou GU5.3 é usado em “spots”, com lâmpadas dicroicas.
GU10 em luminárias ou lustres.
E27 é o tipo comum de lâmpadas incandescentes.
E14 está presente em lustres e castiçais importados.
Na dúvida, leve a lâmpada antiga para comparar.

Soquetes ou Conectores

• Potência: melhor dizendo, Eficiência. Já discutimos anteriormente, na sessão “Lúmens e Watts”.
• Cor da luz: as lâmpadas LED têm várias tonalidades de cor, em geral descritas como “fria” (branca ou azulada) e “quente” (mais amarelada). Também podem ser encontradas tonalidades neutras (ou naturais) – tom intermediário.
Para ambientes como escritório, banheiro, lavanderia e cozinha, prefira as “frias”.
Em dormitórios e ambientes mais aconchegantes, pode-se utilizar lâmpadas “quentes”.
Lâmpadas LED coloridas são interessantes em ambientes descontraídos e alegres, como áreas para festas, exteriores, “barzinho”, etc.
Há quem as use como “cromoterapia”. Disponíveis nas cores azul, verde, vermelha e laranja.
LED com controle de cores
DICAS: 
Regra geral, 1 watt de LED equivale a 10 watt de lâmpada incandescente.
Para iluminar piscinas e jardins, temos lâmpadas LED adequadas para esse fim, que são resistentes à água e ao calor. Alguns modelos vêm equipados com célula solar (maior economia de energia!).
Fitas de LED
Uma outra modalidade de iluminação LED é a FITA LED. São tiras de LED, disponíveis em várias tonalidades e algumas com variação de cor. As fitas podem ser simples ou com revestimento de silicone (para locais de umidade ou de exposição à água). Podem ser aplicadas em armários, gabinetes de cozinha, prateleiras, atrás de televisores, quadros, escadas, corrimões, corredores, etc.
Aplicações de Fita LED
Aplicações de Fita LED
Bom, agora você já é um PHD (especialista) em LED!
Use sua imaginação e criatividade, e mãos à obra!!! ( resolvavocemesmo)

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