Créditos de Carbono e Energia
Renovável: entenda por que cada vez mais empresas estão investindo nessa
solução.
Seja na compra de energia
gerada por fontes renováveis, seja na aquisição de certificados que podem fazer
a compensação, há opções para todas as organizações
A palavra é estranha mesmo:
“descarbonizar”. Mas o que é isso, afinal? E o que tem a ver com você? O uso de
combustíveis fósseis, seja de carros (gasolina ou óleo diesel), seja nas indústrias
(óleo combustível, gás natural, GLP), gera emissão de dióxido de carbono (CO2)
no meio ambiente, que é um dos gases que provoca o efeito estufa.
Um relatório elaborado pelo
Instituto do Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais mostrou como
os 15 países que mais emitem esses gases, entre eles o Brasil, podem baixar
drasticamente a concentração de dióxido de carbono e demais gases de efeito
estufa em suas atividades até 2050 e ajudar a evitar o aumento da temperatura
do planeta em mais de 2°C, conforme estabelecido pelo acordo da ONU em Paris na
COP 21.
O caminho para um mundo mais
sustentável passa pela “descarbonização”, que significa evitar o uso de
combustíveis fósseis e aumento da eficiência energética em seus processos,
diminuindo sua intensidade de carbono. No caso das empresas, o conceito está
diretamente associado ao desenvolvimento de ações com foco na transição para
uma economia de baixo carbono.
Além de garantir um ambiente
com menores danos de efeitos climáticos extremos (secas, enchentes, furações,
proliferação de doenças etc) para as futuras gerações, empresas que investem em
sustentabilidade têm benefícios imediatos, entre eles, o desenvolvimento da
imagem e a geração de valor agregado para os negócios. Para alcançar o objetivo
de minimizar a pegada de carbono, existem diferentes meios e estratégias que
podem ser adotados.
Compra de créditos de carbono
Compra de créditos de carbono
Créditos de carbono ou
reduções certificadas de emissões (CERs – Certified Emission Reductions) são
certificados emitidos para projetos registrados no âmbito do Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto, estabelecido pela Convenção
do Clima da ONU vigente desde 2005, pela redução das emissões de Gases de
Efeito Estufa (GEE).
O intuito da compra e venda
de créditos é permitir que empresas que ainda não adotam soluções de redução da
emissão possam compensar a produção de dióxido de carbono, estimulando o
desenvolvimento sustentável. As empresas podem comprar créditos de carbono de
projetos que investem em ações para reduzir as emissões de GEE e, com isso,
diminuem seu impacto no aquecimento global e melhoram a imagem por estarem
associadas a ações sustentáveis. Cada crédito adquirido equivale a uma tonelada
de CO2 que deixou de ser emitido.
Para estarem aptos a gerar
créditos de carbono, os projetos precisam estar em concordância com as regras
estabelecidas pelo regulamento deste mecanismo. Com 22 projetos registrados no
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) estabelecido pela ONU no Protocolo de
Kyoto – 12 deles no Brasil – a ENGIE oferece não apenas a venda de crédito de
carbono para zerar as emissões das empresas, mas, também, diferentes soluções
para a descarbonização e aumento da eficiência energética em seus processos,
como o ENGIE-REC.
ENGIE-REC
Uma das formas de investir em
uma efetiva descarbonização é substituir a eletricidade gerada em usinas
térmicas movidas a combustíveis fósseis por fontes renováveis, como a energia
eólica e solar. O ENGIE-REC consiste em contratos de fornecimento de energia
renovável no Mercado Livre de Energia com garantia de origem renovável. Na
prática, significa que grandes entidades industriais ou comerciais têm a
certificação de que a energia consumida é gerada nas usinas eólicas,
hidrelétricas ou solares da ENGIE.
Ao contratar o ENGIE-REC, o
consumo de energia atendido pelo contrato terá a garantia de compra de energia
100% renovável, sem emissão de gases de efeito estufa. Além de estimular a
geração de energia de baixo carbono, o certificado é uma forma de promover as
ações de sustentabilidade socioambiental que envolvem as comunidades onde as
Usinas estão localizadas.
I-REC
Toda energia produzida –
renovável ou não – é direcionada para o Sistema Interligado Nacional (SIN) e
percorre uma rede de transmissão até chegar ao consumidor. Por se tratar de um
sistema interligado, é impossível para uma empresa medir quanto da energia que
consome é renovável. É aí que entra o I-REC.
Na prática, o I-REC é um
certificado que garante que a energia consumida por uma empresa foi gerada a
partir de uma fonte renovável como o sol, vento, água e biomassa. O certificado
é adotado por empresas que querem neutralizar as emissões do Escopo 2, que se
refere à energia que é consumida pela própria empresa. Assim, quando um consumidor
adquire um I-REC, independentemente do fornecedor de uma empresa que possui
usinas que geram energia renovável, ele se apropria, por meio de um
certificado, de uma parcela dessa energia que foi injetada no sistema. Cada
I-REC equivale a 1 MWh de energia elétrica renovável.
Os certificados são uma forma de compensar emissões, estimular a produção de energia renovável e fomentar as ações de responsabilidade socioambiental. As soluções oferecidas pela ENGIE estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU – Organização das Nações Unidas. São 17 ODS que compõem uma agenda global e devem ser implantados até 2030. (canalenergia)
Os certificados são uma forma de compensar emissões, estimular a produção de energia renovável e fomentar as ações de responsabilidade socioambiental. As soluções oferecidas pela ENGIE estão alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU – Organização das Nações Unidas. São 17 ODS que compõem uma agenda global e devem ser implantados até 2030. (canalenergia)