Solar e eólica lideram
leilões globalmente, diz Irena.
Segundo agência, fontes
possuem alta competitividade nos certames.
A energia solar fotovoltaica
e eólica são as protagonistas dos leilões mundiais, garantido a competitividade
dessas modalidades de geração, conforme aponta um estudo lançado esta semana
pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês).
Ainda segundo o estudo, mesmo que, de maneira mais lenta, os preços da solar
mantiveram pelo mundo quedas consecutivas, enquanto a energia eólica onshore
mostrou um preço médio global de leilão um pouco mais alto em 2018 em
comparação com o ano anterior.
Saiba mais: Usina Solar
O estudo ‘Renewable energy
auctions: status and trends beyond price’ (ou leilões de energia renovável:
status e tendências além do preço) destaca que, à medida que o setor de energia
renovável amadurece, as políticas devem ser adaptadas para refletir as mudanças
nas condições do mercado. O preço competitivo é ponto principal para a
popularidade dessas fontes de energia limpa.
Dessa forma, segundo o
estudo, os formuladores de políticas buscam adquirir nos leilões de energia com
base em fontes de energia renovável, o menor preço e cumprir objetivos socioeconômicos
em seus países.
Mas segundo o Irena, além do
preço atrativo, a combinação desses leilões com políticas financeiras,
industriais, trabalhistas e educacionais pode contribuir para o cumprimento de
objetivos socioeconômicos mais amplos, apoiando uma transição energética justa
e inclusiva.
O foco da publicação gira em
torno de como realizar leilões para atingir objetivos que vão além de preços
competitivos. Segundo a entidade, além de adquirir energia pelo menor valor, se
os certamos forem projetados de formas inovadoras poderão ajudar a alcançar
objetivos nacionais específicos, como aumentar a energia solar e eólica,
integrar participações mais altas dessas fontes na rede, garantir maior
participação de comunidades, pequenas empresas ou novos entrantes no mercado e
maximizar os benefícios das fontes, incluindo a criação de empregos.
O Brasil também colaborou com
o estudo, com o apoio de Luiz Barroso, Gabriel Cunha, João Pedro, Ana Beatriz
Carvalho Werlang, Juliana Xavier e Bernardo Bezerra, da consultoria PSR. Apesar
disso, o país ainda está em processo de adesão para se tornar membro efetivo da
associação.
Irena disponibiliza relatório
em download gratuito: https://irena.org/-/media/Files/IRENA/Agency/Publication/2019/Dec/IRENA_RE-Auctions_Status-and-trends_2019.pdf.
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