terça-feira, 28 de abril de 2020

Solar e eólica lideram leilões globalmente

Solar e eólica lideram leilões globalmente, diz Irena.
Segundo agência, fontes possuem alta competitividade nos certames.
A energia solar fotovoltaica e eólica são as protagonistas dos leilões mundiais, garantido a competitividade dessas modalidades de geração, conforme aponta um estudo lançado esta semana pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês). Ainda segundo o estudo, mesmo que, de maneira mais lenta, os preços da solar mantiveram pelo mundo quedas consecutivas, enquanto a energia eólica onshore mostrou um preço médio global de leilão um pouco mais alto em 2018 em comparação com o ano anterior.
Saiba mais: Usina Solar
O estudo ‘Renewable energy auctions: status and trends beyond price’ (ou leilões de energia renovável: status e tendências além do preço) destaca que, à medida que o setor de energia renovável amadurece, as políticas devem ser adaptadas para refletir as mudanças nas condições do mercado. O preço competitivo é ponto principal para a popularidade dessas fontes de energia limpa.
Dessa forma, segundo o estudo, os formuladores de políticas buscam adquirir nos leilões de energia com base em fontes de energia renovável, o menor preço e cumprir objetivos socioeconômicos em seus países.
Mas segundo o Irena, além do preço atrativo, a combinação desses leilões com políticas financeiras, industriais, trabalhistas e educacionais pode contribuir para o cumprimento de objetivos socioeconômicos mais amplos, apoiando uma transição energética justa e inclusiva.
O foco da publicação gira em torno de como realizar leilões para atingir objetivos que vão além de preços competitivos. Segundo a entidade, além de adquirir energia pelo menor valor, se os certamos forem projetados de formas inovadoras poderão ajudar a alcançar objetivos nacionais específicos, como aumentar a energia solar e eólica, integrar participações mais altas dessas fontes na rede, garantir maior participação de comunidades, pequenas empresas ou novos entrantes no mercado e maximizar os benefícios das fontes, incluindo a criação de empregos.
O Brasil também colaborou com o estudo, com o apoio de Luiz Barroso, Gabriel Cunha, João Pedro, Ana Beatriz Carvalho Werlang, Juliana Xavier e Bernardo Bezerra, da consultoria PSR. Apesar disso, o país ainda está em processo de adesão para se tornar membro efetivo da associação.

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