terça-feira, 14 de abril de 2020

Energia solar levará eletricidade para áreas remotas da Amazônia

Programa de energia solar do governo levará eletricidade para áreas remotas da Amazônia.
Decreto foi assinado pelo presidente, Jair Bolsonaro, no início de fevereiro e projeto atenderá cerca de 70 mil famílias.
O decreto para o projeto ‘Mais Luz para a Amazônia’ foi assinado pelo presidente da República Jair Messias Bolsonaro, no dia 6 de fevereiro. A iniciativa levará energia elétrica para as localidades remotas amazônicas que ainda não dispõem de eletricidade. A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). A energia solar é uma alternativa, segundo o texto proposto, pelo fato de a maioria das áreas do estado serem de difícil acesso.
A iniciativa beneficiará 70 mil famílias que vivem em áreas isoladas em estados da Amazônia Legal, incluindo, também, assentamentos rurais, comunidades indígenas e territórios quilombolas.
Segundo a publicação no DOU, a princípio, a proposta terá vigência até 2022, com a possibilidade de prorrogação até a conclusão da universalização dos serviços de eletricidade nessas regiões.
Com o decreto assinado, as distribuidoras serão comunicadas e farão o cadastramento dessas pessoas residentes nas regiões remotas. “Na sequência, vamos realizar os contratos e iniciaremos as obras o mais rápido possível”, disse o Coordenador Geral de Desenvolvimento de Políticas Sociais do MME, Paulo Cerqueira.
“O que pode parecer simples para a gente, como acender uma lâmpada ao se levantar à noite, poder tomar um copo de água gelada ou assistir televisão após um longo dia de trabalho passarão a fazer parte da vida dessas pessoas. De imediato, as pessoas terão mais conforto em suas casas e em suas vidas. Em seguida, virão os benefícios com educação, segurança e saúde. E tudo isso junto, com certeza, levará essas comunidades para um novo patamar de satisfação, contribuindo de forma bastante positiva para a melhoria das suas atividades e até mesmo para o desenvolvimento de novas”, afirmou o coordenador.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, para se chegar a algumas localidades, pode se levar até 14 dias, partindo de Manaus (AM), e a chegada da eletricidade irá diminuir a vulnerabilidade social e econômica, fortalecendo o exercício da cidadania, o bem-estar e a dignidade para a vida dessas pessoas.
“São famílias que moram distantes das redes elétricas. Por causa das condições geográficas e ambientais dessas regiões, não temos condições técnicas ou econômicas para estender as redes até essas localidades. O Programa irá utilizar os mais recentes avanços da geração de energia elétrica, inclusive fonte solar, instalando sistemas individuais ou coletivos pelas distribuidoras locais, que serão responsáveis pela operação e manutenção desses sistemas, garantindo assim a geração contínua de energia para os novos consumidores”, explicou o Secretário-adjunto de Energia Elétrica, Domingos Andreatta.
Famílias residentes em área de conservação, além de escolas e postos de saúde, também terão atendimento com prioridade. Ainda segundo a publicação no DOU, o programa será custeado pela CDE (Conta de Desenvolvimento econômico).
O presidente Jair Bolsonaro criou recentemente o Conselho a Amazônia, que será comandado pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão. (portalsolar)

Nenhum comentário: