Programa de energia solar do
governo levará eletricidade para áreas remotas da Amazônia.
Decreto foi assinado pelo presidente, Jair
Bolsonaro, no início de fevereiro e projeto atenderá cerca de 70 mil famílias.
O
decreto para o projeto ‘Mais Luz para a Amazônia’ foi assinado pelo presidente
da República Jair Messias Bolsonaro, no dia 6 de fevereiro. A iniciativa levará
energia elétrica para as localidades remotas amazônicas que ainda não dispõem
de eletricidade. A informação foi publicada no Diário Oficial da União
(DOU). A energia solar é uma alternativa, segundo o texto proposto, pelo fato de a
maioria das áreas do estado serem de difícil acesso.
A
iniciativa beneficiará 70 mil famílias que vivem em áreas isoladas em estados
da Amazônia Legal, incluindo, também, assentamentos rurais, comunidades
indígenas e territórios quilombolas.
Segundo
a publicação no DOU, a princípio, a proposta terá vigência até 2022, com a possibilidade
de prorrogação até a conclusão da universalização dos serviços de eletricidade
nessas regiões.
Com
o decreto assinado, as distribuidoras serão comunicadas e farão o cadastramento
dessas pessoas residentes nas regiões remotas. “Na sequência, vamos realizar os
contratos e iniciaremos as obras o mais rápido possível”, disse
o Coordenador Geral de Desenvolvimento de Políticas Sociais do MME, Paulo
Cerqueira.
“O
que pode parecer simples para a gente, como acender uma lâmpada ao se levantar
à noite, poder tomar um copo de água gelada ou assistir televisão após um longo
dia de trabalho passarão a fazer parte da vida dessas pessoas. De imediato, as
pessoas terão mais conforto em suas casas e em suas vidas. Em seguida, virão os
benefícios com educação, segurança e saúde. E tudo isso junto, com certeza,
levará essas comunidades para um novo patamar de satisfação, contribuindo de
forma bastante positiva para a melhoria das suas atividades e até mesmo para o
desenvolvimento de novas”, afirmou o coordenador.
De
acordo com o Ministério de Minas e Energia, para se chegar a algumas
localidades, pode se levar até 14 dias, partindo de Manaus (AM), e a chegada da
eletricidade irá diminuir a vulnerabilidade social e econômica, fortalecendo o
exercício da cidadania, o bem-estar e a dignidade para a vida dessas pessoas.
“São
famílias que moram distantes das redes elétricas. Por causa das condições
geográficas e ambientais dessas regiões, não temos condições técnicas ou
econômicas para estender as redes até essas localidades. O Programa irá
utilizar os mais recentes avanços da geração de energia elétrica, inclusive
fonte solar, instalando sistemas individuais ou coletivos pelas distribuidoras
locais, que serão responsáveis pela operação e manutenção desses sistemas,
garantindo assim a geração contínua de energia para os novos consumidores”,
explicou o Secretário-adjunto de Energia Elétrica, Domingos Andreatta.
Famílias
residentes em área de conservação, além de escolas e postos de saúde, também
terão atendimento com prioridade. Ainda segundo a publicação no DOU, o programa
será custeado pela CDE (Conta de Desenvolvimento econômico).
O
presidente Jair Bolsonaro criou recentemente o Conselho a Amazônia, que será
comandado pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão. (portalsolar)
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