Fonte é a mais buscada por
países e consumidores de todo o mundo.
Nos últimos anos, o uso de placas
de energia solar para geração elétrica cresceu de forma notável em todo o
mundo.
Segundo os dados da Agência
Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês), a capacidade
mundial instalada saltou de 22 Gigawatts (GW) em 2009, para 480 GW em 2018.
Somente este ano, novos 142
GW de energia solar deverão ser instalados ao redor do mundo, segundo
estimativa da empresa de inteligência de negócios IHS Markit.
No entanto, mais do que a
energia limpa que produzem, a vantagem econômica no uso de placas solares é a
grande força responsável pelo seu rápido crescimento mundial.
Na maioria dos países
desenvolvidos, o custo nivelado da solar fotovoltaica já é mais barato até do
que a produção por combustíveis fósseis, como mostrou um relatório da Bloomberg
New Energy Finance (BNEF).
Junto à necessidade pela
descarbonização de seus setores elétricos, esse fator faz com que mais países
invistam na solar e a fonte segue liderando a expansão de energia mundial nos
últimos anos.
Para os consumidores,
instalar um sistema fotovoltaico significa proteção contra o aumento no preço
da energia e uma economia de até 95% na conta de luz por mais de 25 anos.
São essas vantagens, em
conjunto com a queda de preços e oferta de linhas de financiamento de energia
solar, que levam mais brasileiros a apostarem na tecnologia a cada ano.
Desde 2012, quando a Aneel
(Agência Nacional de Energia Elétrica) promulgou as regras da geração
distribuída, o segmento registra crescimento anual médio de 200% no país.
Hoje, quase 190 mil
consumidores já estão gerando sua própria energia no país, sendo mais de 99%
deles através de telhados solares.
Embora outras tecnologias e
fontes renováveis estejam disponíveis, nenhuma delas oferece a garantia de
redução na conta de luz como os sistemas fotovoltaicos.
De acordo com o mais recente
estudo sobre o mercado solar distribuído feito pela empresa Greener, 92,7% dos
consumidores que instalaram um sistema alegaram a economia como motivo da
compra.
Com os reajustes das tarifas
inflando o preço da energia no Brasil, a previsão é de mais consumidores com
painéis de energia solar para os próximos anos.
Segundo o último plano
decenal de expansão de energia da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), serão
1,3 milhão de consumidores com geração distribuída até 2029. (ecodebate)
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