Mercado mundial de geração
distribuída deverá atingir US$183 bilhões em 2025.
De
acordo com um novo estudo feito pela Global Industry Analysts, o mercado global
de Geração Distribuída (GD) de energia deverá crescer de US$ 61 bilhões em 2017
para mais de US$ 183 bilhões em 2025.
Entre
os principais fatores apontados estão os avanços tecnológicos dos geradores, a
crescente demanda dos consumidores e a consecutiva queda nos preços das
tecnologias, principalmente a de kit energia solar.
No
Brasil, esse segmento teve início em 2012 com a promulgação das regras da Aneel
(Agência Nacional de Energia Elétrica) e, hoje, engloba um público de mais de
181 mil consumidores.
Nesta
modalidade, a energia é gerada próxima ou no próprio ponto de consumo através
de geradores conectados à rede, como os sistemas de energia solar fotovoltaica.
Além
da economia na conta de luz e outras vantagens aos consumidores, a GD também
beneficia o próprio setor elétrico, evitando o uso de linhas de transmissão e
reduzindo as perdas do setor.
Segundo o estudo, as classes de consumo de maior
representatividade no período analisado serão a comercial e residencial, que já
conseguem obter toda sua energia através de painéis solares.
A
própria demanda de energia deverá impulsionar o crescimento da GD mundial, uma
vez que os geradores, alimentados por fontes renováveis, são uma forma de
atender as metas de descarbonização dos países.
Da
mesma forma, o estudo aponta que os incentivos oferecidos por governos de vários
países aos seus segmentos de GD serão cruciais para o crescimento do setor
mundial.
No
Brasil, uma recente tentativa da Aneel de acabar com o subsídio do setor gerou
grande repercussão na mídia, sendo enfim vetada pelo presidente Jair Bolsonaro
no começo deste ano.
O
estudo afirma que a mudança gradual para geração distribuída a partir da
geração centralizada ajudará os mercados dos países a atrair grande receita no
período de previsão.
Somente
no Brasil, a previsão é de 1,3 milhão de consumidores inseridos no segmento de
GD até 2029 e quase R$ 50 bilhões em investimentos ao longo do período.
(ecodebate)
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