Economizar na conta de luz
através de um sistema de energia solar é uma solução que está mais acessível
para os brasileiros este ano.
A informação é baseada nos
dados do último estudo estratégico da empresa Greener sobre o mercado
fotovoltaico brasileiro de geração distribuída, lançado no começo de fevereiro.
Segundo o estudo, os preços
para aquisição da tecnologia para o consumidor final registrados em janeiro de
2020 tiveram redução média de 9,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os responsáveis por esse
barateamento foram os equipamentos do kit de energia solar, que apresentaram
redução média de 6% nos preços em relação a junho de 2019.
A pesquisa foi elaborada de
acordo com as informações de 884 empresas de energia solar entrevistadas no
mercado de geração distribuída.
Com base na média de valores
apresentada, um sistema residencial de pequeno porte, capaz de atender um
consumo de até 300 quilowatts-hora/mês, custa hoje no Brasil cerca de R$12 mil.
O preço é metade do custo
atual do carro popular mais barato no país e um dos motivos que explicam a
rápida popularização dessa tecnologia que possui 25 anos de vida útil.
Com a economia de até 95%
gerada na conta de luz, o consumidor ainda obtém o retorno desse investimento
em pouco tempo, cerca de 3 a 6 anos.
E é justamente a economia nas
faturas que o brasileiro quer, sendo ela a principal motivação de compra da
tecnologia apontada por 92,7% das empresas.
Por outro lado, a maior
objeção registrada ainda é o custo dos sistemas, considerado caro por 31,5% dos
consumidores atendidos pelas empresas analisadas na pesquisa.
A solução para esse impasse
está nas linhas de financiamento de energia solar, forma de pagamento utilizada
por 81% das entrevistadas.
Um dado interessante revelado
pela pesquisa foi o aumento de empresas com foco exclusivo na tecnologia
fotovoltaica, sinal do crescimento de mercado e aumento no faturamento.
De acordo com a mais recente
projeção da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica),
atualmente o Brasil possui 14 mil empresas no segmento de geração distribuída.
Com os preços mais acessíveis
e maior oferta da tecnologia, a associação prevê um salto da capacidade
instalada da tecnologia e cerca de R$16,4 bilhões em investimentos em 2020.
(ecodebate)
Nenhum comentário:
Postar um comentário