Tesla deverá colocar telhados
solares no mercado global este ano.
Anúncio
foi feito por Elon Musk no Twitter, mas ainda não foram especificado em quais
países as telhas serão comercializadas
Em
publicação no Twitter dia 15/02/20 de fevereiro, o CEO e fundador da Tesla,
Elon Musk, anunciou que a tecnologia de telhados solares da companhia deve
chegar ao mercado internacional até o fim de 2020. O produto visa simplificar a
instalação de painéis solares ao combinar os dispositivos com telhas ou
materiais de revestimento em um mesmo objeto.
Musk
ainda não divulgou em que países os telhados solares serão comercializados, mas
afirmou que a produção vai ocorrer na Tesla Gigafactory em Nova York.
Ele
destaca que a tecnologia por ser em formato de telhas, também oferece um visual
mais sofisticado em comparação com os sistemas de painéis convencionais. Apesar
disso, o produto ainda não se encaixou no mercado norte-americano. Após
diversas tentativas, a linha de telhados solares precisou ser retrabalhada e só
conseguiu expandir o nível de distribuição pelos Estados Unidos neste ano.
O
Brasil pode ser um alvo da Tesla. Apesar da incerteza em relação à taxação de
quem gera sua própria energia, por meio da geração distribuída, a fonte vinda
do sol deve ganhar cada vez mais espaço no país.
Segundo
a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a energia
solar no Brasil deve terminar 2020 com uma potência acrescentada de
aproximadamente 4GW entre geração distribuída (GD) e geração centralizada (GC),
gerando cerca de R$ 20 bilhões de novos investimentos no setor. Esse resultado
vai contabilizar mais de 120 mil novos empregos somente neste ano, uma média de
332 novos postos de trabalho por dia.
Ainda
segundo a entidade, o crescimento da fonte solar será impulsionado pela GD (que
é produzida pelos usuários individuais em suas próprias residências e
posteriormente compartilhadas com a rede local) que deverá terminar o ano
triplicando sua potência instalada, responsável por R$ 16,4 bilhões de novos investimentos.
No acumulado até o final de 2020, a GD somará uma potência de 5,4 GW.
A
geração centralizada (composta por projetos de usinas de grande porte),
adicionará 0,6 GW, gerando R$ 3,3 bilhões de novos investimentos. No total
acumulado, a GC deve somar 3,1 GW de potência. (portalsolar)
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