O Brasil deve ser o centro da
nova atividade de demanda de gás natural liquefeito (GNL) na América Latina,
pelo menos na próxima década, de acordo com especialistas que falaram em um
webinar na semana passada organizado pelo Instituto das Américas.
Recentemente a aprovação pela
Câmara dos Deputados do Projeto de lei nº 6.407/2013, que trata do novo marco
legal para o setor de gás natural, foi 1 avanço significativo, que pode
proporcionar 1 novo dinamismo no país. É importante que 1 novo marco legal seja
aprovado o mais breve possível, pois dele depende 1 novo ciclo de investimentos
no setor, tanto do lado da oferta quanto da demanda de gás natural.
Expansão do mercado de gás
natural requer investimento na demanda, destaca BNDES.
O gás natural é 1 dos temas que compõem a agenda estratégica do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento). O banco busca atuar como catalisador do desenvolvimento desse mercado por meio de constante interlocução com agentes de governo e privados, assim como na estruturação de ações que viabilizem a implantação de projetos de longo prazo.
Agentes do mercado têm a expectativa de que decisões para incentivar investimentos no setor de gás natural, considerado um importante combustível de transição para energias menos poluentes.
O Relatório BNDES Gás para o
Desenvolvimento, que o Banco lançou em maio 2020, integra esta pauta e aponta
para uma perspectiva de investimentos, geração de valor, riqueza e empregos no
Brasil.
Gás natural brasileiro pode
ser uma ameaça para o mercado boliviano.
“A abertura do mercado de gás no Brasil pode ser vista como uma ameaça à Bolívia, se Bolívia não fizer nada e deixar que ganhem este mercado o gás da Ásia, o gás da África, por meio do GNL, e inclusive do próprio pré-sal”, diz.
“A Bolívia tem que fazer sua tarefa nos próximos anos. Mudando as instituições e modificando a legislação no país. Abrir oportunidades para os investimentos privados estrangeiros ou nacionais. E ter um diálogo aberto e honesto com Brasil e para ver qual é o futuro e como pode atuar nos curto e longo prazos”, afirma. (clickpetroleoegas)
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