O Morro da Babilônia, na Zona Sul do Rio, vai receber a primeira usina de energia solar em uma favela no Brasil.
O projeto que vai levar energia solar para favelas no Brasil conta a com parceria de empresas do setor, que vão ceder equipamentos e serviços para o funcionamento do sistema.
A luz do sol no Brasil é um
recurso abundante e gratuito. Por iniciativa da ONG Revolusolar, trinta
famílias do Morro da Babilônia, no Leme, zona sul do Rio, serão beneficiadas
com a primeira usina de energia solar em uma favela no Brasil. Raízen, a
gigante produtora de etanol do Brasil, abre vagas para candidatos sem
experiência em busca do primeiro emprego no seu programa Trainee e Estágio
2021.
A RevoluSolar, uma associação
sem fins lucrativos de base comunitária, produz, pesquisa e gerencia energia
renovável nas comunidades do Morro da Babilônia e do Chapéu Mangueira, na Zona
Sul do Rio.
Por meio do trabalho voluntário colaborativo envolvendo eletricistas, empreendedores da favela e a Associação de Moradores da Babilônia e Chapéu Mangueira, a RevoluSolar procura educar os moradores sobre os benefícios das energias renováveis.
ONG já instalou placas fotovoltaicas em hostel e escola no Morro da Babilônia.
Primeira cooperativa de energia
solar do país será instalada no Morro da Babilônia.
Serão 58 placas instaladas no
telhado da Associação de Moradores. A instalação será realizada por
profissionais de elétrica e instalação solar da comunidade, capacitados pela
Revolusolar. O público-alvo do projeto será o segmento dos moradores das
favelas da Babilônia e do Chapéu Mangueira que paga pela energia de forma
regular.
Como
vai funcionar
Quando a usina começar a
gerar eletricidade, os moradores terão suas contas de luz reduzidas pelo uso
dos créditos de energia gerados nas placas solares. Parte das economias obtidas
pelos moradores vai para um Fundo Comunitário, de onde sairá a remuneração para
os(as) trabalhadores(as) locais. Este Fundo também contribuirá para o
financiamento de novas instalações, levando o benefício da energia solar para
mais famílias da comunidade.
O projeto conta ainda com parceria de empresas de energia solar, que vão ceder equipamentos e serviços para o funcionamento do sistema. Essas empresas são: LONGi Solar (58 placas solares), Goodwe Solar (1 inversor), Canal Solar e Solarize (bolsas em cursos), LocalPower (equipe de instalação) e Pieta (software para homologação).
Interessados podem fazer uma doação a partir de R$ 20 por meio do site benfeitoria.com/revolusolar. O objetivo é alcançar o montante de R$ 100 mil. (clickpetroleoegas)
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