As
cidades de Curitiba e Rio de Janeiro estudam o uso da energia solar em aterros
sanitários desativados e, no caso de Curitiba, também em terminais de ônibus.
Embora esses projetos sejam mais comuns na Europa e na América do Norte, estes
serão os primeiros casos na América Latina, um avanço importante que tanto a
CFF quanto a Absolar esperam compartilhar e disseminar para outros municípios
no Brasil e na região.
A
Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e a C40 Cities
Finance Facility (CFF) assinaram um Memorando de Entendimento para colaborar
com os projetos, informou a associação em nota a imprensa divulgada em
22/10/20.
O CFF, uma parceria com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ), apoia cidades por meio de suporte técnico e financeiro para a entrega de ações climáticas ambiciosas. Na fase atual, o CFF tem apoiado o Rio de Janeiro e Curitiba em projetos inovadores de energia solar.
Essa parceria permitirá que a Absolar e o CFF combinem suas experiências e capacidades para apoiar os municípios brasileiros não apenas na preparação de projetos solares fotovoltaicos, mas também na formulação de mecanismos de política para facilitar o uso público e privado da energia solar. As duas organizações também organizarão eventos e workshops sobre o tema.
“Estamos
muito motivados a cooperar com a C40 e a GIZ no desenvolvimento de novos programas
e iniciativas fotovoltaicas para permitir que municípios, empresas e cidadãos
usem essa tecnologia renovável competitiva para reduzir custos, criar novas
oportunidades e apoiar metas de sustentabilidade. A energia solar é
definitivamente parte da solução para enfrentar os desafios locais e globais
das mudanças climáticas e uma ferramenta estratégica para municípios do Brasil
e de outros países”, disse Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar
Manuel Olivera, diretor regional do C40 para a América Latina destacou que esta cooperação “é um passo importante para fomentar energias limpas e renováveis em cidades de todo o Brasil e apoiá-las no cumprimento dos objetivos do Acordo de Paris e reduzir as emissões de gases de efeito estufa ao mesmo tempo em que melhora a segurança energética, gerando importantes economia e criação de novos empregos verdes”.
Günther Wehenpohl, diretor do projeto da GIZ no Brasil acrescentou que os municípios são os principais beneficiários deste MoU. A GIZ, por mandato do governo alemão, já trabalha com os municípios, apoiando-os no desenvolvimento de uma agenda sustentável para infraestruturas urbanas. Com esta cooperação iremos mais longe no impacto positivo ajudando os municípios a aderirem à revolução solar. (canalenergia)
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