Já
os veículos a diesel recuaram em setembro, respondendo por 24,8% de
participação. Segundo a Jato, a tendência é que este cenário se agrave nos próximos
anos. Há uma década, os veículos a diesel detinham 50% das vendas enquanto os
eletrificados somavam só 1%.
Importante
dizer que os elétricos e híbridos possuem variações. Há o elétrico puro (EV),
movido apenas por eletricidade; o Híbrido Plug-In (PHEV), que oferece autonomia
elétrica e pode ser recarregado em tomadas; o híbrido completo (Full Hybrid),
como o Toyota Corolla; e o híbrido leve (Mild Hybrid), que usa bateria de 48
Volts.
Além da questão ecológica, os benefícios governamentais para carros elétricos e híbridos são outro estimulante. Vários países da região concedem bônus e isenções fiscais. Isso acaba por abater o custo desses modelos, que ficam mais acessíveis.
Há ainda incentivos que permitem circulação mais ampla dos elétricos e híbridos; especialmente nos grandes centros. A exemplo de cidades como Londres e Paris, São Paulo não tem rodízio para esse tipo de veículo.
Para
Felipe Munhoz, especialista da Jato Dynamics, a transição dos carros a
combustão para os elétricos e eletrificados está tomando forma. “Apesar de
amparados por fortes políticas de incentivo, os motoristas estão mostrando que
estão cada vez mais familiarizados com as novas fontes de alimentação”,
explica.
Disputa
entre as marcas
Com o avanço dos carros eletrificados, cresce também a briga entre as fabricantes. A Toyota é líder absoluta entre os híbridos, perseguida pela Volkswagen, que emplacou 40.300 modelos em setembro. Entre os híbridos do tipo plug-in, a Mercedes-Benz puxa as vendas. E Tesla é soberana na categoria dos puramente elétricos.
Participação por tipo de combustível veicular na Europa 2020
Participação
por tipo de combustível na Europa:
Gasolina:
47%
Diesel:
25%
Eletrificados
(EV + PHEV + FH + MH): 25%
Veículos a gás natural e metano: 3% (biodieselbr)
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