A indicação de Saboia foi
confirmada pelo Plenário do Senado na noite desta terça (20). Ele só deve tomar
posse, contudo, depois de 23 de dezembro, quando terminaria o mandato do
ex-diretor-geral Décio Oddone, que renunciou ao cargo em março.
Saboia afirmou como importante a retomada dos leilões de petróleo e gás no país, no governo de Michel Temer. “Nesse sentido, foi muito bem-vinda a retomada dos leilões a partir de 2017, como também a rodada de partilha e do excedente da cessão onerosa e a oferta permanente”, disse.
Ele ainda defendeu o RenovaBio como programa capaz de promover a expansão dos biocombustíveis na matriz energética brasileira, garantindo a regularidade do abastecimento, e induzir ganhos de eficiência energética e redução da emissão de gases de efeito estufa na produção, comercialização.
“Segundo a Agência
Internacional de Energia, em 2019 foi observada uma estabilização nas emissões
globais de CO2, o que é bom. Essa agência estimou também que essa
estabilização se deveu à mudança da matriz energética dos países desenvolvidos
pela expansão principalmente de fontes de energia renováveis”, disse durante
sua sabatina na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado.
Custo regulatório
O novo diretor-geral da ANP enxerga a redução do custo regulatório impresso com a oferta permanente como um fator de aumento da atratividade das áreas exploratórias no país. Defendeu a simplificação regulatória para que empresas tenham interesse em cada um dos segmentos do upstream nacional, seja no pré-sal, em águas rasas ou terra.
O segundo ciclo da oferta permanente já foi iniciado e terá leilão em 03/12/2020. Os setores que estarão disponíveis para leilão, a partir das nominações de áreas feitas pelas empresas, serão divulgados pela agência em 03/11/2020. Até o momento a ANP tem 63 empresas inscritas para participar da oferta permanente, entre majors, independentes e empresas de pequeno porte.
Ele também afirmou que a
Petrobras deverá continuar atuando como um player importante em todo o setor
petróleo brasileiro. “Não imagino um cenário em que a Petrobras deixe de ser um
ator importante na atividade de exploração e produção no Brasil”, defendeu o
novo diretor-geral da ANP. (biodieselbr)
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