• Fundada pela 99, união vai
impulsionar produção, adoção e infraestrutura para veículos sustentáveis.
• Entre as empresas aliadas
estão CAOA Chery, Ipiranga, Movida, Raízen, Tupinambá Energia, Unidas e Zletric.
• Com pacto, 99 visa aumentar
participação de elétricos para 10% das vendas, criar 10 mil pontos de
carregamento e chegar a 100% da frota do app até 2030.
9 empresas do setor de
mobilidade urbana estão se unindo para lançar uma coalizão que pretende
democratizar os carros elétricos no Brasil. Chamada Aliança pela Mobilidade
Sustentável, a iniciativa é liderada pela 99 e visa impulsionar a
infraestrutura para veículos sustentáveis no país. Entre as empresas aliadas, estão
CAOA Chery, Ipiranga, Movida, Raízen, Tupinambá Energia, Unidas e Zletric. As
principais metas da 99 com a parceria são: aumentar a participação de carros
elétricos para 10% das vendas, criar 10 mil estações públicas de carregamento e
ter 100% da frota do app até 2030.
De acordo com os membros da
aliança, o objetivo é que veículos de matriz energética mais limpa sejam
acessíveis aos motoristas parceiros da 99, em termos financeiros e de
infraestrutura. A missão da parceria contribuir para o desenvolvimento do
futuro do transporte urbano tornando as cidades mais verdes e seguras, e se
inspira em dois dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações
Unidas:
• Garantir o acesso a fontes de
energia limpas e acessíveis (item 7);
• Tornar as cidades e comunidades mais inclusivas e sustentáveis (Item 11).
Para viabilizar o modelo no país, a aliança mira discutir formas para impulsionar toda a infraestrutura necessária à eletrificação da frota brasileira: criando postos públicos de recarga, diminuindo as barreiras para a aquisição de carros elétricos, facilitando seu aluguel entre motoristas de aplicativo, fornecendo apoio às montadoras e às outras empresas da cadeia, como fornecedores de peças para esses veículos, além do monitoramento da recepção pelo público.
“A adoção de carros elétricos
subiu 100% em um ano. Esses automóveis possuem menos impacto ambiental,
preservam a saúde das pessoas e também reduzem custos com combustível em até
75%, mas ainda são muito mais caros do que os convencionais”, diz Thiago
Hipólito, diretor do DriverLAb da 99. “Construímos a aliança para deixar esses
modelos mais acessíveis para os motoristas e para as pessoas que mais precisam
deles.”
A parceria é mais uma ação construída por meio do DriverLAB, centro de inovações da 99 que é 100% focado nos motoristas parceiros. Anunciado em 15/03/22 com investimento previsto de R$250 milhões nos próximos 3 anos, sendo R$100 milhões em 2022, o objetivo do DriverLAB é proporcionar mais bem-estar aos motoristas parceiros, com soluções de cuidado que ampliam seus ganhos, diminuem seus custos e promovem mais acesso a serviços.
Para alcançar compromissos e fornecer benefícios de longo prazo, por meio da aliança, a 99 tem uma série de metas para os próximos anos:
•Aumentar a participação dos veículos elétricos entre carros novos
para 10% das vendas até 2025 (hoje o índice é de 2%);
•Criar 10 mil estações públicas de carregamento em todo o Brasil
até 2025 (atualmente existem cerca de 1.500);
•Lançar, no mínimo, 300 automóveis elétricos da 99 ainda esse ano,
com objetivo de chegar a 10 mil até 2025 e 100% da frota até 2030;
•Chegar à emissão zero de carbono pela 99 até 2030 (hoje, 48% das
emissões de CO2 são do setor de transporte no Brasil);
•Adotar a cidade de São Paulo como polo pioneiro para implementação de programas a fim de inspirar outras regiões do país.
Compromisso com um futuro sustentável
Segundo Hipólito, da 99, o fato
de o aplicativo ter 750 mil motoristas parceiros em atuação fornece grande escala
para incentivar a demanda por carros elétricos e negociar melhores margens de
custos de produção: “a gente é capaz de girar toda a indústria e favorecer o
consumidor, seja ele condutor de app ou não”.
A ideia é unir a indústria —
incluindo setores de abastecimento, manufatura, locação e transporte por
aplicativo — para combinar especialidades de diferentes mercados e alavancar o
desenvolvimento de todo o ecossistema. Por exemplo, assim como os motoristas de
aplicativo dependem das montadoras e locadoras para conseguir veículos, os
automóveis dependem de combustível — é um ciclo.
Temos experiência no mercado
chinês, onde operamos mais de 30% de todas as estações de carregamento públicas
por uma rede de parcerias. Esse conhecimento é vital para planejar a
infraestrutura no Brasil”, afirma Hipolito.
Aliança pretende envolver cada
vez mais parceiros ao longo do tempo, incluindo a iniciativa privada, o poder
público e o 3º setor.
Veja o infográfico abaixo:
(folhadocerrado)
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