O benefício é concedido por
meio de bonificações geradas sobre o ICMS (Imposto sobre a Circulação de
Mercadorias e Serviços) pago pelas fabricantes.
Trata-se de uma adaptação do
Pró Veículo, que foi anunciado no fim de setembro. A diferença está nos valores
de partida para ter acesso ao crédito.
Segundo o governo estadual, o
Pró Veículo Verde vai atender empresas que apresentarem investimento a partir
de R$ 15 milhões, enquanto o programa anunciado no ano estipulava um mínimo de
R$ 30 milhões.
Mas há uma distância entre ter
direito a créditos tributários e, de fato, recebê-los. A ANFAVEA (associação
das montadoras) diz que os valores a receber retidos no estado de São Paulo já
somam R$ 5 bilhões e isso se refere apenas às fabricantes de automóveis.
A mudança foi anunciada em
janeiro/21, quando carros zero-quilômetro, que pagavam 12% de ICMS, passaram a
pagar 13,3%. Houve um novo aumento em abril, quando a alíquota foi reajustada
para 14,5%.
O governo revisou parcialmente
os valores em fevereiro, reduzindo a tributação sobre veículos usados e também
sobre modelos novos eletrificados.
A Toyota já produz carros
híbridos em São Paulo. Os modelos Corolla e Corolla Cross são feitos,
respectivamente, em Indaiatuba e em Sorocaba, no interior do estado.
Em janeiro, a montadora chinesa
Great Wall Motors anunciou que vai montar carros híbridos e elétricos na cidade
de Iracemápolis (interior de São Paulo), na unidade que pertenceu à
Mercedes-Benz.
A empresa estima um investimento de R$ 10 bilhões no longo prazo, dividido em ciclos.
A primeira etapa começou em 2021 e vai até 2025, com um valor entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões. (yahoo)
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