Central japonesa de Fukushima admite possível vazamento de
água radioativa
Usina de
Fukushima, após o desastre nuclear – Há dois anos, em 11 de março de 2011, o
mundo soube da tragédia de Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de
grandes proporções, a que se seguiu a explosão de uma usina nuclear com todas
as consequências de um acidente nuclear: a difusão de radioatividade, que
permanecerá ativa durante anos, ameaçando muitas gerações.
A operadora da
central nuclear japonesa de Fukushima informou em 07/04/12 sobre uma possível
fuga de água contaminada, a partir de um tanque de armazenamento, naquele que é
o mais recente de uma série de problemas. O anúncio da Tokyo Electric Power
(Tepco) surgiu um dia depois de a empresa ter dito que podem ter sido
derramadas até 120 toneladas de água contaminada de um dos sete reservatórios
subterrâneos da central, apesar de ter ressalvado que era pouco provável que a
água fluísse para o mar.
A água armazenada nos
tanques é utilizada no processo de refrigeração dos reatores depois da remoção
do césio radioativo. No entanto, outras substâncias radioativas permanecem. A
Tepco informou ter detectado radioatividade fora do reservatório.
A série de
derramamentos apareceu depois de um dos sistemas de refrigeração ter sofrido
uma avaria em 05/04, a segunda no intervalo de semanas, colocando em
evidência a vulnerabilidade da central. A central nuclear de Fukushima foi
atingida por um terremoto seguido de tsunami, em 11 de março de 2011, no pior
acidente nuclear desde o de Chernobil (Ucrânia), em 1986. (EcoDebate)
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